quinta-feira, 30 de junho de 2011

Com time sonolento, Santos perde para o Figuerense fora de casa.

                                Borges era muito marcado na partida (globoesporte.com)

Um jogo sem muitas inspirações, até porque estava bastante frio em Florianópolis. A torcida santista, estava em um belo número mas assim como o time, estava "muchinha".

O jogo começou em um ritmo acelerado, devido a grande vontade do Figueirense, que sempre faz boas atuações em casa. Com um time completo, os donos da casa estavam meio que obrigados a fazer a famosa "lição de casa" contra uma equipe bastante desfalcada e sem ritmo de jogo, o que mostra a necessidade de reforços para o time.

O Santos estava com alguns jogadores importantes como o goleiro Rafael, os zagueiros Edu Dracena e Durval, os volantes Adriano e Arouca, e o meia Danilo, além do novo camisa nove do time Borges, mas o que era fácil de perceber durante a partida, era um armador de qualidade para o elenco, pois o atleta Roger, não tem nenhuma qualidade de vestir a camisa santista e muito menos a eterna camisa dez.

O Figuerense melhor, abriu o placar aos 4 minutos, com o atacante Aloísio, depois de uma bela ajeitada de bola do volante adversário Adriano, com o peito para o atacante soltar uma bomba, Figueira 1x0.

Após o gol, parece que o Santos foi ligado na tomada porque o time saiu tocando a bola e depois de um bom passe do lateral Alex Sandro, o atacante Richely dominou e bateu com categoria, Santos 1x1 aos 6 minutos de jogo.

Pareceia que a partida seria fantástica pois as duas equipes jogavam bem, contudo aos poucos a atuação do peixe foi caindo novamente e foi prevalecendo a força do figueira que dominava e criava as melhores oportunidade de jogo.

Analisando o jogo, parecia que o segundo gol dos catarinenses, viria a qualquer momento e aos 31 minutos, um bate e rebate na defesa do Santos, e o atacante Aloísio com muita raça, conseguiu tocar na bola e coloca-la no fundo das redes, 2x1 Figueirense, e muita festa no belo estádio Orlando Scarpelli.

A pressão continuava após o gol, mas contudo o primeiro tempo terminaria assim como o restante da partida. O segundo tempo o Santos mostrou que grandes times não são apenas onze jogadores mas sim vinte e três ou trinta e dois atletas de qualidade, ara assim manter um nível em um cmapeonato muito dificíl como o Campeonato Brasileiro.

A falta de ritmo atrapalhou a equipe santista, e assim prevaleceu a força em casa do time do Figueirense que venceu a partida com todos os méritos, e com um belo jogador que é este Aloísio que não aquele do São Paulo, mas um parecido com um futebol na base da raça e da vontade, porque graçás a ele, sua equipe foi vitoriosa na partida;

Desta derrota o Santos pode tirar uma coisa boa: que tem um atacante que pode ser importante para o grupo quando for necessário ser utilizado que é o atacante Richely, que fez uma boa atuação e mostrou que está ai para o professor Muricy utilizá-lo, pois tem muita velocidade e bastante técnica. 

Para conquistar um campeonato assim dificíl, precisa de reforços de qualidade, porque senão. vai passar vergonha diante dos clássicos que virão pela frente como o do Palmeiras que vai acontecer daqui a duas semanas. Eu espero mudanças no time e que a diretoria contrate atletas, pois o time necessita de melhorias.

Ao atleta Jonatham, gostaria de agradece-lo pelas poucas mais belas atuações no peixe e que caso realmente saia que seja feliz pois você merce, porque em todas as partidas que atuou, mostrou garra a amor a camisa santista, que mostra ao mundo que apenas vestindo ela, você alcança seus sonhos, pois se analisarmos ele atuaou tantos anos no Cruzeiro e foi até eleito o melhor lateral do país e nunca recebeu uma proposta de uma grande clube da Europa, e ao vestir a camisa quatro do peixe, já cnosegue ir para uma potência européia como a Internazionale de Milano,subtituindo o grande lateral Maicon, que pode ir para o Real Madrid, mostrando que vinte jogos em um grande clube podem lhe proporcionar uma ida para a Europa. Boa Sorte novo Carlos Alberto Torres!

Postado por: Guilherme Sernajoto




Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva (Roger Carvalho) e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon e Fernandes (Rhayner); Aloísio (Coutinho) e HéberRafael, Pará (Tiago Alves), Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Roger Gaúcho (Felipe Anderson); Rychely (Renan Mota) e Borges.
Técnico: JorginhoTécnico: Muricy Ramalho
Gols: Aloísio, aos 4 e 31 minutos; Richely, aos 6 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Edson Silva, Aloísio (Figueirense); Edu Dracena (Santos)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC). Data: 29/06/2011. Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS), auxiliado por Júlio César Rodrigues Santos (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Palmeiras vai até Ceará sem Luan e volta com uma derrota.

   Luan e mais dez, né Felipão? (Fonte: Ag.Estado)


    Eu nunca me imaginei começar uma postagem, dizendo as seguintes palavras: " O Luan é importante no elenco palmeirense.". Será isso uma eresia? Um delírio? Estaria eu doente, ou cego? Não! Nenhuma dessas anomalias me assola, e sim, o Palmeiras sentiu falta do meia/lateral/atacante Luan.
    O Palmeiras foi até o Nordeste brasileiro enfrentar o Ceará, e voltou de lá com uma derrota de 2x0, e mais, certo de que precisa reforçar seu plantel, para que não decepcione sua torcida mais um ano.
   Sem Luan, o lateral direiro da equipe cearense, Boiadeiro, tinha uma avenida disponível pelo lado direito, e na zaga central, Leandro Amaro ainda não convenceu como titular do Palmeiras. O zagueiro Danilo vendido para a Udinese-ITA, nunca foi nenhum Baresi, mas mesmo assim, formando dupla com o recem contratado Thiago Heleno, se mostrou um zagueiro mais seguro e menos atrapalhado. 
   O Ceará conseguiu os dois gols através da jogada aérea, no primeiro gol, Washington, ex-Palmeiras, subiu mais alto que todo mundo e cabeceou no canto, sem chances para o goleiro Marcos. No segundo gol cearense, a bola veio do lado direito. O lateral esquero Vicente ajeitou a bola para trás, e o camisa 10 Thiago Humberto acertou um belo chute com a perna esquerda, e decretou a derrota alviverde.
   No segundo tempo, Felipão tentou mudar as coisas, trocando Cicinho por Patrik, Linconl por Adriano MJ, e no final W.Paulista  pelo fraco Vinicius. Nenhuma das alterações surtiu efeito, e no final do jogo o que se viu foi uma tremenda bagunça no time palmeirense, tanto que a melhor oportunidade do Palmeiras no jogo, foi desperdiçada pelo volante Chico. O forte calor também foi fator decisivo para decretar a derrota do time paulista, que viu a liderança ficar um pouco mais distante, e a invencibilidade cair por terra na competição nacional.
   Gostaria de abrir um espaço nesta postagem para comentar uma possível negociação, do atacante Kléber'30 para o Flamengo. Há alguns dias, Felipão deu uma declaração sobre o meia Tinga, dizendo que " Nem todo mundo é santo, ou diabinho". Essa frase também se encaixa na atual situação.
    Só pra esclarecer melhor a situação, se o atacante jogar na quinta feira contra o Atlético Goianiense, fica impedido de se transferir para outro clube brasileiro, já que completará os sete jogos pelo Palmeiras. O Flamengo já apresentou a proposta de 7 milhõe de reais ao Palmeiras e o presidente do alviverde, Arnaldo Tirone, já disse ter recusado a proposta, mas hoje, o atacante não apareceu no gramado para treinar, reclamou de dores no músculo posterior da coxa, e mais, tornou-se dúvida para o próximo confronto na capital paulista. Preciso dizer mais alguma coisa?
    O que todo torcedor do Palmeiras quer é sinceridade, se está negociando e tem a vontade de sair, que o faça, mas que não sejam feitas juras de amor eterno ao time. É claro que a diretoria do Palmeiras também é falha, não essa atual, mais todas as outras que em um esforço conjunto, conseguiram levar o Palmeiras há uma crise sem fim, mergulhado em dívidas, times razoáveis e administrações catastróficas. Isso faz com que o jogador também repense sua carreira e seus objetivos, mas a transparência sempre foi uma marca registrada do camisa 30 palmeirense, espero que ele honre sua personalidade, e seja verdadeiro em suas palavras, sendo elas para uma possível despedida, ou para sua permanência.
  


Postado por: Guilherme Henrique

segunda-feira, 27 de junho de 2011

São Paulo perde em casa e deixa a liderança

  Parece que a maré está mudando para os lados do São Paulo. Após cinco vitórias seguidas, o Tricolor fez péssima apresentação e perdeu para o Botafogo, em pleno Morumbi, por 2x0, chegando à segunda derrota seguida, que custou a perda do 1º lugar na tabela de classificação.
  Em relação à remendada equipe goleada no clássico de domingo, o Tricolor contou com as voltas de Rodrigo Souto e Juan, suspensos. Em contrapartida, não teve Wellington.

Jean tenta jogada: São Paulo teve atuação apática. (Vipcomm)
  A atuação são-paulina na gélida noite no Morumbi foi apática. O Botafogo, bem montado por Caio Júnior, mas um time muito fraco, dominou o jogo todo. E ainda contou com a infelicidade de Rogério Ceni, que voltou a falhar e entregou um gol de presente ao atacante Elkeson, aos 35 minutos do 1º tempo.
  No 2º tempo, logo aos cinco minutos, o árbitro marcou pênalti inexistente de Luís Eduardo. Herrera cobrou e fez o segundo gol botafoguense.
  No mais, foi o que já estamos acostumados a ver. Um São Paulo apático, sem qualquer poder de reação. Não se pode jogar a culpa disso tudo para cima da garotada, ou dizer que é pelos desfalques. Esse comportamento vem sendo comum no São Paulo, mesmo quando atua completo. Poder de reação não existe no Morumbi há tempos.
  Agora, é natural que aumentem ainda mais as críticas sobre o trabalho de Carpegiani. Ao meu ver, nem deveira ter ganhado essa "segunda chance" após a eliminação vexatória da Copa do Brasil. É um técnico que, definitivamente, já não tem condições de tirar mais nada do atual elenco do São Paulo. Se recusa a enxergar o óbvio e ainda permite que desavenças pessoais interfiram na equipe, como no caso de Rivaldo.
  Enfim, é esperar para ver. Não acredito que Carpegiani será demitido agora. Inclusive, a diretoria tricolor até já acenou para isso. E com ele, o São Paulo deve voltar a campo na próxima quarta, diante de outro carioca, o Flamengo, no Engenhão. Antes disso, ao longo dos próximos dias, a cúpula tricolor trabalha para confirmar o meia Cícero, além de avançar nas negociações com o argentino Marcelo Cañete, da Universidad Catolica e que pertence ao Boca Juniors. Resta saber se o torcedor tricolor está mais preocupado com o campo do que com os bastidores neste momento.

Ficha técnica:
São Paulo 0x2 Botafogo
Estádio: Morumbi (São Paulo)
Público: 8 361 pagantes (8 459 total)
Gols: Elkeson, aos 35'/1ºT; Herrera, aos 6'/2ºT
Cartão Amarelo: Rodrigo Souto e Willian José (SP); Somália, Renan e Antônio Carlos (BOT)

São Paulo: Rogério Ceni; Jean, Xandão, Luiz Eduardo e Juan; Rodrigo Souto, Casemiro, Ilsinho (Rivaldo, 8'/2ºT) e Marlos; Fernandinho (Henrique, 8'/2ºT) e Willian
T: Paulo Cesar Carpegiani


Botafogo: Renan; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Marcus Vinícius, 19'/2ºT); Lucas Zen, Somália, Everton (Cidinho, 32'/2ºT), Maicosuel (Caio, 29'/2ºT) e Elkeson; Herrera
T: Caio Junior




Postado por Éder Moura



domingo, 26 de junho de 2011

Corinthians atropela e goleia São Paulo no Pacaembu

No Majestoso tudo  conspirava para uma vitória do Timão. Clássico no Pacaembu ultimamente tem sido jogo ganho para o alvinegro, dos últimos 16, são 12 vitórias e 4 empates. Contra um time desfalcado e sem seu melhor jogador,  apostando em uma equipe jovem com garotos revelados nas divisões de base, o São Paulo e seu torcedor acreditavam em uma vitória, porém o Corinthians queria manter a freguesia do rival que foi perdida este ano.

Liedson mostra o velho faro de gol Foto: AE
A torcida corinthiana esperava nova vitória e quebrar a  série invicta do Tricolor que vinha na liderança do campeonato com cinco vitórias seguidas. O Timão também invicto buscava encostar na dianteira da tabela e seguir forte, rumo ao pentacampeonato, com  a torcida comparecendo e acreditando em vitória contra os jovens do Morumbi.
Tite levou a campo o coringão com três atacantes, Jorge Henrique à esquerda, Liedson no comando e Willian na direita do ataque. Danilo era o meia já que Alex não tinha condição de jogo devido ao atraso na liberação da CBF. No mais a equipe era a considerada ideal com Chicão na zaga e Weldinho no lugar do machucado Alessandro. Pelo São Paulo, Carpegiani escalou Fernandinho e Dagoberto no ataque e Marlos na posição do selecionável Lucas, jogando na direita, procurando armar as jogadas em velocidade, nas costas de Fábio Santos e Leandro Castán.
O jogo começou e o Corinthians foi ao ataque, logo no primeiro minuto troca de passes na esquerda e a bola sobra para Ralf bater sem direção ao gol, só que Willian interceptou o chute e ajeitou para Paulinho disparar o foguete e R. Ceni defender. O Corinthians mantinha a posse de bola, mas só atacava pela esquerda, já que Fernandinho aberto na esquerda impedia Weldinho de avançar pela direita, somente Willian tentava as jogadas pelo lado direito de ataque, mas sem perigo, já pelo outro lado, Jorge Henrique, Fábio Santos e Danilo tentavam e levavam perigo para o Tricolor, mas sem nenhuma chance clara de gol, Paulinho e Ralf se alternavam no meio e tentavam chutes de longa distância, mas sem perigo. O São Paulo tentava os contra-ataques, todos repelidos pela defesa alvinegra, somente Marlos em jogada que a bola foi cortada e atravessou a defesa e Dagoberto em chute, após girar sobre Fábio Santos deram trabalho a Julio Cesar, Wellington ainda tentou fazer fila na defesa, porém Leandro Castán impediu o jovem de tentar concluir a gol, no mais o Corinthians ficava com a bola, mas faltava acelerar o jogo e acertar os passes para criar chances de gol, a molecada Tricolor segurava bem o jogo. Aos 41 minutos do 1° tempo, Carlinhos Paraíba foi expulso corretamente. Aí os espaços começaram a aparecer, Weldinho teve tempo de chegar a linha de fundo em cruzamento perigoso, mas a etapa inicial terminou mesmo no 0x0, placar justo.

Danilo abriu o caminho para goleada Foto:UOL
No 2° tempo, os jogadores corinthianos disseram que Tite pedira mais rapidez no ataque e um melhor aproveitamento nos passes. Logo no 1° minuto da etapa complementar ataque pela esquerda que J.Henrique levanta na área, Liedson antecipa a marcação e ajeita para Danilo que é mais rápido que a zaga e deixa um marcador para trás, a bola cai no pé direito do meia, que poderia bater, mas inteligente que é corta para a perna esquerda, um corte seco que Bruno Uvini e Rogério Ceni caem de maneira humilhante, Danilo com os dois estirados no chão rola a bola vagarosamnte para o gol, golaço, uma frieza impressionante do camisa 20 do Timão. A partir daí, o alvinegro atropelou, com o domínio do jogo as chances foram sendo criadas, Jorge Henrique bateu para fora, Leandro Castán subiu em cobrança de escanteio e mandou para fora, eram 7 minutos de 2° tempo. Aos 7 Jorge Henrique bateu, Rogério esticou-se e mandou para escanteio, Willian bateu, Paulinho subiu e cabeceou com estilo, Ceni defendeu e a bola sobrou para Liedson na pequena área quase que embaixo do gol, o camisa 9 deu um toque sutil na bola que passou próxima da mão de Rogério Ceni que esticou o braço e ficou procurando a bola, mais uma vez os atacantes do Timão foram cruéis com o goleiro, sendo de certa forma "judiado" pelo ataque mosqueteiro, 2x0. O São Paulo perdido em campo e o Timão em cima.
A goleada era iminente, aos 14, o dono do meio de campo alvinegro Ralf soltou a bomba que balançou a trave tricolor, o volante merecia o gol pelas partidas que vem fazendo com a camisa do Corinthians.

Jogadores comemoram o massacre Foto:UOL
 Aos 15 minutos com o Corinthians solto e leve em campo, Paulinho abriu na direita para Danilo, o meia mandou a bola rasante para Liedson, a bola passou por Xandão, Liedson então dominou com a esquerda girando e bateu firme com a direita, uma paulada, como se diz na várzea na "cara do goleiro", Rogério pulou e não viu nada, só ouviu o barulho do zunido que passou perto dele e a massa explodindo na arquibancada, 3x0 e a torcida queria mais.

Liedson homenageia esposa com os 3 gols Foto:UOL
 O Corinthians passou  a tocar a bola e a começar a dar olé no adversário, trocava passes na defesa, o que era motivo de irritação de Tite que pedia para o ttime ir para o ataque, ir em busca de mais gols, a partida era controlada e administrada, o São Paulo perdido não ameaçava e só esperava pelo fim do jogo. Aos 34, Emerson Sheik já estava em campo no lugar de Willian, em rápido contra-ataque, Fábio Santos tocou para Danilo que tocou para Liedson só empurrar para o gol vazio, terceiro gol do centroavante que estava três jogos sem balançar as redes, 4x0 Timão, a torcida fazia a festa. Emerson levou a galera a loucura ao dar dois 'rolinhos' em Rodrigo Caio.
Aos 37, Jorge Henrique recebeu na intermediária e arriscou o chute forte e com efeito, Rogério foi com a mão frouxa e engoliu o peru, pronto a quina estava feita, 5x0, a maior goleada em Campeonatos Brasileiros na história do Majestoso. Um detalhe curioso, é que após levar o 5° gol, os jogadores do São Paulo não quiseram recomeçar o jogo, Emerson Sheik tocou a bola para Dagoberto que deixou a redonda passar, aí Liedson mandou para Ilsinho que não pegou a bola, então Sheik pegou a gorducha na mão e colocou na marca central, aí os jogadores decidiram recolocar a bola para jogar, percebendo a vergonha que o time passava, o árbitro nem deu acréscimo e o jogo acabou aos 45, com um estrondoso 5x0, que os são-paulinos jamais esquecerão.
O Corinthians volta a campo na próxima quarta, às 21:50, na Bahia contra o Bahia,  com dois pontos a menos que o líder São Paulo, mas com um jogo a menos, o Timão tem tudo para assumir a liderança do campeonato.
   FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 5 X 0 SÃO PAULO

Local
: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 26 de junho de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP)
Público: 30.351 pagantes (total de 32.221)
Renda: R$ 955.283,00
Cartões amarelos: Paulinho, Liedson e Leandro Castán (Corinthians); Carlinhos Paraíba, Rogério Ceni e Wellington (São Paulo)
Cartão vermelho: Carlinhos Paraíba (São Paulo)
Gols: CORINTHIANS: Danilo, a 1 minuto do segundo tempo, Liedson, aos 8, aos 15 e aos 34, e Jorge Henrique, aos 37 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Morais); Willian (Emerson), Liedson e Jorge Henrique (Edenilson)
Técnico: Tite

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean, Xandão, Bruno Uvini e Luiz Eduardo; Rodrigo Caio, Wellington, Carlinhos Paraíba e Marlos (Ilsinho); Fernandinho (Henrique) e Dagoberto
Técnico: Paulo César Carpegiani

postado por Felipe Fernandes

Em 2º tempo desastroso, São Paulo é goleado, mas continua líder

  Foi um dia que tinha tudo para dar errado. Mas foi ainda pior. Já era sabido que o São Paulo viria cheio de desfalques para o clássico contra o Corinthians, no estádio do Pacaembu.  Rodrigo Souto, Juan e Lucas já eram ausências confirmadas. Mas, já no começo da manhã, Casemiro, que passou mal na concentração, foi vetado. Para piorar, Rhodolfo, com quem Carpegiani contava para a zaga, voltou a sentir do dores e também ficou de fora. No total, foram nada menos que cinco desfalques, meio time. Isso sem contar que Henrique Miranda, substituto natural de Juan, também foi vetado pelo departamento médico. A coisa foi tão feia que foi preciso improvisar o zagueiro Luís Eduardo na lateral-esquerda. Para o meio, Carpegiani chamou o garoto Rodrigo Caio, que nem concentrado estava e nunca havia jogado pelo time principal.

Inventaram essa bobagem de "Ferrari sem freio"... (Blog Marcello Lima)
  Com cara de tragédia anunciada, o São Paulo foi a campo com Rogério Ceni, Jean, Xandão, Bruno Uvini e Luís Eduardo; Carlinhos Paraíba, Wellington, Rodrigo Caio e Marlos; Dagoberto e Fernandinho.
  O primeiro tempo foi um treino de ataque contra defesa. Diante dos problemas, o São Paulo adotou uma postura totalmente defensiva e deixou o Corinthians jogar. Porém, a equipe do Parque São Jorge não conseguia passar pela marcação tricolor.
  Até que, aos 40 minutos, o lance que mudou o desfecho da partida: Carlinhos Paraíba fez falta dura no corinthiano Weldinho. Cartão amarelo, que virou vermelho, já que o são-paulino havia sido advertido minutos antes. Houve muita reclamação por parte do São Paulo, pois Jorge Henrique havia feito duas faltas semelhantes e nem amarelo tinha tomado. E o intervalo chegou com o zero no placar.
  Para o segundo tempo, Carpegiani não fez nenhuma alteração. Foi o grande erro. Logo na saída de bola, se aproveitando da perda de marcação pelo time são-paulino, o Corinthians chegou forte e abriu o placar, com Danilo. Carpegiani permaneceu estático e o resultado foi inevitável: Liédson marcou o 2º gol alvinegro.
  Só depois de levar dois gols em apenas oito minutos foi que o técnico são-paulino resolveu mexer. E ainda mexeu errado, trocando Marlos por Ilsinho, deixando em campo o inerte Fernandinho. Aos 16, o Corinthians chegou ao terceiro. Com três gols em apenas dezessete minutos, me lembrei logo do jogo postado na sessão "Meu Jogo Eterno", no qual foi o Tricolor quem fez a mesma coisa. E, logicamente, previ a tragédia que estava por vir.
  Confesso que não continuei acompanhando o jogo depois disso, a não ser por comentários em Orkuts e Twitters da vida. Mas não há o que dizer, a não ser que o baile continuou até os 5x0.
  O Corinthians teve grandes méritos. Ao contrário do que normalmente acontece hoje, não tirou o pé. Teve grande chance de aplicar uma golada histórica e não desperdiçou. Assim como fez o São Paulo em 2005 e ao contrário do que os próprios corinthianos fizeram em 2009, quando marcaram 3x0 fáceis em um São Paulo recém-eliminado da Libertadores e que demitira Muricy Ramalho um dia antes. Daquela vez, os alvinegros preferiram os gritos de "olé" das arquibancadas e ainda permitiram um gol são-paulino.
   Por fim, é preciso analisar essa partida com cuidado. Ok, perder de 5x0, ainda mais num clássico, não é qualquer coisa. Mas não podemos ignorar os fatos. Foi um jogo totalmente atípico, desde a quantidade de desfalques tricolores até os cinco gols corinthianos num único tempo. O São Paulo foi a campo com um time misto e conseguia segurar o Corinthians. Tanto que o 1º tempo foi 0x0. O que mudou o rumo da jornada foram a expulsão de Carlinhos Paraíba, na base do "dois pesos, duas medidas" e os gols em sequência na 2ª etapa, frutos da inércia de Carpegiani. O São Paulo ainda é líder, ainda tem um bom time. Afinal, ninguém vence cinco partidas seguidas por acaso. O que não podemos é sermos oportunistas neste momento. Mas o que ficou bastante evidenciado hoje foi o rombo no nível técnico do São Paulo quando sai algum titular. Para ganhar torneio de pontos corridos, é preciso elenco. E isso o Tricolor não tem, nem de longe. Que, ao menos, essa tragédia de hoje tenha servido para abrir os olhos da cúpula são-paulina. Afinal, é sabido por todos que as vitórias escondem os erros.

Em tempo: Com essa vitória, o Corinthians igualou sua maior vitória, datada de 1996. Mas não superou a maior goleada da história do Majestoso: 6x1 para o São Paulo, em 1933. Para quem tem dúvidas se o Tricolor daquela época é o mesmo atual, favor consultar o Estatuto do São Paulo Futebol Clube: "...preservador das glórias e tradições do São Paulo Futebol Clube, da Floresta, o qual foi fundado em 25 de janeiro de 1930.".


Postado por Éder Moura

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Meu jogo eterno: São Paulo aplica goleada histórica nas estrelas do Corinthians

  O ano de 2005 foi muito especial para o torcedor são-paulino. Após ser campeão paulista, o Tricolor conquistou o tão sonhado título da Libertadores, pondo fim a um longo período sem títulos de primeira grandeza, e faturou também o tricampeonato mundial, no Japão. O Campeonato Brasileiro foi deixado de lado. O São Paulo jogou grande parte do torneio com o time reserva , até mesmo em clássicos, para priorizar a Libertadores e, posteriormente o Mundial, tendo em vista que jogou todo o 2º turno já sem grandes chances de brigar pelo título. Tudo graças ao péssimo 1º turno, no qual o Tricolor terminou na zona de rebaixamento. Ao final da competição, o São Paulo ficou em 11º lugar, sua pior posição na era pontos corridos. Era o preço pelas reconquistas da América e do mundo. Mesmo assim, o Brasileiro ainda reservou uma partida inesquecível para todos aqueles que carregam as três cores no coração.

Jogadores comemoram o 1º gol: era só o início de uma tarde histórica
(Portal Terra)
  Era dia 8 de maio, dia das mães. Corinthians e São Paulo se encontravam no Estádio Municipal do Pacaembu, ainda pela 3ª rodada. As duas equipes ainda não haviam vencido na competição, e os corinthianos vinham de uma eliminação na Copa do Brasil, três dias antes, contra o Figueirense, nos pênaltis.
  A diferença entre ambas as equipes era considerada enorme. Enquanto o Corinthians se destacava por suas estrelas Tevez, Roger e Carlos Alberto (Mascherano chegaria mais tarde), todos contratados pela MSI, grupo russo acusado de atuações ilícitas dentro do clube, como lavagem de dinheiro e envolvimento com a própria máfia de seu país, o São Paulo era mais humilde. Suas contratações no começo daquele ano se resumiram aos volantes Mineiro e Josué, além do centroavante Luizão, já em final de carreira. Tudo isso sem contar a tentativa frustrada de tornar o astro do futsal Falcão em estrela nos gramados. A diferença era tão grande que houve gente na TV que dissesse: “vou parar de falar no Tevez para falar no Josué?”, quando o presidente são-paulino Marcelo Portugal Gouvêa veio a público reclamar da diferença de tratamento de ambas as equipes por parte da imprensa.
  Mas, naquele dia, todos teriam de engolir suas palavras. Embora não tivesse vencido nas primeiras duas rodadas, o clima no São Paulo era bom, pela conquista do Campeonato Paulista e a boa campanha na Libertadores. Sem contar que havia ali um tabu de seis jogos sem perder para a equipe do Parque São Jorge.
  No Pacaembu, a divisão das torcidas não foi meio-a-meio, como sempre ocorria no Morumbi (e que geraria polêmica anos depois, quando o São Paulo decidiu acabar com essa prática). A torcida são-paulina se concentrou no tobogã, enquanto o restante do estádio ficou para os corinthianos.
Luizão marcou dois contra seu ex-clube
(UOL Esportes)
  Os técnicos também eram um caso à parte. Pelo Corinthians, o argentino Daniel Passarella estava pressionadíssimo, enquanto Paulo Autuori fazia sua estreia pelo São Paulo, substituindo Emerson Leão, que foi para o Japão. O Corinthians vinha completo, com todos os seu “galácticos”, como eram chamados. Já o São Paulo, não teria o zagueiro Diego Lugano, punido pelo STJD.
  A bola rolou e jogo começou quente. Logo com um minuto e meio, Grafite invadiu a área, foi segurado por Marquinhos e o árbitro marcou pênalti. Depois de muita reclamação por parte dos corinthianos, Rogério Ceni foi para a bola e abriu o placar: 1x0 São Paulo.
  Mesmo atordoado, o Corinthians tentou se reerguer. Aos nove minutos, Roger cobrou uma falta na trave. Quatro minutos depois, veio o troco tricolor. Foi a vez de Rogério Ceni cobrar falta com perfeição. O goleiro Tiago fez grande defesa, mas, no rebote, Luizão meteu a cabeça e marcou: 2x0 São Paulo. Outros quatro minutos se passaram e, aos 16, Júnior cobrou escanteio, Tiago deu um soco na bola, que acabou fora da área. Danilo bateu dali mesmo, e, contando com um belo desvio em Carlos Alberto, transformou o placar em goleada: 3x0 São Paulo, com apenas 17 minutos do 1º tempo. Depois disso, o que se viu foi um Corinthians totalmente atordoado. A pressão de sua torcida era enorme. A impressão era que, se forçasse, o São Paulo construiria uma goleada histórica ainda no 1º tempo. Apesar disso, o Tricolor deu um cessar fogo, e o intervalo chegou nos 3x0.
  Porém, no 2º tempo, o São Paulo nem deixou o Corinthians respirar. Logo aos dois minutos, Júnior arrancou do meio de campo, e, com evidente marcação frouxa dos adversários, invadiu a área e passou para Luizão, que só rolou para as redes e marcou seu segundo gol na tarde do Pacaembu: 4x0 Tricolor.
Torcedores não acreditavam no que viam
(Arquivo pessoal)
  Se antes desse gol os torcedores corinthianos já estavam atordoados, depois, então, fez-se uma selvageria total, com gente invadindo o campo e tudo mais. O clima era tão tenso que o volante Josué confessou, dias depois, que conversou para que o São Paulo “tirasse o pé”, em nome da segurança de todos ali. Mas parece que a informação não chegou a Cicinho. Aos 28, o camisa 2 acertou um chute lindo da intermediária, marcando um golaço: 5x0 São Paulo. Aquele gol seria uma prévia de outro que ele faria, ainda mais bonito, dez dias depois, contra o Palmeiras, no Parque Antártica, pela Libertadores.
  No finzinho, Roger caiu na área. Não houve nada no lance, mas o árbitro Wilson Seneme, de forma inteligente, marcou pênalti. Afinal, se não marcasse, poderia ser mais uma faísca naquel barril de pólvora. Ironicamente, a torcida são-paulina presente atrás daquele gol pediu a cobrança de Roger, lembrando que o meia isolou sua cobrança na partida contra o Figueirense. Mas Carlos Alberto foi quem bateu. Muito mal, por sinal, e telegrafando. Mesmo assim, Rogério Ceni foi para o outro canto e o Corinthians diminuiu um pouco seu vexame. Certamente, um gol que nenhum alvinegro comemorou, de fato. Já os são-paulinos, se deliciavam, aos gritos de "fica, Passarella". Mas Passarella não ficou, sendo demitido no dia seguinte e integrando a extensa lista de técnicos do Corinthians demitidos após derrotas para o São Paulo.
  Ao final, os 5x1entraram definitivamente para a história. Se pegarmos apenas desde a refundação definitiva do São Paulo, em 1935, essa foi a maior vitória tricolor no Majestoso. Mas se considerarmos desde a primeira fundação são-paulina, em 1930, ainda foi superada pelos 6x1 de 1933, com show do grande Arthur Friedenreich, o primeiro grande craque do futebol brasileiro.
  Aquela partida não significou o que seria aquele Brasileiro para os corinthianos, que ainda seriam os campeões, mesmo que de forma polêmica. Já para o São Paulo, aquela partida foi só mais uma grande página daquele inesquecível ano de 2005. Um ano que durará para sempre.

Ficha técnica:
Corinthians 1x5 São Paulo
Estádio: Pacaembu (São Paulo)
Gols: Rogério Ceni (SP), aos 3', Luizão (SP), aos 12' e Danilo (SP), aos 17'/1ºT. Luizão (SP), aos 2', Cicinho (SP), aos 28' e Carlos Alberto (COR), aos 44'/2ºT.

Corinthians: Tiago, Marquinhos, Betão (Bruno Octávio) e Anderson; Edson, Marcelo Mattos, Roger, Carlos Alberto e Gustavo Nery; Gil (Jô) e Tevez.
T: Daniel Passarella.

São Paulo: Rogério Ceni, Fabão, Alex e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior (Fábio Santos); Grafite (Souza) e Luizão (Diego Tardelli).
T: Paulo Autuori

Postado por Éder Moura



É um orgulho que nem todos podem ter; Santos vence o Pênarol e conquista a América.

                                 Santistas erguendo a taça da América (santosfc.com.br)
Uma emoção que nunca imaginei na minha vida!
Um torneio que foi mostrando a todos, de como o futebol é inexplicável e que as coisas acontecem quando no momento certo e na hora certa.
Um time com grandes jogadores: aqueles que desequilibram e aqueles que complementam perfeitamente os onze em campo. O que dizer de Ganso, Elano e claro de Neymar.
Podemos apenas assistir, com uma grande pipoca e uma boa poltrona, sendo durante toda a Copa Libertadores da América, um grande programa para aqueles que amam o futebol muleque, o jogo trabalhado da forma que o brasileiro mais admira e gosta de ver.
A Campanha:
O torneio foi fantástico desde o início, no meio e no final. Uma primeira fase, recheada de emoções e confusões, como a pressão da torcida depois do clássico contra o Palmeiras para uma vitória contra o Colo-Colo. Esses é um exemplo de como não tem explicação um esporte tão fantástico e que conquista milhões de pessoas em todo o mundo.
A classificação, só veio na última rodada depois de uma vitória com um Pacaembu lindo com a principal característica da torcida santista: o mar branco. E foi através deste amor do torcedor paulistano do Santos que a equipe conseguiu a classificação em segundo lugar do grupo, atrás apenas do Cerro Porteño, do qual falaremos mais adiante.
As oitavas, uma verdadeira emoção, mas daquelas que o torcedor não quer nunca passar, pois depois de muita pressão em casa, uma vitória curta de apenas 1x0 sobre o América do México. No jogo de volta, um empate que só foi conquistado, graças a um goleiro que não demorará muito e será o futuro goleiro da seleção brasileira, o saudoso Rafael, que salvou o Santos com maios de cinco grandes defesas, sendo fundamental para o time alvinegro.
Nas quartas, um velho conhecido, o Once Caldas da Colômbia. Em Manizalles, uma vitória maravilhosa por 1x0 com um gol no último minuto, do primeiro tempo por Alan Patrick, já no Pacaembu, o que parecia fácil, se tornou um grande roteiro de drama para a massa santista.
Na semi, um adversário muito conhecido até porque, era o mesmo da primeira fase, o Cerro Porteño do Paraguai. Eu estava presente, e vi um Santos nervoso, mas que no final saiu feliz, 1x0 gol do capitão Edu Dracena. Na volta, um drama de certa forma exagerado, porque os paraguaios estavam com uma confiança excessiva, com quase certeza de que a classificação viria. Os torcedores do Santos foram tratados como todos os brasileiros são tratados na America do Sul, como “macacos”, mas isto é um assunto que não deve ser discutido no futebol. Em campo, um jogo que pareci fácil, mas ficou difícil e dramático como é de se esperar em uma Libertadores. Após sair do primeiro tempo vencendo por 3x1, o Santos sofreu muito e o jogo acabou empatado por 3x3, o que era suficiente para passar para a grande final.
Na final, um time que lembra a primeira grande alegria do clube, que foi a conquista da Libertadores de 62, e este adversário não poderia ser diferente, tinha que ser o histórico Peñarol, equipe que estava chegando a sua décima final, na qual cinco delas foram conquistadas.
Na primeira partida, muito drama, mas o resultado que o torcedor santista almejava um empate por 0x0, e como sempre muito confusão e pela primeira vez uma arbitragem justa contra um time brasileiro, pois aos 43 minutos do segundo tempo, o bandeira marcou impedimento do atacante uruguaio que realmente estava dando fim ao primeiro duelo do título.

O Jogo:
Agora sim, o grande jogo, aquele que foi sonhado por todos os 9 milhões de santistas espalhados pelo Brasil afora: a grande final no lindo estádio Paulo Machado de Carvalho, o mais famoso Pacaembu.
                               O Pacaembu, virou um enorme caldeirão (santosfc.com.br)

Eram 40.127 torcedores no estádio, e assim como eu, muitos só conseguiram entrar com o jogo em andamento, mas isso não muda a emoção de ver o Santos em uma final.
A partida, foi emocionante e o Santos completo, mostrou sua força e pressionou muito os uruguaios. O atacante Neymar estava endiabrado e foi mostrando que quando se fala de decisão, o garoto de19 anos não se intimida e assim como na final do Campeonato Paulista contra o freguês Corinthians, foi fundamental para o time e mostrou que queria jogar e conquistar o título.
Com oito minutos, já veio uma grande oportunidade, quando Elano ariscou de longe, fora da grande área, e o goleiro Sosa espalma bem, no canto esquerdo. Isto seria apenas o inicio de uma noite eterna no coração santista.
O Peñarol queria mostrar que não estava ali para ser apenas mais um time no caminho do Santos e sim de ser o verdadeiro time a bater o glorioso, e aos vinte e seis minutos, Martinuccio puxa o contra-ataque, e arrisca o chute cruzado, mas manda à esquerda do gol de Rafael.
Esta oportunidade seria de fato, a única do time carbonero que sofreria de novo com os meninos da vila. Aos trinta e um, em cobrança de falta muito próxima à grande área, Elano tenta bater colocado, mas Sosa espalma, de mão trocada.
No final do primeiro tempo, a melhor chance santista, quando aos quarenta e três minutos, Zé Eduardo tenta passar para Neymar, a bola sobra para Léo, que já chega chutando! A bola passa saí à direita do gol, tirando tinta da trave.


                                  A festa não parou nem no intervalo (santosfc.com.br)


 O segundo tempo era esperado muito, mas muito drama em campo, pois afinal, seriam disputados os últimos quarenta e cinco minutos de Libertadores de 2011. O juiz apitou, e o jogo recomeçou, e no primeiro lance, com 1 minuto de jogo, Danilo tabela com Elano e toca para Arouca, o camisa 5 tabela com Ganso, fazendo linda jogada na entrada da grande área e rola para Neymar. O futuro rei chuta rasteiro no canto esquerdo e corre para o abraço, Santos 1x0 e muita emoção no Pacaembu. Era o início do que seria uma noite eterna na minha vida e na de milhões de santista pelo mundo afora.

                                    Neymar muito emocionado após o gol (santosfc.com.br)


O time uruguaio estava perdido em campo, como um lutador de boxe após uma grande pancada do adversário, e não conseguia assustar o Santos e lhe dava muito espaço para o time fazer o que faz um time com qualidade acima do normal: tocar a bola. Até que aos 23 minutos, o estádio que já tremia como a muito não acontecia, teve mais um momento de êxtase, quando Danilo deixa a marcação uruguaia para trás, olha para o gol e coloca a bola no canto direito, de canhota! Festa no Paca, da-le Santos, 2x0.
                                                    Capitão América (santosfc.com.br)

Emociono-me apenas de lembrar-se de como era a emoção dentro do estádio de ver meu time conquistar um título que era muito sonhado por mim e por todos os torcedores santistas e não tem como dizer algo que não seja emoção em um momento de festa e alegria e por isso falarei de todos os 25 jogadores deste campeonato que estará para sempre na minha vida e na de todos os alvinegros apaixonados.
Goleiros: Rafael (Fantástico durante todo o torneio), Vladimir (não atuou), e Aranha (não atuou)
Laterais: Jonathan (importantíssimo em muitas partidas e fez um lindo gol contra o Táchirta), Pará (sempre bem em todos os jogos que era utilizado), Léo (ídolo eterno da torcida e símbolo de raça e amor a camisa santista), e Alex Sandro (foi importante quando Léo se machucou e fez um belíssimo primeiro jogo da final).
Zagueiros: Edu Dracena (grande capitão e importante em todo o torneio), Durval (guerreiro e o melhor em campo no Uruguai), Bruno Rodrigo (atuou em apenas uma partida e foi bem no Uruguai), e Bruno Aguiar (Atuou apenas no jogo contra o América do México e foi bem quando necessário).
Volantes: Arouca (fantástico durante todo o torneio e sempre eficiente na marcação, já é ídolo da torcida peixeira), Charles (Não atuou e decepcionou, pois se esperava muito depois de sua contratação), Danilo (perfeito durante todo o torneio e fundamental para a classificação e para a conquista), Adriano (um verdadeiro cão de guarda em todas as partidas, é o décimo segundo jogador do time, um monstro), e Rodrigo Possebon (poucas atuações e sempre regulares, mas é um campeão).
Meias: Elano (de volta para a baixada, foi muito importante para o time com sua experiência e qualidade, é um eterno ídolo da torcida e merecia assim com Léo a conquista), Ganso (sem palavras para defini-lo, é um grande jogador e me todos os momentos em que atuou, foi fantástico), Alan Patrick (muito bem em muitas partidas e fundamental para a classificação para a semi do torneio), e Felipe Anderson (não atuou mais tem muito talento, é mais uma jóia da vila).
Atacantes: Zé Eduardo (sempre criticado, mas em muitos momentos eficientes, deixou o Santos com uma bela histórias recheadas de conquistas, boa sorte Zé!), Neymar (não tenho palavras para definir um rei, o melhor jogador do hemisfério sul do mundo e a maior revelação do clube depois do rei Pelé, o melhor do torneio e do time sem dúvidas), Keirrison (atuou pouco, mas é um campeão), Maicon Leite (atuou pouco, mas foi bem, marcou o gol que deixou o time perto da classificação da primeira fase, diante do Cerro Porteño), e Richely (não atuou, mas será útil para o Campeonato Brasileiro).
Treinador: Muricy Ramalho (dizem que técnico não entra em campo, mas o grande mestre resolvei fora das quatro linhas, foi responsável pela conquista com uma boa porcentagem e arrumou o time dando estabilidade para chegar as conquistas do Paulistão e da Libertadores).
Esse foi o Santos Campeão da Taça Santander Libertadores da América, um time que honra o hino do clube quando falamos “NASCER, VIVER E NO SANTOS MORRER, É UM ORGULHO QUE NEM TODOS PODEM TER”, porque ser santista é ser único, ser taxado de pequeno, e ser o único grande clube brasileiro que não veio das grandes capitais, e ser uma instituição que revelou o maior de todos, o Rei PELÉ.
PARABÉNS SANTOS, QUE VENHAM MILHARES DE CONQUISTAS COMO ESSA PARA ASSIM ALEGRAR OS GRAMADOS E OS TORCEDORES BRASILEIROS QUE ESTÃO SEMPRE ORGULHOSOS POR VOCÊ EXISITR E SER ASSIM, UM CAMPEÃO!!!!!!

Postado por: Guilherme Sernajoto



Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo.Sosa; González (Albín), Valdéz, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo, Aguiar, Freitas e Mier (Urretaviscaya); Martinuccio e Olivera.
Técnico: Muricy RamalhoTécnico: Diego Aguirre
Gols:Neymar, a 1min e Danilo, aos 23min e Durval (contra), aos 34min do 2º tempo
Cartões amarelos: Neymar e Zé Eduardo (Santos); González e Corujo (Peñarol)
Renda e Público: R$ 4.266.670,00 / 37.894 pagantes
Data: 22/06/11. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG). Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG)



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quem era o 21?

Luan, o 21. (Fonte: Ag.Estado)

     O futebol é muito louco mesmo, pra quem torce e joga pelo Palmeiras, esse sentimento é ainda mais marcante. O time paulista conquistou uma linda vitória sobre o Avaí no Canindé, na tarde deste domingo. Um  estrondoso 5x0, com toque de bola, belas jogadas, defesa imponente, torcida vibrante, enfim, uma equipe de verdade.
    Bom, para falar do jogo, necessito primeiro dar um parecer sobre a escalação palmeirense. O Palmeiras já não conta mais com o zagueiro Danilo, negociado com a Udinese da Itália, então, Felipão decidiu colocar o jovem Leandro Amaro. No meio campo o Palmeiras entrou com Lincoln ao invés de Patrik, e no ataque, W.Paulista teve a oportunidade de iniciar a partida no time titular.
    O time do Palmeiras entrou de forma avassaladora na partida, controlando o jogo, imprimindo velocidade nos contra ataques, pressionando o adversário, buscando o gol de todas as formas. E ele veio em cobrança de escanteio, batido pelo Volante Marcos Assunção. Depois da confusão na área, Linconl brigou com o zagueiro e acabou empurrando a bola para dentro do gol, ali começava a goleada alviverde.
    O segundo gol começou depois de Cicinho roubar a bola pela lateral direita e cruzar a bola dentro da área, Luan só mirou o contra pé do goleiro para fazer o segundo gol palmeirense. A partir daí, o camisa 21 tornou-se a bola de segurança do Palmeiras. Nesta partida, o atacante atacou da mesma forma com que defende, com eficiência e extrema rapidez na hora de fazer as jogadas.
    O terceiro gol saiu de jogada individual do camisa 21, mais uma vez o meia partiu pra jogada individual, driblou o zagueiro, e já dentro da grande área, chutou cruzado, a bola desviou no volante Marcinho Guerreiro e acabou surpreendo o goleiro do time catarinense. O time do Palmeiras jogava cada vez melhor , e os 3x0 ainda não estavam suficiente para o time de Felipão, que chegou ao quarto gol com, Kleber'30. Depois de receber a bola de Luan, o atacante palmeirense carregou a bola até a quina da grande área pelo lado esquerdo, e dali mesmo acertou um chute colocado, no ângulo, sem chances para o goleiro do Avaí.
    Ao final do primeiro, nem os próprios jogadores conseguiam explicar como aquela vitória tinha se construído de forma tão fácil, e os mais impressionante, Luan havia jogado bem e participado de forma atuante na maioria dos gols do jogo.
     No início do segundo tempo, o Avaí tentou igualar o jogo, criou algumas oportunidades, todas bem defendidas por Marcos. A pressão durou até cerca dos 20 minutos do segundo tempo, já que aos 26, Acleisson derrubou Linconl dentro da grande área, e cometeu pênalti no meia palmeirense. Um fato inusitado ocorreu neste momento, todos os jogadores pediram para que o eterno goleiro palmeirense São Marcos, batesse o pênalti para encerrar sua carreira com gol e festa, mas Felipão vetou a cobrança, e o goleiro também não aceitou a sugestão. Como palmeirense fanático que sou, gostaria de ver isso acontecer, mas Felipão é Felipão. Kleber'30 bateu o pênalti e converteu, foi o seu segundo gol na partida, o quinto na vitória palmeirense. A partir daí o Palmeiras passou a administrar a partida,e assegurou a bela vitória na capital paulista.





Postado por: Guilherme Henrique.