segunda-feira, 25 de julho de 2011

Jogar bem igual a quantos pontos?

Valdívia fez bom jogo em sua volta.
(Foto: Caio Amy/Agência Photocamera)


   Sinceramente, eu não esperava começar o post do jogo com o Fluminense com tamanha decepção sofrida no domingo. É claro que o resultado foi adverso, a derrota por 1x0 contra o time carioca, esfacela mais uma crise dentro da academia. A briga da vez se resume ao técnico Luiz Felipe Scolari e a principal torcida organizada do time, Mancha Alviverde.
    Convenhamos que ainda seja muito cedo para se criticar um trabalho que está relativamente no começo. O torcedor palmeirense tem de entender que o time dado ao técnico gaúcho é mediano, e que depende exclusivamente de alguns bons jogadores.
    Contra o Fluminense, Felipão pode contar com seu tão desejado trio de ataque, formado por Kléber'30, Valdivia, e Maikon Leite. Ontem quem deixou a desejar foi Maikon Leite, pouco participativo, não se movimentou, nem desenvolveu seu ponto mais forte, a velocidade.
  O gramado não ajudava, as bolas enfiadas não eram boas, enfim, uma série de fatores ajudaram na exibição apagada do atacante palestrino. Já Valdivia e Kléber'30, foram os principais jogadores da equipe paulista,os dois atletas se movimentaram, buscaram de todas as formas abrir o jogo e clarear um pouco as coisas para o time paulista, mas o gol não veio.
   O problema do time palmeirense se resume a dois fatores óbvios: O primeiro: Nós não temos um lateral esquerdo. Gabriel Silva e Rivaldo não podem vestir a camisa do Palmeiras, podem até ser bons jogadores, mais no Palmeiras não conseguem desenvolver uma sequencia de boas exibições. Gerley, vindo do Caxias, é a solução para os problemas do time paulista, vamos esperar pra ver. O outro problema, e esse é tão antigo quanto o da lateral esquerda, é a falta de peças de reposição para que o técnico possa mudar o esquema do time durante jogo. Se o Palmeiras não consegue resolver o jogo até os 30 min do segundo tempo, Felipão é obrigado à mudar a equipe, já que alguns atletas estão cansados. Jogadores como Dinei, Patrick, Tinga, não podem ser as principais opções de um técnico para mudar uma equipe, Fica complicado tentar mudar o esquema tático de uma equipe dentro de um jogo, e não ter opções para isso, resumindo, isso acaba desgastando toda a engranagem do clube.
   Neste último jogo ficou clara a insatisfação da torcida com alguns jogadores, como Luan e Marcos Assunção. Eu até entendo a torcida protestar e querer sempre o melhor para a equipe, mas todos devemos concordar que hoje, infelizmente, o Palmeiras é refem de alguns jogadores, e os dois citados anteriormente, se tornaram peças fundamentais para o esquema do Palmeiras, então é melhor ir com calma, porque jogador quando quer derrubar, consegue.
   Antes de encerrar o post, gostaria de comentar a fala do Felipão, dizendo que apesar da derrota, o time jogou bem. Felipão, fica complicado o senhor explicar essa situação à uma torcida que viajou cerca de 12 horas para chegar até o RJ para ver seu time perder, de uma forma até certo ponto, vexatória. É claro que jogar bem é importante, ter consistencia tática, mais ainda, porém as vitórias ainda são o principal do futebol, e isso não sou eu quem inventou, é uma regra muito antiga.



Postado por: Guilherme Henrique. 

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