domingo, 30 de outubro de 2011

Na raça e com o coração, Corinthians vira contra o Avaí e toma a ponta do campeonato

  Não foi um grande jogo, candidato ao título o Corinthians teve uma dificuldade que não era esperada para vencer um dos times ameaçados pelo rebaixamento, mas debaixo de chuva, com um jogador a menos, com erros de arbitragem contra, a torcida do Corinthians saiu de alma lavada do Pacaembu, em uma tarde que o Timão retomou a liderança e caminha para o pentacampeonato.
  O alvinegro paulista não jogou bem, ansioso e com pressa o time errou muito no ataque, com a forte chuva que caiu em São Paulo, atrás do placar, com um a menos, a torcida corinthiana fez sua parte, empurrou, gritou e ajudou o Timão a virar o difícil jogo contra o Avaí.
   Na partida, o Corinthians começou em um ritmo frenético, marcando em cima, com um ritmo forte e intenso, o Corinthians corria e corria até demais, assim com um aparente nervosismo o time errava passes no ataque, cruzava bolas erradas e não chutava ao gol avaiano, a chuva caía e para espantar o frio a torcida gritava sem parar e o time corria desordenadamente sem criar uma única chance.
Emerson - Corinthians x Avaí (Foto: Tom Dib)
Emerson mudou a partida e fez o gol de empate. Foto: Tom Dib
  Aos 12min, na primeira chegada do Avaí saiu o gol, Lincoln levantou na área para William impedido e  de costas para o gol ajeitar para Robinho que chegou batendo de primeira, o chute rasteiro e cruzado entrou no cantinho esquerdo de Julio Cesar. O Timão sentiu o gol, e continuava errando no ataque, Danilo, Paulinho e os laterais não se entendiam e sem aproximação com Willian e Liedson o Timão na encontrava-se em campo. O Avaí quase fez o segundo gol quando em escanteio William subiu e cabeceou por cima do gol de Julio Cesar.
  Jorge Henrique mal outra vez, saiu aos 20 min da etapa inicial, Emerson Sheik voltando de contusão depois de um mês parado, tinha previsão médica de jogar somente 30 minutos, mas mostrando vontade Emerson jogou quase o jogo todo e com muita vontade e velocidade, o camisa 11 mudou a partida para o Timão no 2° tempo. Por que no 1° nada dava certo. Danilo tentava armar as jogadas e em rara chance foi ao fundo e cruzou para Fábio Santos chegar batendo, porém o chute foi fraco nas mãos do goleiro. Pouco depois, Sheik recebeu na meia lua e bateu, o chute foi desviado para escanteio, o Corinthians errava em demasia.
  Na 2° etapa, a chuva deu uma trégua no início, o Corinthians tinha em Emerson e Willian as principais peças ofensivas, Liedson e Danilo estavam mal. O árbitro que já não tinha assinalado impedimento no gol do Avaí errou novamente ao expulsar Leandro Castán que se embolou com Lincoln que caiu no chão, o juiz achou que Lincoln partiria para o gol e Castán último homem derrubou o meia, os dois puxaram-se um ao outro e é difícil dizer quem fez a falta e muito distantes do gol, a expulsão foi equivocada, a segunda partida seguinte que o Timão tem um defensor expulso e sai atrás do placar.
  Com a força da arquibancada e com raça e disposição, com uma vontade e guarra, Ralf cobria a defesa e era um gigante em campo, o time esqueceu a tática e jogou com o coração, Willian outro que correu, lutou, o esforçado e raçudo atacante arrancou na ponta direita, avançando e cortando para o meio Willian rolou para Emerson Sheik em posição legal e nas costas da defesa bater firme na saída do goleiro Felipe e empatar o jogo. O Pacaembu explodiu e a pressão aumentou.
  Posteriormente Danilo cruza e a zaga afasta a bola para escanteio. Sheik pega a bola e dá um leve "beijinho" na redonda, bate o córner, a zaga corta e a bola sobe, Felipe sai mal do gol e tromba com Paulo André,a bola sobra para Liedson que cabeceia para o gol, Felipe volta e para o gol e tenta a defesa. só que a bola já estava dentro do gol, a bola ainda fica na boca do gol e quase o zagueiro faz gol contra, o juiz não tem dúvida e dá o gol, o Pacaembu transborda de emoção com a virada alvinegra.
Liedson - Corinthians x Avaí (Foto: Tom Dib)
Liedson depois de muito tempo volta a marcar e dá
a vitória ao Timão. Foto: Tom Dib
  Com a vitória parcial, Tite coloca Wallace e recompõe a defesa, o Avaí vai para cima, tenta, a bola percorre a boca do gol do Corinthians em três cruzamentos sem ninguém fazer o gol, William perde uma oportunidade na pequena área, o Corinthians se fecha, dá bicão, rechaça qualquer chance de empate dos catarinenses, com o empate do Vasco contra o São Paulo, por 0x0, o Timão voltava a liderança do torneio.
  No velho estilo corinthiano o time mosqueteiro vence de virada por 2x1 e com uma vitória a mais e com o mesmo número de pontos do Vasco, o Corinthians retoma a ponta e segue na briga pelo título, na próxima partida contra o América-MG, em Minas Gerais, no próximo domingo, o Corinthians não terá a zaga titular, Castán e Paulo André estão suspensos por expulsão e terceiro amarelo respectivamente.
time do Corinthians com faixa de apoio a Lula (Foto: Carlos Augusto Ferrari / GLOBOESPORTE.COM)
Ao entrar em campo, time mostra apoio ao ex-presidente Lula.
Foto: Carlos Augusto Ferrari/globoesporte.com
  Um detalhe antes da partida foi o apoio da torcida e do time ao ex-presidente Lula que descobriu um tumor cancerígeno na laringe, Lula corinthiano fanático confessou a alguns repórteres ter ficada emocionado com a mensagem positiva.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 1 AVAÍ


Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 30 de outubro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: José Chaves Franco Filho e Rafael da Silva Alves (ambos do RS)
Público: 33.363 pagantes (total de 36.700)
Renda: R$ 1.190.728,00
Cartões amarelos: Paulo André, Willian e Emerson (Corinthians); Cláudio Caçapa, Júnior Urso e Daniel (Avaí)
Cartão vermelho: Leandro Castán (Corinthians)
Gols: CORINTHIANS: Emerson, aos 16, e Liedson, aos 32 minutos do segundo tempo; AVAÍ: Robinho, aos 12 minutos do primeiro tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Welder, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Willian, Liedson (Wallace) e Jorge Henrique (Emerson)
Técnico: Tite

AVAÍ: Felipe; Daniel, Gian, Cláudio Caçapa e Fernandinho; Júnior Urso (Fabiano), Diogo Orlando, Cleverson (Robert), Lincoln e Robinho (Leandrinho); William
Técnico: Toninho Cecílio

postado por Felipe Fernandes





  

Tirem as crianças da sala.

Valdívia expulso após falta em Pierre. (Fonte: Lancenet.com.br)

   O Palmeiras foi até Minas Gerais, proporcionar mais um capítulo de sua crise sem fim neste Brasileirão. O algoz da vez foi o também fraco, Atlético -MG, que tenta fugir desesperadamente da zona de rebaixamento. O time da capital paulista só conseguiu somar nove pontos no segundo turno do Brasileirão, ou seja, só não faz campanhas piores que Cruzeiro e Ceará. Já o time mineiro, trava uma batalha constante contra a zona da degola, e com as derrotas do rival Cruzeiro e Ceará, as chances de sair dessa incômoda situação só aumentaram.
   Os dois times proporcionaram um jogo horrível. O Palmeiras insiste em jogar nas bolas aéreas, mesmo sem o especialista Marcos Assunção em campo. Pelo lado mineiro, dois jogadores poderiam desequilibrar a partida, Daniel Carvalho e André. No entanto, quem mais se destacou no time alvinegro foi o jovem meia Bernard, que aterrorizou o lado direito palmeirense, deixando Cicinho atordoado na hora de fazer a marcação.
   Pelo lado palmeirense, Valdívia e Luan comandavam as ações. O chileno ficou muito preso a marcação do volante Pierre, que ainda pertence ao Palmeiras. Já Luan, tentou algumas jogadas, fez o gol palmeirense, mas ainda erra em situações que deveriam ser resolvidas de forma tranquila, como um domínio de bola, ou num passe de cinco metros.
   O alviverde sofreu dois gols em duas falhas individuais. No primeiro, Neto Berola recebeu sozinho na entrada da área e só teve o trabalho de empurrar na saída do goleiro Deola. O detalhe do gol, está designado ao lateral esquerdo Rivaldo, que ficou parado pedindo impedimento. No segundo tento atleticano, Marcio Araujo errou um passe bobo na lateral direita, e originou o contra ataque do clube mineiro, que resultou no gol de Felipe Soutto.
   O gol do Palmeiras, só veio depois do time estar com dois jogadores a menos. Maikon Leite fez boa jogada pelo lado esquerdo, e cruzou na medida para Luan, que cabeceou bem, para fazer o único gol do alviverde na partida. Valdívia e Maurício Ramos foram os jogadores expulsos no confronto, ambos de forma vexatória, sem se importarem com a equipe e sua situação no campeonato.
   Fato é, o Palmeiras briga para não ser rebaixado, e não se importa muito com a Sul Americana do ano que vem, ou com o seu verdadeiro torcedor. Aliás, o torcedor palmeirense está sendo castigado sem pudor, ao assistir os jogos do time palestrino. Não há o que destacar ou elogiar, todos parecem perdidos, sem perspectiva de melhora. O pior é olhar para o banco e ver Felipão sem reação nenhuma, esperando o jogo acabar, a temporada acabar e por último, porém não menos importante, seu contrato acabar.

Postado por: Guilherme Henrique.

Corinthians arranca empate com um jogador a menos contra o Inter-RS e cai para 2° no Brasileirão

  No jogo contra o Internacional, o Corinthians conseguiu arrancar um importante empate contra os gaúchos, com um jogador a menos desde os 41 min da primeira etapa, já que Alessandro foi expulso infantilmente por dar um carrinho desnecessário em Andrezinho, o juiz foi até "um pouco exagerado" e rígido, mas não pode levar a culpa por um erro de Alessandro. Com um jogador a menos o Timão tece sua estratégia de jogo prejudicada e os jogadores tiveram que se desdobrar para segurar o colorado, o prêmio para o Timão foi o gol de Alex no finalzinho, um golaço que deixa o Corinthians na vice-liderança, mas vivo na briga pelo título.
Alex comandou o Corinthians em campo e foi premiado
 com golaço no finalzinho do jogo. Foto:Edu Andrade/Gazeta Press
  Na partida realizada debaixo de um sol forte, o Corinthians jogou na defensiva boa parte do jogo e no final trouxe um valioso ponto de Porto Alegre. No início o Timão ficou com a posse de bola no ataque, sem deixar o Inter chegar ao ataque, o alvinegro bloqueava o meio de campo e jogava no campo colorado. O jogo era corrido, com o Timão firme na marcação, Liedson esperto, movimentando-se e dando carrinhos, procurando o jogo, Alex comandava as ações ofensivas, a bola passava pelos seus pés.
  Com o decorrer o Inter melhorou e aos 12 min teve grande chance, na tabela entre Oscar, D'Alessandro e Andrezinho, Oscar sozinho recebeu na pequena área e não conseguiu tocar para o gol. Aos 17min, Alex cobrou falta e Paulinho cabeceou fraco no meio do gol.
   A partir daí, o Inter dominou o jogo, Jô perdeu duas grandes chances, primeiro aos 27min, Jô recebeu belo passe e ficou na frente de Julio Cesar, Jô tentou dar um toquinho por cima de Julio que com um leve desvio tirou a bola do gol, a bola ficou viva na pequena área e Fábio Santos tirou quase que em cima da linha. Pouco depois,  Jô recebeu na área e bateu forte , Julio Cesar tirou com o pé mandando a bola para escanteio.
  O Inter era melhor Andrezinho tirou tinta da trave em chute de fora da área. O Corinthians segurava-se e o empate em 0x0 manteve-se no 1° tempo. Alessandro foi expulso e o Inter voltaria no ataque no 2° tempo. Tite colocou Weldinho no lugar de Willian, deste modo, o Corinthians perdeu força ofensiva.
  Na etapa final, com o Corinthians todo atrás, o Inter tentava bolas alçadas, já que com a defesa bem postada, os gaúchos não conseguiam penetrar pelo meio, nem com jogadas trabalhadas. O Corinthians tentava os contra-ataques, em um dos poucos conseguidos, Alex, Liedson e Paulinho tabelaram, o volante cruzou e Danilo cabeceou fraco nas mãos de Muriel.
  Com o excesso de bolas levantadas, o gol dos gaúchos não poderia sair de outro jeito, Kléber cruzou e Nei  sozinho nas costas de Fábio Santos subiu com estilo e deu um belo peixinho, a bola bateu na trave e entrou.  O  gol esfriou o Inter que e contentou-se com o placar magro, cozinhando o jogo e esperando o final da partida. A tática foi por água abaixo com o gol de Alex, que empatou o jogo em cobrança de falta. D'Alessandro fez falta boba na intermediária e foi expulso. Alex disse que Tite pediu para o meia bater para o gol, o camisa 12 bateu forte e com curva a bola entrou no canto de Muriel, golaço de Alex e 1x1 no placar.
  O Corinthians enfrenta na próxima rodada o Avaí no Pacaembu, com casa cheia, Alessandro é o desfalque.  Com o empate o Timão caiu para o 2° lugar, dois pontos atrás do líder Vasco, na próxima rodada para voltar a liderança, o alvinegro de Parque São Jorge precisa vencer o desesperado e quase rebaixado Avaí e torcer por um empate do Vasco que joga contra o São Paulo.

FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 1 X 1 CORINTHIANS

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 23 de outubro de 2011 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Erich Bandeira (Fifa-PE)
Cartões amarelos: Rodrigo Moledo, D'Alessandro, Andrezinho e Nei (Internacional); Paulinho e Liedson (Corinthians)
Cartões vermelhos: D'Alessandro (Internacional); Alessandro (Corinthians)
Gols: INTERNACIONAL: Nei, aos 20 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Alex, aos 43 minutos do segundo tempo

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Juan e Kleber; Guiñazu, Bolatti (João Paulo), Andrezinho (Tinga), Oscar (Ilsinho) e D'Alessandro; Jô
Técnico: Dorival Júnior

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Ralf e Danilo (Edenílson); Willian (Welder), Alex e Liedson (Jorge Henrique)
Técnico: Tite
postado por Felipe Fernandes


domingo, 23 de outubro de 2011

Corinthians sofre, joga mal, ainda assim vence o Cruzeiro e segue na ponta do Campeonato Brasileiro


O líder Corinthians foi a Minas gerais beneficiado dos resultados dos principais concorrentes ao título e manteve-se na ponta da tabela junto com o Vasco, mas com uma vitória mais o Timão segue na frente. Com a vitória diante da Raposa por 1x0, gol de Paulinho, o Timão conseguiu um resultado valioso na competição.
  Na partida o time paulista esteve aquém das expectativas e jogou mal, o time mostrou as velhas deficiências ofensivas, com os laterais sem apoiar o ataque, o time fica previsível quando joga pelo meio do campo, Alex e Danilo ficam sobrecarregados. Alex tentou organizar o time pelo lado alvinegro, Montillo pelo Cruzeiro. 
Liedson em disputa aérea com zagueiro cruzeirense
Liedson retornou a equipe do Timão. O atacante brigou, mas pouco
 produziu em campo. Foto:Agência Lance
  A partida foi movimentada e corrida, sem chances claras de gol e com pouca criatividade o jogo foi fraco tecnicamente, com mais disposição e vontade do que talento, a partida esteve abaixo do que se esperava. As principais chances de ambas as equipes foram em chutes da entrada da área, mas sem grande perigo. As duas equipes assustaram mesmo em cabeçadas defendidas pelos goleiros Fábio pelo Cruzeiro e Julio Cesar pelo Corinthians. Primeiro Paulo André testou e Fábio fez grande defesa mandando para escanteio. Depois em cobrança de escanteio para a raposa, Léo subiu e Julio Cesar fez bela defesa.
   Com a igualdade no primeiro tempo, para a segunda etapa o Cruzeiro tentou sair para o jogo e ficava com a posse de bola, o Corinthians se segurava na defesa e esperava um contragolpe para matar o jogo. Anselmo Ramón, atacante que substituiu Keirrison quase marcou. 
  Pelo lado do Corinthians, Willian esteve muito mal, errava todas as jogadas que tentava, eram erros tolos, passes errados, bolas perdidas com frequência, o atacante estava voltando de contusão e como ajudava na marcação não teve condições físicas de produzir um bom futebol, Liedson isolado no ataque e sem receber a bola era mero espectador do jogo, o Corinthians parecia contentar-se com o empate.
  O treinador Tite decidiu colocar Edenílson no lugar de Willian, aos 20min do 2° tempo em escanteio para o Cruzeiro, Julio Cesar saiu do gol e pegou a bola, Julio acionou Edenílson na lateral esquerda, o volante avançou com a bola e tocou para Alex na ponta direita, Alex invadiu a área com dois marcadores pela frente, o meia  colocou entre as pernas de Léo só que a bola correu muito, Paulinho que acompanhava a jogada de trás aproveitou-se do passe sem querer de Alex e bateu firme e rasteiro no canto esquerdo de Fábio, um belo gol, e o Corinthians abria o placar, 1x0.
Paulinho comemora o único gol da partida
Paulinho bate no peito e comemora gol da vitória do Corinthians. Foto: Agência Lance
  O Corinthians segurava o jogo, o Cruzeiro teve a chance de empatar em pênalti inventado pelo juiz, Montillo atravessando uma fase difícil já que seu filho tinha sido operado na noite anterior e corria risco de vida, o meia fora liberado para viajar para Argentina para ver o filho, mas preferiu ficar e ajudar o time que corre risco de rebaixamento dando um belo exemplo de profissionalismo. Montillo bateu por cima e mandou para os ares a chance de empate.
  O Corinthians se segurou, Julio Cesar ainda fez grande defesa em cabeçada de Wellington Paulista, o Timão  venceu, mas não convenceu, jogou mal e só ganhou por que a Raposa mineira vive péssima fase. Na próxima partida, o Corinthians vai precisar melhorar muito e mostrar melhor futebol se quiser vencer o Internacional em Porto Alegre.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 0 X 1 CORINTHIANS

Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 16/10/2011 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Fabricio Vilarinho da Silva (GO)
Renda/público: R$ 189.185 / 17.004 pagantes
Cartões amarelos: Diego Renan, Marquinhos Paraná, W. Paulista e Charles (CRU); Alessandro e Leandro Castán (COR)

Gols: CORINTHIANS: Paulinho aos 19 minutos do segundo tempo

CRUZEIRO: Fábio, Vitor, Victorino, Léo e Everton (Diego Renan); Fabrício, Marquinhos Paraná, Charles (Elber) e Montillo; Keirrison (Anselmo Ramón, intervalo) e Wellington Paulista. Técnico: Vágner Mancini.
CORINTHIANS: Julio Cesar, Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Ramon (Wallace); Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Willian (Edenilson) e Liedson (Ramírez). Técnico: Tite.

postado por Felipe Fernandes

Em novo vacilo, Corinthians perde do Botafogo e embola campeonato outra vez

  Depois de retornar a liderança do Brasileirão, o time do Corinthians tinha tudo para aumentar a distância na ponta da tabela e rumar a passos largos para a conquista da competição, é mais em se tratando de Campeonato Brasileiro, as coisas não são como parecem, e o Timão acabou derrotado e o campeonato embolou de novo.
  Na partida realizada no estádio do Pacaembu, o Corinthians tentou, correu, lutou, levantou bola na área, chutou a gol, acertou a trave, enfim, fez de tudo, menos os gols, além do mais, não impediu os dois gols do Fogão, assim, a derrota por 2x0, gols de Loco Abreu e Maicosuel evidenciaram as limitações do alvinegro paulista, um time de razoável para bom, sem nenhum craque, apenas um time coletivamente bom, mas que precisa de ajustes para tornar-se campeão.
Faixa da torcida corinthiana em homenagem ao Dia das Crianças
Torcida do Corinthians presta homenagem aos pequenos corinthianos.
 No Dia das Crianças, o Timão foi quem chorou. Foto: Nelson Almeida/UOL
  No jogo contra o Botafogo, o Corinthians teve problemas na criação e com erros na marcação tomou dois gols bobos que podem custar um título como o Brasileiro. O Botafogo foi bem, soube marcar o time do Corinthians, levou perigo nos contra-ataques e ganhou com méritos a partida, já que na sua proposta de jogo foi feliz e voltou para briga do título nacional.
  O Corinthians na partida contra os cariocas deu vinte e sete chutes no gol, desses um foi na trave, em cobrança de falta de Alex, outros chutes foram defendidos pelo goleiro Renan que substituía Jéfferson, Renan fez pelo menos cinco defesas difíceis, que poderiam ter se transformado em gols, mas a noite não era do Corinthians. O Timão ainda levantou 43 vezes a bola na área, porém, todas de maneira precipitada e com nervosismo não soube criar situações para fazer o gol.
  O time paulista sentiu a falta de um centroavante, um homem que incomode os zagueiros adversários, Paulinho esteve muito atrás e não apoiou Alex e Danilo na criação, os meias foram engolidos no meio campo botafoguense. Willian foi bem marcado e Jorge Henrique teve outra pífia atuação ofensiva. Os laterias não foram a válvula de escape do time, com a defesa carioca fechada, as jogadas pela lateral eram uma saída, mas Fábio Santos saiu contundido e Alessandro estivera muito mal, o time não tinha criatividade para furar o bloqueio dos cariocas.
  O torcedor do time paulista não precisa se desesperar, o time do Botafogo é muito bom, e uma derrota como esta não é uma tragédia, mas se tivesse vencido, o time do Corinthians tinha praticamente matado as chances do Botafogo de título, com a derrota o Timão ganhou mais um adversário de peso na briga pelo caneco, essa aliás é a graça do Brasileirão 2011, são vários times na briga, Corinthians, Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense, São Paulo, é um campeonato nivelado por baixo, graças a baixa qualidade técnica, mas com o emparelhamento dos times, é um campeonato envolvente.
Foram 20 escanteios pro Corinthians, contra 1 para o Botafogo, mas a bola não entrou
Corinthians abusou das jogadas aéreas, mas sem efetividade
 foi anulado em  campo. Foto: Nelson Almeida/UOL
  Os gols do Botafogo saíram no primeiro tempo, em escanteio para o Corinthians, a bola ficou dividida entre Jorge Henrique e um zagueiro do Botafogo que ganhou a bola com J. Henrique, em rápido contra-ataque o Botafogo trocou rápidos e envolventes passes até a bola chegar na linha de fundo e Elkeson cruzar na área, Moradei desviou a bola que ficou limpa para Loco Abreu mandar para as redes.
   Pouco depois em cobrança de lateral para o Fogão, Paulinho não acompanhou Maicosuel  que livre na entrada da área bateu, Moradei desviou novamente a bola que parecia ser defensível para Julio Cesar. Com o desvio a bola encobriu Julio deu números finais ao jogo. A vitória só não foi maior por que o bandeira anulou um gol de Marcelo Mattos que estava em posição legal, o bandeira deu impedimento inexistente no lance.
  O treinador do Corinthians Tite colocou Adriano em campo aos 15min do 2° tempo, o Imperador fora de forma tentou ajudar, mas ainda não tem condições. Adriano tentou alguns cabeceios, mas nada de efetivo, o camisa 10 fez o papel de pivô, deixou Paulinho na cara do gol em uma oportunidade, mas o volante bateu em cima do goleiro, definitivamente era uma noite que nada parecia dar certo. O lateral do Fogão, Cortês ainda foi expulso no 2° tempo, mas o Corinthians não soube aproveitar a vantagem numérica.
  Agora o Corinthians volta a campo contra o Cruzeiro, um adversário que tirou a invencibilidade do Corinthians no campeonato e ajudou a desestabilizar a equipe no primeiro turno. O time mineiro está desesperado na briga pelo rebaixamento, e o Timão terá uma partida difícil, mas se quer o título a vitória é obrigação, Liedson deverá retornar ao time depois de três jogos ausentes por contusão.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 2 BOTAFOGO


Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 12 de outubro de 2011 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Erich Bandeira (Fifa-PE) e Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA)
Cartões amarelos: Jorge Henrique (Corinthians); Cortês e Alessandro (Botafogo)
Cartão vermelho: Cortês (Botafogo)
Gols: Loco Abreu, aos 11, e Maicosuel, aos 33 minutos do primeiro tempo
Público: 32.450 pagantes (34.593 total)
Renda: R$ 1.097.396,50

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro (Ramírez), Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos (Welder); Moradei (Adriano), Paulinho, Danilo e Alex; Willian e Jorge Henrique
Técnico: Tite

BOTAFOGO: Renan; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson (Herrera) e Maicosuel (Bruno Tiago); Felipe Menezes (Gustavo) e Loco Abreu
Técnico: Caio Junior


postado por Felipe Fernandes

sábado, 22 de outubro de 2011

Esse não foi anunciado!

Maikon Leite, muita correria, pouco futebol. (Foto: Ag.Estado)

   A fase não é boa, jogadores não correm, Felipão pouco faz e diretoria pensa em 2012. No meio disso tudo, desse turbilhão de informações e crise sem tamanho, fica o torcedor do Palmeiras, avulso, sem saber o que fazer. A derrota perante a boa e organizada equipe do Figueirense em pelo Canindé, mostrou mais uma vez que o elenco palmeirense não está mais afinado com seu comandante, nem com a diretoria, que abertamente, esfacela uma crise e o péssimo relacionamento com o atacante Kleber'30. Se o jogador está certo, eu não sei, mas que ele faz uma falta no comando ataque palmeirense, isso ninguém pode negar. Não pelos gols, já que o atacante vinha de uma crise que já chegavam aos 15 jogos sem marcar, mas a vontade, entrega e carinho para com a camisa palmeirense, isso sim faz falta nos jogadores do atual elenco palmeirense.
   Só para comentar um pouquinho do jogo, o time do Figueirense tem se mostrado uma equipe muito versátil, que vem jogando um bom futebol. A vitima da vez foi o fraco time do Palmeiras, que foi envolvido pelos contra ataques da equipe catarinense, que além disso, tocou a bola com eficiência e soube matar o jogo nas oportunidades que teve.
  Já o time do palestrino mostrou as mesmas falhas de sempre. Gabriel Silva e Rivaldo formam uma dupla digna de um clube de quinta divisão. Não há constrangimento maior para um torcedor , do que ver esses dois jogadores dentro de campo, atuando ao mesmo tempo. O jogo fica ainda pior, ao ver o volante Chico tramando jogadas pelo meio campo. O tiro de misericórdia fica por conta da tristeza, em ver um jogador como Valdívia lutar sozinho contra a defesa adversária, sem que ninguém de opção de passe, ou tenha qualidade suficiente para fazer uma tabela, ou empurrar a bola para dentro do gol. No banco, jogadores como Tinga e Patrick dão o tom do elenco palmeirense, fraco, inexperiente e vulnerável à pressão, que está no auge dentro da academia.
  Ainda faltam sete rodadas para o fim do Brasileirão, o Palmeiras perdeu dos jogos seguidos, e nas duas últimas rodadas, enfrenta São Paulo e Corinthians, duas equipe fortes e que ainda brigam pelo título. Se até lá a equipe alviverde ainda não tiver uma situação bem definida no campeonato, corre sério risco de ser rebaixada para a Série B.
   Penso que Felipão está à espera do fim da temporada para definir sua situação, que eu espero seja de se desligar do time paulista. Porém, caso a situação do clube alviverde se agrave mais na competição, o técnico gaúcho, terá que se desdobrar para reverter a situação dentro do elenco e fazer com que o time volte a jogar um futebol decente, para que ao menos, o rebaixamente seja excluído do vocabulário alviverde.

Ricardo Bueno fez o gol do time palmeirense. (Foto: Ag. Estado.)

Postado por: Guilherme Henrique.

Revés anunciado!

Judas. Será mesmo? (Foto: Ag.Estado)
   O Palmeiras recebeu o Fluminense no estádio do Canindé, para enfim voltar a vencer no Campeonato Brasileiro. Mesmo com o afastamento do jogador Kleber'30, a torcida ainda tinha esperanças de um resultado positivo, já que a equipe contava com a volta do camisa 10, Valdívia. Até os mais desavisados acreditavam que o Palmeiras poderia alcançar alguma coisa, pelo menos um empate. Nem isso foi possível, a derrota por 2x1 mostrou uma equipe facilmente envolvida nas jogadas de contra ataque, e mais, praticamente acabada para o restante do campeonato nacional. Nem mesmo o gol de Valdívia, em cobrança de pênalti, foi capaz de curar alguma ferida no torcedor palmeirense. Nas duas jogadas que resultaram nos gols do time carioca, Fred, o principal jogador da equipe à algum tempo, estava sozinho, livre, pronto para fazer o gol.
  Algo a se destacar também, foi a vontade dos jogadores em campo, no segundo gol, o zagueiro Thiago Heleno parecia estar vestindo uma calça jeans, tamanha sua vontade de correr atrás do adversário e evitar o cruzamento que resultou no gol carioca.
  Para piorar a situação do time paulista, Marcos Assunção está machucado, ou seja, as jogadas já manjadas, porém fatais bolas aéreas, foram extintas do cardápio palmeirense, aniquilando as possibilidades da equipe de se fazer um gol no adversário. A equipe alviverde não consegue criar jogadas de linha de fundo, infiltrações não ocorrem, tabelas e jogadas ensaiadas já foram excluídas do palavreado dos jogadores desse elenco, que a cada rodada se mostra mais fraco e vulnerável.
   Agora se eu fosse o Felipão, começaria a me preocupar com o rebaixamento, já que o time paulista vem em queda livre na competição, enquanto Atlético-MG e Atlético-PR lutam arduamente para se livrar da degola. O time não quer mais o comando do técnico gaúcho, os jogadores não aguentam mais ouvir as instruções de um técnico, que preferiu dar razão à uma facção criminosa, do que ao seu próprio jogador, agredido covardemente na rua. O fato já passou, ficou para trás, mas os resquícios do ocorrido, ainda ecoam no elenco do Palmeiras, que sentiu a ausência do seu principal jogador, Kleber'30.

Valdívia voltou ao time Palmeirense. (Foto: Ag.Estado)

Postado por: Guilherme Henrique.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Santos honra a camisa, marca dois golaços, e vence o Botafogo na linda Vila Belmiro.

                         As dancinhas voltaram na Vila Belmiro, agora com a dupla Neymar e Borges ( santosfc.com.br ).

Um time que mostrou que tem muita qualidade para  vencer. Uma instituição que honra a camisa e não entrega jogos ainda por cima em um estádio que sempre foi marcado pelo futebol honesto e alegre dos meninos da vila.

A partida era importante para ambos os lados sendo de principal importância, para o time botafoguense que caso vencesse, chegaria a liderança do campeonato restando apenas oito rodadas para o encerramento.

Em campo cinco bons jogadores; pelo lado santista, Neymar e Borges, já pelo lado carioca, Loco Abreu, Maiconsuel e Elkeson, deixando claro que seria uma linda partida.

O santos começou melhor criando chances que logo resultariam em gol, aos 16 minutos, quando Neymar recebeu a bola e foi para o ataque, cerca de 4 jogadores botafoguenses o cercaram dentro da área, e o gênio, deus dois lindos cortes no volante Bruno Tiago, que caiu no chão pedindo misericórdia ao melhor do Brasil, aliás o único jogador a dar o combate em Neymar no lance. Depois de deixar o volante adversário no chão, o astro bateu de bico com maestria entre Fábio ferreira e Antônio Carlos, no cantinho de Jefferson, Santos 1x0 e muita festa para o principe da Vila Belmiro.


O gol n]ao abalou a equipe do Botafogo, que como era de se esperar queria jogo, já que a partida era de extrema importância para brigar pelo título, mas acabou dando muitos espaços para o peixe e com Neymar em campo, não pode sobrar espaços e aos 28 minutos, o matador Borges recebeu belo passe de Neymar e girou sobre o zagueiro Fábio Ferreira, ficando com um espaço razoável para mandar uma bomba de pé direito no ângulo do goleiro, Santos 2x0 e muita dancinha que confesso, já sentia saudade porque se tornou marca do peixe.


Foi o 22º gol do artilheiro. Agora, ele se iguala a Serginho Chulapa como o maior goleador santista em uma edição de Brasileirão. Logo após o gol, Borges sentiu uma fisgada na coxa esquerda e foi substituído por Rentería, mas não preocupa pois se trata de um grande desgaste físico com o bom número de jogos.


O Botafogo teria um única chance no final do primeiro tempo, quando Marcelo Mattos dominou de fora da área e chutou forte para uma bela defesa de Rafael.


O segundo tempo seria mais equilibrado ao contrário da primeira etapa em que apenas o Santos atuou em campo.


Na segunda etapa o time carioca antecipou a marcação, chegando mais vezes ao ataque mas com pouco sucesso, devido a boa marcação da defesa santista que sempre falha mas nesta partida se comportou muito bem. Maiconsuel foi muito mal e errava passes com frequência e Elkeson bem marcado pelos volantes santistas, foi desaparecendo e por fim Loco Abreu não conseguia finalizar para o gol porque a bola não chegava ao ataque e lento, buscava a bola no meio de campo, mas sem sucesso.


Com a vitória na mão, o peixe querido começou a tocar bola levando a torcida a gritar o famoso "olé", que foi irritando os jogadores do Botafogo além do mais que Neymar começou a driblar bastante o que humilhava o adversário, que acabaram apelando para a pancada recebendo dois amarelos com o volante Léo que entrou no segundo tempo, e com o lateral Alessandro.


Com a vitória o peixe praticamente abandona qualquer chance de ser rebaixado já que enfrenta o Atlético Paranaense no dia 29 podendo de vez acabar com o sonho dos rivais que sonhos em ver o glorioso na série B o que de fato não deve acontecer neste ano.


Agora o peixe enfrenta o desfalcado Flamengo sem a dupla Thiago Neves e Ronaldinho, ambos suspensos, e também em baixa após perder de goleada para o Universidad de Chile por 4x0 em casa. Já o Botafogo, enfrenta o desesperado Avaí em Florianopólis.


Postado por; Guilherme Sernajoto.

SANTOS 2 X 0 BOTAFOGO
Local:  Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data:  19 de outubro de 2011, quarta-feira
Horário: 20h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Renda: R$ 137.250,00
Público: 5.770 pagantes
Cartões amarelos: Adriano, Danilo, Borges e Arouca (Santos); Bruno Tiago, Léo e Alessandro (Botafogo)
Gols: SANTOS: Neymar, aos 16 e Borges, aos 28 minutos do primeiro tempo
SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Adriano (Ibson), Henrique e Arouca; Alan Kardec, Borges (Renteria) e Neymar.
Técnico: Tata (interino)
BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Caio), Bruno Tiago (Léo), Elkeson (Herrera), Maicosuel e Felipe Menezes; Loco Abreu
Técnico: Caio Junior



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

São Paulo dá vexame em Goiânia e Adílson dá adeus


  Há quem diga que paciência tem limite. E o estopim tricolor diante do trabalho de Adílson Batista chegou ao seu ápice neste domingo. Com uma atuação ridícula no 2º tempo, o Tricolor foi humilhado pelo fraquíssimo Atlético-GO, no Serra Dourada, com vexatórios 3x0, e viu Adílson Batista, enfim, fazer sua última partida à frente do time, exatamente contra o mesmo adversário de sua estreia (quando também não conseguiu vencer).
  O primeiro tempo pôde até ser considerado primoroso, pelos atuais e lastimáveis padrões são-paulinos. A melhor chance foi numa cobrança de falta de Rogério Ceni, aos 21 minutos. Quatro minutos depois, começou a tragédia tricolor no Cerrado. Após cruzamento na área, Gílson mergulhou sem problemas, diante da já costumeira marcação frouxa de Xandão, e abriu o placar para os goianos: 1x0 Atlético. O São Paulo ainda teve duas oportunidades de empatar antes do intervalo. Aos 32, ficou claro que, quando a fase não é boa, nem a sorte ajuda. Após cobrança de falta, Rhodolfo desvia de cabeça e acerta o travessão. No bate-rebate seguinte, Xandão e Luís Fabiano também acertam a trave, antes de a bola morrer nas mãos do goleiro Márcio. Aos 44, Dagoberto puxa contra-ataque e lança Luís Fabiano, que, dentro da área, se atrapalha com a chegada da marcação e pega muito mal na bola, desperdiçando grande oportunidade.
Gílson comemora o início do atropelamento tricolor. (Dragões da Real)
  No 2º tempo, não se viu mais o São Paulo em campo. Tanto que, aos quinze, o Atlético chegou ao segundo gol. Anselmo fez boa jogada com Rafael Cruz, deu um belo drible no estático Wellington e fuzilou, para grande defesa de Rogério Ceni. No rebote, porém a bola nos pés de Felipe que, sozinho na grande área, só bateu forte para marcar: 2x0. Menos de dez minutos depois, Felipe tenta chutar, mas a bola bate no braço de Xandão, e o árbitro marca pênalti. Para sorte do São Paulo, o goleiro-artilheiro do Atlético, Marcio, estava sentindo lesão na coxa, e preferiu não ir para a cobrança, mesmo declarando ter como sonho marcar um gol no seu "mestre" Rogério Ceni que, por sinal, nunca sofreu um gol de outro goleiro. Sendo assim, Anselmo foi para a bola e bateu com perfeição: 3x0, para fechar de vez o caixão tricolor em Goiânia.
  Ao final, terminou a era Adílson Batista no São Paulo, e com desempenho pífio. Quando assumiu, o Tricolor tinha sete vitórias em dez jogos. Com ele, foram seis vitórias em vinte partidas. Sim, o dobro de jogos, e conquistou menos vitórias. Pegou o time em 3º lugar, na cola dos líderes, e o deixa na 6ª posição, praticamente fora da briga pelo título e até com a vaga na Libertadores, dada como certa há até pouco tempo, bastante ameaçada.
  Agora, é difícil dizer qual o futuro do Tricolor. Claramente, o time perdeu tempo demais com Adílson, e talvez o ano já esteja ate mesmo perdido. Por ora, Mílton Cruz comandará a equipe contra o Libertad, no Morumbi, na quarta-feira, com a missão de tornar a Copa Sul-Americana, talvez, na salvação da temporada são-paulina.

Ficha técnica:
Atlético-GO 3x0 São Paulo
Estádio: Serra Dourada (Goiânia)
Gols: Gílson, aos 25'/1ºT; Felipe, aos 15' e Anselmo, aos 24'/2ºT
Cartão Amarelo: Vitor Junio e Pituca (ATL); Xandão e Luís Fabiano (SP)

Atlético-GO: Márcio (Rafael, 25'/2ºT); Rafael Cruz, Anderson, Gilson, Thiago Feltri; Marino, Bida (Joilson, 45'/2ºT), Pituca e Vitor Junior; Felipe e Anselmo (Ernandes, 42'/2ºT)
T: Hélio dos Anjos


São Paulo: Rogério Ceni; Piris (Jean, 38'/2ºT), Xandão, Rhodolfo e Carlinhos; Wellington, Denilson, Cícero (Rivaldo, 12'/2ºT) e Lucas; Dagoberto (Marlos, 25'/2ºT) e Luis Fabiano
T: Adilson Batista


Postado por Éder Moura



Com muita chuva, Santos perde para o Grêmio pela primeira vez na Vila Belmiro.

                  Lance polêmico do jogo quando Rafael Marques tocou na bola ( santosfc.com.br ).

Um dia histórico para o time gremista que conseguiu de forma inédita bater o peixe em campeonatos brasileiros na Vila Belmiro.

O campo estava encharcado e a bola não rolava de forma que fosse apresentado um bom futebol. Ambas as equipes perdiam a bola inúmeras vezes, além de errarem muitos passes.

O público era deprimente na linda Vila Belmiro, com muita chuva, o torcedor não compareceu e também o momento alvinegro não é dos melhores.

O Grêmio tinha em campo um jogador de muita qualidade, que se tratava de Douglas, o camisa dez do time tricolor. Através dele, o time gremista conseguiu abrir o placar, aos20 minutos, quando em um lançamento de Douglas, o goleiro Rafael, defendo e largou a bola molhada, nos pés de André Lima, que driblou o camisa 1 santistas e sofreu pênalti; na cobrança, Douglas, chutou forte no lado esquerdo do goleiro que defendeu, no rebote, sem marcação, o argentino Escudeiro marcou, Grêmio 1x0.


O time santista conseguia raramente criar perigo na primeira etapa, com seu matador Borges que tentou tanto de cabeça, como com os pés; Ibison também assustou o goleiro Victor, com um chuta a queima-roupa, após um cruzamento de Danilo, que aliás, era a única jogada perigosa do peixe.


Na segunda etapa o Santos pressionou mais e o time gremista se utilizava de forte contra-atauqes para assutar o time alvinegro, sempre levando perigo quando a bola chegava aos pés de Douglas, o principal jogador da partida.


Do lado santista, Borges tentava mas o que ele e todo o time conseguiram, foram apenas uma grande chance quando em um cruzamento de Durval, improvisado de lateral esquerdo, fez o goleiro Victor, fazer uma bela defesa. Depois deste lance perigoso, não houve pelo lado santista, uma outra chance clara de gol; já o time gremista teve em uma cabeçada de André Lima, que Rafael no susto defendeu, impedindo o segundo gol do time visitante.


Quero dizer o seguinte: o time do Santos não pode errar como vem errando e não pode perder pontos preciosos como vem perdendo. Eu acredito, que o tiem não cairá para a segunda divisão, pois existem times piores, mas o risco está ai e não deve ser ignorado.


Se o tiem estivesse jogando bem, eu concordaria com o treinador Muricy Ramalho poupar atletas, mas como os resultados são péssimos, o momento é aproveitar todo mundo e organizar melhor a defesa para que não cometa as mesmas falhas de marcação.


O torcedor santista tem todo o direito de protestar e criticar sua equipe, porque não é digno de sua grandeza, um elenco forte que a seis meses atrás, foi campeão da América.


O jeito é agora trabalhar e torcer por dias melhores porque sinceramente, se continuar desta forma, entregue sua vaga para o Peñarol no Mundial porque passar vexame o torcedor não quer. 


A camisa do Santos não deve ser vestida e sim sentida porque somente ela, dá a força necessária para muitas conquistas.


Postado por: Guilherme Sernajoto

SANTOS 0 X 1 GRÊMIO
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 16 de outubro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Assistentes: Janette Mara Arcanjo (Asp.Fifa-MG) e Antonio de Sousa Parreão (TO)
Cartões amarelos: Rafael, Edu Dracena (Santos) ; Fernando, André Lima (Grêmio)
Público 3.477 torcedores
Renda: R$ 90.310,00
GOL: Grêmio - Escudero, aos 20 do primeiro tempo.
SANTOS: Rafael; Danilo (Leandro Silva), Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Henrique, Arouca e Ibson (Thiago Alves); Renteria (Breitner), Alan Kardec e Borges
Técnico: Muricy Ramalho
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques, Gilberto Silva e Julio Cesar (Bruno Collaço); Fernando, Fábio Rochemback, Marquinhos (Adílson), Douglas e Escudero (Diego Clementino); André Lima
Técnico: Celso Roth


domingo, 16 de outubro de 2011

Futebol, Flamengo? Hoje não!



João Vitor mostra agressão sofrida na tarde de terça-feira.
(Fto: Ag. Estado)
Fica difícil falar de futebol, depois do ocorrido com o atleta João Vitor, na tarde de terça-feira, em frente a loja oficial do Palmeiras. Eu não sei como descrever o caso, nem como abordar a crise que se sucedeu após o ocorrido, porém, deixar de falar e fechar os olhos para o que aconteceu não me convém nem um pouco. Portanto, mesmo que a opinião aqui emitida seja desfavorável ou desconsiderada por grande parte dos amantes da bola, não me importo, o que me interessa é o futebol, e sua convivência sadia, sem que ninguém um dia perca a vida por motivos tão patéticos. João Vitor e dois amigos foram até loja oficial do Palmeiras na rua Turiassu, quando foram surpreendidos por cerca de 20 vândalos, misturados com bandidos, disfarçados de torcedores do Palmeiras. O volante palmeirense foi agredido covardemente pelos torcedores, que não fizeram a minima questão de saber, se aquilo iria abalar ainda mais a estrutura do clube, se aquilo poderia afetar de vez a temporada de um time que já não produz mais.
  Pois é, o fato incidiu em uma série de acontecimentos, que certamente vão prejudicar o Palmeiras a curto e  longo prazo. A curto prazo, já podemos concretizar a saída de Kleber'30 do Palmeiras. O jogador não quer ficar, não é bem visto no elenco e ainda por cima, fez questão de brigar com o chefe mor, o totalitário da bola, Felipão. A longo prazo é fácil de se detectar o problema, quem vai querer jogar no Palmeiras? Quem está disposto à apanhar no meio da rua, só porque o time não vai bem no campeonato? E quando eu digo que não vai bem, não é que a equipe esteja na zona de rebaixamento,  ao contrário, a equipe ainda briga por uma vaga na Libertadores de 2012. Ou seja, problemas que os vinte torcedores certamente não viram, não fizeram questão de nem ao menos lembrar, mas que agora terão de aguentar as consequências, já que eles fazem parte da grande e fabulosa torcida organizada do Palmeiras. Kleber'30, entra na lista de ídolos expulsos da academia, juntamente com Vagner Love, Diego Souza. A única diferença, é que o gladiador realmente gostava do Palmeiras, e batalhava dentro de campo, apesar da má fase. Esses outros dois citados acima não fizeram história, e jamais fariam, não tinham identificação com o clube. Já Kleber'30, mesmo insatisfeito, fazia e acontecia dentro de campo, entretanto, ninguém tem sangue de barata né?
Moeda de troca? Tá tudo errado! (Foto: Ag. Estado)



  Aí, me aparece o Felipão, dizendo que não quer julgar, porque não sabe quem foi que começou a briga, e que nem todo mundo é diabinho ou anjinho. Felipão, com toda sinceridade, seu tempo no Palmeiras já findou, melhor, o seu tempo no futebol já terminou. Você foi um grande técnico, digno de conquistas memoráveis na academia, e no futebol brasileiro, no entanto, sua forma de ver o futebol me entristece demais. Dado o fato ocorrido, o senhor mal queria conversar com os jogadores sobre o acontecido, e inapelavelmente, queria concentração total de seu elenco em um jogo, que naquele momento, havia se tornado assunto secundário, diante da gravidade dos fatos acontecidos.
     Nesse ponto, eu concordo com Kleber'30, que se revoltou com sua falta de compaixão para com o restante do grupo, que naquele momento estava perplexo e com medo, já que, aquilo poderia acontecer com qualquer um. Como se isso já não bastasse para criar um clima de insegurança e racha dentro da equipe, o senhor ainda fez questão de se juntar à essa trágica diretoria, que por sinal, é de araque, e não possui condições para comandar um clube da grandeza do Palmeiras.
  O Palmeiras se encontra em um pesadelo sem fim, não existem bons jogadores no plantel, os que lá estão, provavelmente sairão ao final da temporada Anexado à isso, nenhum jogador em sã consciência, irá vestir a camisa alviverde, com a eminência de novas agressões à cada derrota. Uma bola de neve que só fica maior com o passar dos anos, e sem dúvida, o Palmeiras tem todos os quesitos e méritos para se tornar uma equipe pequena no cenário nacional, sem impor respeito ou medo nos adversários. Mas nós temos Felipão, ele dá jeito nisso, em tudo na verdade, ele é o mor!

Postado por: Guilherme Henrique.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Com falhas na defesa e erros de arbitragem, Santos perde para o Atlético MG em Sete Lagoas.

Revér comemorando o primeiro gol do jogo ( jornal estado de minas ).

 O título envolve discussão, pois muitos consideram penalidade nos dois lances e outros em apenas um. O que deve ser dito de fato, é que o jogo foi muito mal tecnicamente além de pouca inspiração.

Como muitos já me viram descrever aqui, o time do Santos sempre começa lento e aos poucos vai esquentando e a dominar as partidas pela sua qualidade induscutível.

Era uma partida entre um desesperado, contra um time que estava com desfalques e com pretensões de apenas treinar e corrigir os erros que aliás, são muitos.

O galo foi muito melhor com um ínico bastante interessante, criando algumas oportunidade mas que eram poucas devido a falta de qualidade da equipe que não é por acaso, está na zona do rebaixamento.

O primeiro gol do Atlético, só poderia vir de bola parada pois na tecnica o time não conseguiria jamais, e isso aconteceu aos 6 minutos, quando em uma cobrança de falta de Filipe Soutto na segunda trave, Renas Oliveira livre tocou para o meio, e o zagueiro Revér cumprimentou para o fundo das redes, Galo 1x0 e muita festa para um time que briga para não ser rebaixado.

Após o gol, o peixe cresceu e começou a criar jogadas tendo um pequeno domínio que resultou em duas boas chances com a dupla Neymar e Borges, ambos com boas finalizações, sendo uma para a defesa de Renas Ribeiro e a outra, raspando a trave.


No primeiro tempo a polêmica foi a marcação de Pierre sobre Neymar que em menos de dez minutos, fez em torno de quatro faltas, sendo duas dignas de cartão amarelo onde em todas recebeu apenas um quando em uma jogada desleal, aplicou um carrinho por trás no camisa 11 do peixe.


Na segunda etapa, aconteceria o que o grande Muricy Ramalho  sempre fez: um time forte com muita ofensividade. O gol não demorou muito para acontecer e ele aconteceu aos 4 minutos, quando em uma bela troca de passes, Danilo cruzou para o atacante Borges que foi puxado por Leonardo Silva, onde o juiz marcou penalti; na cobrança, Borges bateu forte e no canto direito de Renan Ribeiro, Santos 1x1.


Mas pouco tempo depois viria um lance que definiria a partida em apouco tempo, quando aos 13 minutos, o jovem e talentoso Bernard, levantou a bola na área, o zagueiro Revér disputou a bola no meio da área com o zagueiro Edu Dracena e com o baixo lateral Crystian, onde o zagueiro atleticano, enroscou sua perna e caiu, o arbitro, marcou penalidade que na minha opinião, não existiu já que o zagueiro Revér, colocou suas pernas entre as de Crystian, concedendo um contato. Na cobrança, o experiente Magno Alves, anotou, Galo 2x1.

Com um a menos e com sua principal estrela, Neymar, mais no chão do que em pé, o Santos não conseguiu chegar com muito perigo ao gol atleticano. As faltas não eram marcadas e sim, invertidas e não advertidas com o cartão amarelo que poderia resultar na expulsão de Pierre e de Leonardo Silva, ambos os atletas que mais agrediram em toda a partida.


E aos 40 minutos, o jogo terminaria, pelo menos em campo, quando em uma falta dura em Neymar, o camisa 11 da Vila Belmiro reclamou e levou o cartão amarelo, e revoltado, aplaudiu ironicamente o juiz que consequentemente aplicou o vermelho.


Com dois a menos e com o time atleticano sem vontade na partida, os últimos  oito minutos(cinco após a expulsão e mais três de acréscimos), foram de toque para um lado e para o outro até o encerramento do jogo.


O peixe agora tem duas partidas em casa para acabar com todas as chances de rebaixamento que ainda existem, mas são pequenas, contra Grêmio (16/10), e Botafogo (19), partida adiada.


Confio neste grupo de atletas santistas que terão essas últimas rodadas para se ajeitar quando enfim irão ao Japão disputar o tão sonhado Mundial Interclubes.


Postado por: Guilherme Sernajoto


ATLÉTICO-MG 2 X 1 SANTOS Local:  Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 13 de Outubro de 2011 (quinta-feira)
Horário: 20h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Carlos Manzolillo (DF) e José Reinaldo do Nascimento Júnior (DF)
Cartões amarelos: (Atlético-MG) Pierre, Leonardo Silva, Triguinho, Bernard e Réver (Santos) Crystian, Léo e Neymar
Cartões Vermelhos: (Santos) Crystian e Neymar
Público: 12.351 pagantes
Renda: R$ 64.205,00

Gols:Atlético-MG: Réver, aos seis minutos do primeiro tempo e Magno Alves, aos 13 minutos do segundo tempo
Santos: Borges, aos quatro minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Leonardo Silva e Triguinho (Richarlyson); Fillipe Soutto, Pierre, Renan Oliveira (Serginho) e Bernard; Magno Alves e André (Neto Berola)
Técnico: Cuca

SANTOS: Rafael; Crystian, Edu Dracena, Durval e Léo (Éder Lima); Henrique, Arouca e Danilo; Neymar, Alan Kardec (Rentería) e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Se aborrecer, pra quê?


  Para o torcedor que compareceu à Vila Belmiro no último domingo, afim de acompanhar um grande clássico paulista, perdeu tempo, dinheiro e não viu nada de bom futebol. Santos e Palmeiras entraram em campo com equipes desfiguradas, com remendos e improvisações de dar medo. Pelo lado santista, Neymar, Elano e Arouca não entraram em campo, além de P.H. Ganso, que se recupera de lesão na coxa. Pelo lado palmeirense, Kléber'30, Valdivia e Luan não fizeram parte da comitiva alviverde, por isso, qualquer resultado era possível. A vitória poderia balançar para ambos os lados, mas, como diria José Silvério, quem tem Borges, tem meio caminho andado, e no fim das contas, o artilheiro do Brasileirão 2011 resolveu mais uma vez para o time da baixada.
  Voltando ao tema principal do post, o time alviverde, já não existem mais alternativas para o técnico Felipão. Nesse jogo, por exemplo, técnico gaúcho entrou em campo com três zagueiros, e toda bola alçada na área, resultava em uma situação de perigo para a defesa alviverde. Não menos verdade, o gol acabou saindo de uma jogada aérea, mesmo com os três defensores plantados, que permaneceram estáticos, só olhando o numero nove santista cabecear e marcar seu vigésimo gol no campeonato nacional. Aí as pessoas perguntam: " E o Palmeiras, não teve chances de gol?" Claro que teve, em uma falta cobrada por Marcos Assunção, que caprichosamente bateu na trave e saiu de campo. Fora isso, o Palmeiras só se defendeu  e assistiu o Santos jogar e criar as únicas chances de gol do jogo. A propósito, o jogo não foi uma maravilha, foi chato, fraco tecnicamente, de dar sono, mas ao mesmo tempo, o Palmeiras tem uma parcela grande de culpa por esse marasmo. Não é de hoje que a equipe palestrina abdica do ataque e da criação de jogadas, para se defender, e depender das cobranças de falta de Marcos Assunção.
  Agora é esperar até a próxima temporada, porque a atual, já era. O Palmeira não briga por nada, não tem elenco para se quer planejar o futuro, pior ainda, vê seus principais jogadores indo embora, e aceita isso passivamente. Como se no ano que vem, todos esquecessem das péssimas campanhas que o clube vem fazendo, ano à ano.


Postado por: Guilherme Henrique.

Corinthians desponta e reassume liderança, com vitória por 3x0 contra Atlético-GO na estreia de Adriano

  Depois de perder a liderança da competição e cair para quarta posição, o Corinthians precisou de quatro rodadas para reassumir a liderança e despontar novamente como principal candidato ao título do Brasileirão, o time paulista tem uma tabela teoricamente mais fácil.
  No duelo contra o Atlético-GO, o Timão entrou em campo sabendo dos resultados de todos os times da parte de cima da tabela, derrota do líder Vasco e empate dos outros concorrentes, o alvinegro de Parque São Jorge foi a campo precisando de uma vitória simples para tornar-se líder com um ponto a mais que o vice-líder e a quatro pontos do terceiro colocado.
Castan e Paulinho festejam gol do Timão no Pacaembu - Foto: Ari Ferreira
Leandro Castán comemora gol de abertura da vitória do Timão. Foto: Ari Ferreira
  Na partida contra os goianos o Timão dominou o jogo e garantiu a vitória no primeiro tempo, quando com gols de Leandro Castán, Willian e Alex, o Timão abriu boa vantagem e administrou o jogo no segundo tempo, tendo tempo para estrear o Imperador Adriano, depois de insistentes pedidos da torcida, ávida para ver a principal contratação do Timão com a camisa mosqueteira. O Imperador visivelmente fora de forma movimentou-se pouco, mas mostrou vontade em retribuir o carinho da torcida.
  Com a vitória o Corinthians agora está há quatro jogos sem perder, tendo tomado apenas dois gols nesses jogos, sendo que em três deles não fora vazado, confirmando a postura mais cautelosa do time, que está mais focado na marcação, da mesma forma como conseguiu importante arrancada no começo do campeonato quando conseguiu nove vitórias e um empate em dez jogos. Com a crítica da torcida, os jogadores estão mais dispostos e adotaram uma postura mais combativa, jogando com determinação, tudo que a exigente torcida cobra e espera deste time, que não tem nenhuma estrela, mas jogadores bons.
  No jogo, o Corinthians no seu 4-2-2-2, não contou com Ralf que servia à seleção Brasileira, com Emerson e Liedson de fora, por suspensão e contusão respectivamente, o ataque foi formado novamente por Willian e Jorge Henrique, os dois jogam abertos pelas pontas e Alex e Danilo chegam a área como um centroavante, quando um chega ao comando do ataque, o outro fica no meio para trabalhar a bola.
  Na defesa, o Timão esteve bem, com a linha de quatro e com Moradei e Paulinho na frente da defesa, o Timão não teve problemas, a defesa bem postada e protegida ainda conta com a ajuda de Willian e Jorge Henrique que grudam no lateral adversário, desta forma, quando se defende o time fica bem compacto e diminui as chances rivais. O Atlético chegou ao ataque apenas no segundo tempo, mas timidamente, Julio Cesar fez duas defesas, nesta partida o Timão não foi ameaçado.
  Do meio para o ataque, alguns pontos precisam ser melhorados, os laterais tem subido pouco ao ataque, o Corinthians tem esperado por erros do adversário, que nesta partida ocasionaram nos três gols alvinegros. No primeiro gol, em rápido contra-ataque Fábio Santos cruzou com precisão e Danilo acertou o travessão, no rebote a zaga afastou para escanteio. Alex cobrou fechado e Leandro Castán subiu mais alto e abriu o placar, eram oito minutos da etapa inicial. Aos 14 min, um lance curioso, Leandro Castán dominou no peito e deu um balão para frente, a bola pingou na frente do goleiro e quase encobriu Márcio.
Depois das cobranças, o time está mais focado e unido, Timão volta forte
 na busca pelo título do Brasileirão. Foto: esporteig.com.br
  Com 1x0, o timão tocava a bola e não encontrava os espaços no ataque, Jorge Henrique tem aparecido pouco no ataque, Willian, Danilo e Alex que buscam criar as jogadas, vez ou outra os laterais sobem e Paulinho tem tido aparições discretas nas subidas ao ataque, desta maneira, o Timão fica com a bola, mais é pouco incisivo, criando poucas oportunidades, se o time quiser o título precisa melhorar este aspecto.
   O segundo gol saiu aos 37 min, quando Willian aproveitou de indecisão da defesa, quando dois jogadores do Atlético se enrolaram e um acertou o outro, o atacante do Timão acreditou no lance, dominou com a direita e ajeitou para bater de chapa, com curva a bola entrou a meia altura no cantinho, um golaço de Willian que há muito tempo não marcava.
  O terceiro gol saiu em um erro da defesa goianiense, Danilo interceptou um passe errado e tocou para Alex que deixou a bola correr e bateu de primeira com a perna direita, o chute forte e alto estufou as redes de Márcio e garantiu a vitória e o retorno a liderança, eram 42 min da etapa inicial.
Adriano fez sua estreia com a camisa do Corinthians, no Pacaembu lotado o
Imperador teve seu nome gritado e jogou 11 minutos. Foto: lancenet.com.br
  Adriano que foi o centro das atenções, entrou aos 34 min da etapa final e quase marcou quando o peruano Luis Ramirez aproveitou falha da zaga e ficou na frente do goleiro, o meia rolou para o meio para Adriano, porém o passe foi fraco e o Imperador estava muito atrás do lance.
  Agora o Corinthians volta a campo na quarta-feira, 12/10, contra o Botafogo, no Pacaembu, às 21:50 hs, ainda sem Ralf, Liedson e Emerson Sheik. O Pacaembu novamente deverá ter um bom público. O treinador Tite avisou que Chicão estará no banco de reservas, já que o ex-capitão estava treinando separado do grupo, por ter pedido para ficar fora do banco de reservas, quando fora sacado da equipe titular no clássico contra o rival do Morumbi. Adriano segue em recuperação da forma física e será opção entre os reservas.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 3 X 0 ATLÉTICO-GO


Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 9 de outubro, domingo
Horário: 18 horas (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Julio Cesar Rodrigues (RS)
Cartões amarelos: Jorge Henrique (Corinthians); Rafael Cruz, Agenor, Leonardo (Atlético)
Gols: CORINTHIANS: Leandro Castán, aos oito, Willian, aos 37, e Alex, aos 42 minutos do primeiro tempo
Público: 33.609 pagantes (36.766 total)
Renda: R$ 1.221.980,00

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Moradei, Danilo e Alex (Adriano); Willian (Edenílson) e Jorge Henrique (Ramírez)
Técnico: Tite

ATLÉTICO: Márcio; Rafael Cruz (Joílson), Anderson, Leonardo e Thiago Feltri; Agenor (Vitor Júnior), Marino, Ernandes e Bida; Felipe (Diogo Campos) e Anselmo
Técnico: Hélio dos Anjos



 postado por Felipe Fernandes

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Em um péssimo jogo, Borges decide, e Santos vence o Palmeiras no Alçapão.

       A eterna camisa nove de Coutinho resolveu mais uma vez para o peixe (santosfc.com.br).

Uma partida sem muitas emoções e com pouca qualidade técnica, marcaram o clássico entre Santos e Palmeiras na Vila Belmiro.

Ambas as equipes entraram em campo sem seus principais atletas sendo Neymar, Ganso, Edu Dracena, Arouca, pelo peixe e Valdívia e Kleber pelo Palmeiras.

O jogo começou morno  no primeiro tempo, e foi divido em três lances que por pouco não resultaram em gol; o primeiro, após um rebote de escanteio, Danilo levantou a bola na área para Bruno Rodrigo que de cabeça tocou para o outro zagueiro Durval livre, cabecear perto da trave do goleiro Deola; no segundo lance, Marcos Assunção bateu falta direto no travessão de Rafael, e na última, Danilo levou a bola na linha de fundo e cruzou para Alan Kardec livre, cabecear na trave sendo esse o último lance do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o peixe mostrou mais futebol e começou a pressionar o time alviverde sendo muito perigoso e exigindo ao menos duas belas defesas de Deola em duas cabeçadas; a primeira de Alan kardec e a segunda de Durval. 

Borges estava muito sumido na partida deixando seu companheiro de ataque Alan Kardec muito sobre carregado, mas como como todos sabem, o grande artilheiro aparece sempre na hora certa, e aos 29 minutos, veio o tão sonhado gol em um lance polêmico, Danilo sofreu falta e ficou caido no chão, mas a bola estava no pé de Léo, que ficou aguardando uma decisão do árbitro, o que não houve e sendo assim, seguiu com a bola para o ataque enquanto Danilo aos poucos se levantava, e na jogada, Léo passou por três marcadores palmeirenses e cruzou com o pé direito que não é o bom, para o matador Borges, subir livre e marcar o seu gol, Santos 1x0 e muita festa na comemoração para o 20° gol do matador Borges no brasileirão.

Após o gol o time do Palmeiras começou uma pressão criando sua melhor oportunidade aos 36 minutos, quando Patrick tocou para o atacante Fernandão que dominou, passou por Bruno Rodrigo, e invadiu a área, finalizando forte para uma linda defesa de Rafael, sendo a última chance do jogo que terminaria ocm uma vitória do peixe, quebrando um tabu de dois amos sem vencer o time do Palestra Itália que não acontecia desde 2009 quando o peixe elimou os rivais nas semis do paulistão por 2x1 na partida de volta no próprio Parque Antártica, e não vencia no brasileiro desde 2006 quando na mesma Vila Belmiro, goleou o time alviverde pelo placar de 5x1, ou seja, uma vitória para alegrar o santista que só pensa no Japão em dezembro.  


Postado por: Guilherme Sernajoto
 

SANTOS 1 X 0 PALMEIRASLocal:  Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 9 de outubro de 2011, domingo
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Renda: R$ 177.340,00
Público: 7.373 pagantes
Cartões amarelos: Ibson (Santos); Pedro Carmona (Palmeiras)
Gols:SANTOS: Borges, aos 29 minutos do segundo tempo 

SANTOS: Rafael; Crystian, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Henrique, Danilo e Ibson (Bruno Aguiar); Alan Kardec e Borges (Renteria)
Técnico: Muricy Ramalho 
PALMEIRAS: Deola; Maurício Ramos, Henrique e Thiago Heleno; Márcio Araújo (Paulo Henrique), Chico, Marcos Assunção, Pedro Carmona (Patrik) e Gabriel Silva; Maikon Leite (Ricardo Bueno) e Fernandão
Técnico: Luiz Felipe Scolari