sexta-feira, 30 de setembro de 2011

11 homens e um segredo?

Felipão, qual é o segredo? ( Foto: Agencia Estado)
   O Palmeiras foi até Goiânia enfrentar o time do Atlético-GO, afim de conseguir mais uma vitória, e embalar o segundo resultado positivo na campanha, que agora tem como meta a Libertadores de 2012. É claro que esse objetivo já estava claro para a maioria dos palmeirenses, para imprensa, enfim, para todos que são racionais no assunto futebol.
   O jogo em si, não foi ruim, e talvez se o Palmeiras tivesse perdido, jogando onze contra onze, não tivesse sentido tanta vergonha, quanto a que foi sentida no campo de jogo após o apito final. O time alviverde abriu o placar da partida, jogou com dois jogadores a mais grande parte do jogo, e mesmo assim não conseguiu fazer dois gols, em um time que, convenhamos, não é nenhuma laranja mecânica, e que tem como técnico o andarilho da bola, Hélio dos Anjos. O jogo começou melhor para o time paulista, que tocava a bola, criava oportunidades e controlava o confronto, mas depois de um certo tempo, e já com os dois jogadores a mais, o time palestrino começou a pecar nos conceitos mais básicos do futebol: Marcação na intermediária, calma quando tinha a bola nos pés, e até mesmo, atacar para enfim liquidar o jogo. O Palmeiras não soube fazer nada disso dentro de campo, e pior, foi capaz de tomar um gol bobo, onde a bola atravessou toda extensão da grande área do time paulista, até encontrar o lateral esquerdo Thiago Feltri.
Kléber'30, vamos jogar bola? (Foto: Agencia Estado)
  Ai eu escuto alguns comentaristas dizendo que o Felipão gosta de jogar na retranca, que o elenco do Palmeiras é fraco, e muito mais. Eu concordo com algumas coisas, mas daí a dizer que o técnico gaúcho não procurou a vitória nesse jogo é uma injustiça, já que todas as opções cabíveis de ataque que se apresentavam no banco de reservas, foram usadas. Maikon Leite entrou e perdeu uma chance incrível, e Pedro Carmona, pouco fez quando teve a chance de criar alguma coisa, então, a culpa é de quem?
 

Postado por: Guilherme Henrique.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Na raça, São Paulo arranca empate no Rio

  Demonstrando muita raça no 2º tempo, o São Paulo foi a luta e arrancou o empate em 2x2 contra o Botafogo, no Engenhão, após ir para o intervalo perdendo por 2x0. O Tricolor caiu uma posição, do 2º para o 3º lugar, além de ter visto o líder Vasco abrir três pontos à sua frente, mas a reação tricolor foi empolgante.

Rivaldo empatou a partida nos acréscimos. (Estadao.com.br)
  Sem poder contar com Casemiro, suspenso, e Dagoberto, lesionado, o técnico Adílson Batista optou em promover a volta de Denílson, que não jogava havia mais de um mês, e a entrada de Marlos, compondo o ataque ao lado de Lucas, o que significou que, a rigor, o São Paulo foi a campo sem nenhum atacante.
  O 1º tempo começou com o São Paulo dominando a posse de bola, mas demonstrando os mesmos problemas de sempre para vencer a marcação adversária. Do outro lado, o Botafogo, ccomandado pela dupla de ataque Elkeson e Loco Abreu, chegava sempre com muito perigo ao gol de Rogério Ceni. O São Paulo até teve uma chance de abrir o placar, em uma cabeçada de Cícero, aos 20 minutos, que obrigou o goleiro Renan a realizar grande defesa. Mas, melhor em campo, foi o Botafogo quem saiu na frente. Aos 24 minutos, após bola perdida por lucas, no ataque, o alvinegro desceu no contra-ataque, com Maicossuel fazendo grande jogada e cruzando para Loco Abreu, que deslocou-se nas costas de Rhodolfo e pegou com toda tranquilidade do mundo para marcar: 1x0 Botafogo. Aos 39, após grande defesa de Rogério Ceni em chute de Herrera, Wellington derrubou Renato em cima da linha. Pênalti, que Loco Abreu cobrou e ampliou: 2x0.
  Para o 2º tempo, Adílson Batista resolveu sacar Juan, que estava muito nervoso em campo e já tinha cartão, para a entrada de Rivaldo. Com isso, Carlinhos Paraíba foi "quebrar um galho" pela esquerda. Embora tenha-se notado uma melhor postura por parte do Tricolor, quem chegou perto de marcar novamente foi o Botafogo, com Loco Abreu desperdiçando a chance de chegar ao seu "hat-trick" isolando a bola praticamente debaixo das traves e com Rogério Ceni já batido. A partir dali, o São Paulo resolveu acordar de vez e resolveu "castigar" os cariocas. Um minuto depois, o goleiro Renan pegou com as mãos bola recuada por Marcelo Matos, sendo marcado o tiro livre indireto, da linha da pequena área, mas Rivaldo desperdiçou o chute. Aos 20, porém, Cícero bateu de longe, Renan não segurou e Henrique pegou o rebote e diminuiu para o Tricolor: 2x1.
Fato raro, Ceni deu assistência a gol. (Divulgação)
  O gol pôs fogo no jogo. O São Paulo foi todo para o ataque e passou a pressionar cada vez mais o adversário. Mas o gol só saiu mesmo já nos acréscimos. Em falta perto do bico da grande área, Rogério Ceni resolveu arriscar e jogou na cabeça de Rivaldo, que só desviou para as redes, empatando a partida. Dois minutos depois, o próprio Rivaldo teve a chance de concretizar uma virada histórica, ficando cara-a-cara com Renan, mas resolveu tentar encobrir o goleiro botafoguense e perdeu o gol.
  Ao final, se foi ruim em termos de tabela, já que fez com que o São Paulo perdesse posição e se distanciasse do líder, foi muito bom em termos de moral. O empate conquistado da forma que foi dá muita força psicológica para a equipe, algo muito importante para quem briga pelo título num campeonato tão equilibrado como o deste ano (só para se ter uma noção, todos os três primeiros colocados têm o mesmo número de vitórias).
  Agora, o Tricolor volta a campo no próximo domingo, contra o Flamengo, no Morumbi. Para essa partida, Adílson Batista não poderá contar com Iván Piris, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, mas terá de volta o volante Casemiro e, sobretudo, a tão esperada reestreia de Luís Fabiano. Após longos sete meses de espera, finalmente o Fabulosos voltará a vestir a camisa tricolor. A promessa de casa, como vem se tornando rotina no Morumbi nos últimos jogos. E todo apoio será importante, já que uma vitória poderá deixar o Tricolor a apenas um ponto da liderança.

Ficha técnica:
Botafogo 2x2 São Paulo
Estádio: Engenhão (Rio de Janeiro)
Gols: Loco Abreu (BOT), aos 24' e 39'/1ºT; Henrique (SP), aos 20' e Rivaldo (SP), aos 45'/2ºT.
Cartão amarelo: Wellington, Juan e Piris (SP).

Botafogo: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreria e Bruno Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicossuel (Felipe Menezes, 27min/2ºT); Herrera (Cidinho, 33min/2ºT) e Loco Abreu (Lucas Zen, 41min/2ºT) 
T: Caio Junior

São Paulo: Rogério Ceni; Piris (Jean, 30min/2ºT), Xandão, Rhodolfo e Juan (Rivaldo, no intervalo); Denilson, Wellington, Carlinhos e Cícero; Lucas e Marlos (Henrique, 17min/2ºT) 
T: Adilson Batista

Postado por Éder Moura

Vergonha na Vila Belmiro, leva Figueirense a fazer história.

                                   Nem o gol do matador salvou o peixe (santosfc.com.br).

Uma vergonha que decepcionou a todos os santistas do Brasil. A derrota para o Figueirense na linda Vila Belmiro, mostrou como que a defesa santista falha e como o time desperdiça chances de gol.

O resultado foi histórico para o figueira, que conseguiu um feito que nenhum catarinense havia conseguido e nem mesmo os gaúchos Grêmio e Internacional, pois o santos sempre foi imbatível na Vila Belmiro.

A derrota começou a ser desenhada aos 8 minutos de jogo, quando em uma falta cobrada por Júlio César, o goleiro Rafael falhou e a bola entrou, figueira 1x0. O peixe correu atrás para empatar a partida, mas era uma time muito lento e sofria com a forte marcação do time catarinense.

O empate veio quando o peixe trabalhou a bola com mais rapidez e isso aconteceu aos 24 minutos quando em uma boa troca de passes, Borges recebeu e de fora da área, arriscou um lindo chute no canto direito de Ricardo, Santos 1x1.

A torcida santista fez sua linda festa mas que durou apenas um minuto porque logo na sequência, uma bobeada da defesa gerou um contra-ataque que foi armado pelo rápido e bom jogador Wellington Nem que levou a bola para o ataque até ficar de frente para o gol e colocar o figueira novamente na frente, Figueira 2x1.

O gol abalou o time santista que não conseguia reagir na partida, mas aos poucos o jogo foi se encaixando e as oportunidades voltaram a aparecer onde em uma delas, Borges perdeu um gol feito como diriam os narradores, quando em um cruzamento na área, Alan Kardec desviou para trás de cabeça e de primeira o camisa 9 do peixe, chutou em cima do goleiro, perdendo a oportunidade de empatar.

Quando tudo parecia terminado na primeira etapa, viria um fio de esperança na vitória do glorioso, quando aos 46 minutos, nos acréscimos da primeira etapa, Felipe Anderson fez uma bela joga e cruzou para trás, a bola passou por todo mundo e sobrou na esquerda para o lateral Léo que com categoria finalizou forte no canto esquerdo de Ricardo, Santos 2x2 e muita festa no alçapão.

O gol daria uma maior tranquilidade para o Santos lutar na segunda etapa para marcar o gol que seria o da vitória. O segundo tempo seria muito fraco mas com algumas oportunidades desperdiçadas pelo time do Santos, onde Borges na melhor delas, perdeu sozinho de cabeça após um belo cruzamento de Léo.

O jogo foi piorando com o Santos muito lento e o figueira feliz com o empate. Com o passar do tempo foi batendo o desespero no Santos e isso gerou um lance que mataria o jogo definitivamente, quando no final da partida em um contra ataque gerado aos 38 minutos, Wellington Nem levou a bola sozinho para o ataque até ser derrubado por Léo, penalti e cartão amarelo para o lateral do peixe; na cobrança, mais um gol de Júlio Cesár que encerrou o jogo com umna vitória histórica do Figueirense em plena Vila Belmiro.

Esta derrota fez o santista se desanimar com o campeonato afinal uma vitória em casa e contra um adversário que vinha de cinco empates seguidos, faria o time chegar a lugares mais altos para começar a sonhar com algo mais grandioso no campeonato.

A expectativa agora, é vencer as duas partidas a menos que tem contra Botafogo na Vila e Grêmio fora, que são adversários muito dificéis mas não impossíveis para um time que tem jogadores de muita qualidade como o Santos Futebol Clube.

Postado por: Guilherme Sernajoto


SANTOS 2 X 3 FIGUEIRENSE
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 24 de setembro de 2011, sábado
Horário: 18 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Luiz Souza Santos Renesto (PR
Renda: R$ 167. 240,00
Público: 7.059 pagantes
Cartões amarelos: Léo (Santos); Jean Deretti e Edson Silva (Figueirense)
Gols: SANTOS: Borges, aos 24 e Léo, aos 47 minutos do primeiro tempo
FIGUEIRENSE: Júlio César, aos 8 minutos do primeiro tempo e de pênalti, aos 26 minutos do primeiro tempo, e aos 38 minutos do segundo tempo.

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Ibson (Tiago Alves) e Felipe Anderson (Pará); Alan Kardec (Diogo) e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

FIGUEIRENSE: Ricardo; Bruno, Roger Carvalho, Edson Silva e Juninho (Helder); Coutinho, Ygor, Jean Deretti (Rhayner) e Wilson Pittoni; Wellington Nem e Júlio César
Técnico: Jorginho


domingo, 25 de setembro de 2011

Corinthians joga mal, ganha por 1x0, e assume vice-liderança no Brasileirão




emerson corinthians x bahia (Foto: Agência Estado)
Sheik foi o autor do gol da vitória. Foto: AE

  Em jogo fraco, o Corinthians derrotou o Bahia, por 1 x 0, no Pacaembu, em jogo válido pela 26° rodada do Brasileirão. Com a vitória, o Timão pulou da 4° colocação para a vice-liderança, podendo assumir a ponta da tabela no próximo domingo, quando enfrenta o líder Vasco, em São Januário, no Rio de Janeiro.
  Na partida contra o Tricolor baiano, o Timão voltou a não sofrer gol, algo raro, além de voltar a vencer uma partida no domingo, algo que não acontecia há mais de dois meses. Com a magra vitória, o Timão está a dois pontos do líder, e espantou a crise que rondava o Parque São Jorge.
  Apesar da vitória o time jogou mal, sem criatividade e ímpeto ofensivo, os três pontos foram conquistados com muita luta e dificuldade na tarde fria no Pacaembu, que recebeu bom público. A torcida do Corinthians deu show, com o frio e o péssimo futebol, a galera alvinegro empurrou e cantou o tempo todo, mostrando sua força e que apóia o time, desde que apresente garra, disposição e vontade de vestir a camisa do Timão.
  O treinador Tite optou por deixar Chicão de fora do banco, com a zaga formada por Wallace e Paulo André, e o retorno de Fábio Santos, Julio Cesar saiu de campo sem ser vazado, algo importante para dar confiança ao time, o problema tem sido o ataque, sem criatividade dos meias, e sem aproximação dos volantes, o Timão fica lento e sem poder ofensivo. O time tem insistido nas jogadas de bola levantada na área, mesmo sem ter um especialista no cabeceio, tudo pela falta de um jogador criativo e pensante na armação das jogadas.
Paulo André esbanja categoria e mata a bola no peito  (Foto: Ari Ferreira)
Zaga não foi vazada pela 2° partida consecutiva. Foto: Ari Ferreira
  No primeiro tempo do jogo contra o Bahia, Emerson era quem comandava as ações ofensivas do alvinegro, com liberdade para jogar o campo todo, com sua movimentação, Sheik tem sido fundamental para o jogo do Corinthians fluir, sem ele o time fica estático, sendo presa fácil das defesas adversárias.
  Alex e Danilo seguem mal tecnicamente, os volantes estão jogando muito atrás, sem a presença deles o Timão fica previsível. Sem ter no elenco um craque, um homem que faz a diferença o Timão carece do conjunto para voltar a jogar um jogo competitivo, por isso o time não consegue embalar e trazer tranquilidade para o pressionado grupo.
  Na primeira etapa, as principais jogadas do Timão foram as bolas alçadas na área para Danilo ou outro jogador ajeitar para quem chegasse de trás finalizar. Outras tentativas foram com os chutes de longa distância, porém todos executados sem precisão. O Bahia assustou em cobrança de escanteio quando Junior subiu sozinho e cabeceou no travessão, a bola pingou em cima da linha, e o capitão do Bahia Titi desequilibrado cabeceou e Julio Cesar fez a defesa, no mais a primeira etapa foi morna e sem emoção.
  No 2° tempo o panorama não mudou, a torcida do Corinthians empurrava, mas o timão não engrenava, Willian tentava resolver com chutes de longe, sem levar perigo o jogo era chato. O Bahia teve a chance de abrir o placar, após contra-ataque Junior levantou e a zaga tirou, Carlos Alberto pegou a sobra e rolou para Fabinho que bateu de dentro da área por cima do gol.
  O gol do Timão saiu aos 13 min, Alex cruzou, a zaga não afastou e Sheik bateu de bate-pronto, o chute saiu forte e alto, sem chances de defesa para o goleiro Marcelo Lomba, com o gol o Timão passou a gastar o tempo e a tocar a bola.
adriano ronaldo corinthians x bahia (Foto: Agência Estado)
Andrés Sanchez, Ronaldo e o homem que falta ao time, Adriano, a volta
está prestes a acontecer, o Imperador faz falta. Foto: AE
  O Bahia tentava mas não era perigoso, Tite colocou  Jorge Henrique, mas o time paulista continuava mal e o jogo horrível. Emerson aina foi expulso ao fazer cera para deixar o campo, enquanto aguardava substituição, é o segundo jogador que é expulso quando está prestes a sair de campo.
  O jogo acabou no 1x0, agora o Timão volta a campo contra o Vasco, no próximo domingo, 02 de outubro, às 16:00 horas, no Rio de Janeiro, Emerson será desfalque, Liedson é dúvida, já que segue com dores no joelho. Paulinho retorna de suspensão.


FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 1 X 0 BAHIA

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 25 de setembro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 23.765 pagantes
Renda: R$ 752.155,00
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: Bruno Boschilia e Gilson Bento Coutinho (ambos do PR)
Cartões amarelos: Alessandro, Paulo André e Emerson (Corinthians); Fabinho e Carlos Alberto (Bahia)
Cartão vermelho: Emerson (Corinthians)
Gol: CORINTHIANS: Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Edenílson, Ralf, Danilo e Alex (Jorge Henrique); Willian (Morais) e Emerson
Técnico: Tite

BAHIA: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Mirada, Titi e Helder; Fahel, Fabinho, Camacho (Ricardinho) e Carlos Alberto (Maranhão); Reinaldo (Zezinho) e Junior
Técnico: Joel Santana
postado por Felipe Fernandes

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Reencontrou o caminho?

Luan foi o autor do "meio gol". (Foto: Ag. Estado)
   O Palmeiras reencontrou o caminho da vitórias após bater o Ceará em casa, pelo placar de 1x0. A vtória foi o primeira no segundo turno, o que aumenta as possibilidades do Palmeiras de uma possivel vaga na Libertadores de 2012. O jogo se resumi à um lance, o gol contra do zagueiro adversário, que quis intervir o cabeceio do atacante Luan. O time do Palmeiras entrou com uma equipe um tanto quanto ofensivo, com Luan, Kléber'30, Fernandão e Tinga.
    O time palestrino até que pressionou, criou oportunidades, fez um jogo interessante, mas ainda peca na falta de qualidade de seus jogadores, que não conseguem trocar passes, concluir à gol com tranquilidade, para enfim, aumentar o placar.
Claro, a vitória veio e disso não há do que reclamar, mas o mesmo jogo que deu a vitória ao time paulista, também evidenciou mais uma vez que o elenco palmeirense, precisa de ajuda, reforços, e quem sabe, um carinho especial da torcida. O Palmeiras ainda pode chegar na Libertadores, já que os times de cima também não atrevssam grande fase, porém, é preciso focar e fazer com que os jogadores também estejam focados e treinados bem suficientemente para chegar nesse objetivo. Não dá pra aceitar um time que não consegue fazer mais do que dois gols na mesma partida, e que mesmo sendo uma das melhores defesas do Brasil, consegue sofrer gols bobos, que na maioria das vezes provém de jogadas despretensiosas.


Postado por: Guilherme Henrique.

Corinthians empata com São Paulo por 0x0, respira um pouco e diminui a crise

  Depois de perder para o Santos no domingo, a pressão aumentou no Corinthians, após o treinador Tite tirar da equipe que enfrentou o São Paulo, o zagueiro e capitão do time Chicão, um dos líderes do elenco, a pressão esteve a ponto de ficar insustentável no elenco alvinegro. Ao saber que seria reserva no clássico, Chicão pediu para não ser relacionado para o jogo, alegando "não ter cabeça" para ficar na reserva, Chicão causou um mal-estar na equipe, alguns jogadores não aceitaram a atitude do zagueiro, inconformado com o banco de reservas.
Ralf disputa a bola com Lucas
Ralf criticou atitude de Chicão, em campo volante jogou bem e dominou
o meio campo no 2° tempo. Foto: Jorge Araujo/Folhapress
  Ralf chegou a condenar publicamente a atitude do ex-capitão, alguns jogadores defenderam Chicão e outro resolveram colocar panos quentes. Contudo o Timão ainda não se livrou do tormento que tem passado nas últimas rodadas, quando predera a liderança da competição e o bom futebol do início do campeonato. O time vem se arrastando e não demonstra a força necessária para emergir como campeão brasileiro, porém como este campeonato está equilibrado, sem nenhuma equipe despontando rumo ao caneco, tudo pode acontecer, e o Corinthians mesmo com os problemas apresentados até aqui vai brigar pelo título até o fim.
  No clássico contra o São Paulo, o importante para o Corinthians era não perder, o time precisava melhorar a auto-estima, e o empate era um bom resultado, a derrota é que seria uma tragédia de proporções imensas no Parque São Jorge.
Wallace vai mais alto para tirar a bola da área do Corinthians
Com a mudança na zaga, o time voltou a não tomar gols depois de muito
tempo, zaga esteve sólida. Foto: Junior Lago/UOL
  Tite resolveu mudar a equipe, trocou a dupla de zaga, colocou Paulo André
e Wallace na defesa, Leandro Castán foi para lateral esquerda, já que Ramon contundido ficou fora e Fábio Santos, titular se recuperava de cirurgia no ombro, porém com o pedido de dispensa do banco de reservas por Chicão, Fábio Santos foi chamado as pressas para completar o banco, pois o time não tinha nenhum zagueiro para compor o grupo na partida contra o Tricolor.
  Com a mudança, Tite aumentou a estatura da zaga, que vinha tomando muitos gols de cabeça, colocou zagueiros que se não são brilhantes tecnicamente, mostram raça e vontade, jogam com seriedade e simplicidade, sem inventar. Uma postura que o time não apresentava nas últimas rodadas, um time sem vontade e sem correr, sem disposição tática e humildade.
  Com as alterações, o time não sofreu gols e foi duramente testado, já que no 1° tempo o Corinthians apenas se defendeu, e o time do Morumbi cansou de levantar bolas na área do Timão, em apenas uma ocasião o ataque tricolor venceu a defesa, mas a cabeçada de Casimiro bateu na trave. No resto a defesa do timão se portou bem, Wallace jogou firme, é verdade que bobeou em um lance, que conduziu demais a bola e viu Lucas apertar o zagueirão, na sequencia do lance, o mesmo Lucas bateu fraco e sem perigo ao gol alvinegro.
  Um detalhe que merece destaque aconteceu aos 30 min do 1° tempo, Leandro Castán sentiu uma contusão e teve que sair do jogo, para apreensão de todos, Tite resolveu colocar Fábio Santos, que revelou receio depois do jogo, de entrar e sentir o ombro novamente, mas com senso profissional e vontade, o lateral mostrou vontade de entrar e ajudar os companheiros,. vontade essa que parece faltar a atletas do atual elenco corinthiano. Fábio entrou, jogou bem, correu, dividiu, mostrou confiança, melhorou a saída de bola do time pelo lado esquerdo, marcou e na segunda etapa deu passe com precisão que Sheik desperdiçou a chance que poderia ter dado a vitória do Corinthians.
  No 1° tempo, o São Paulo assustou com Dagoberto, aos 4 min, quando o atacante recebeu na esquerda do ataque, cortou Alessandro e bateu rasteiro e cruzado para boa defesa de Julio Cesar. O Tricolor insistia em levantar bolas na área do Timão, pois com Lucas de costas para o gol, o jovem não conseguia dar suas arrancadas, com o time do Corinthians todo atrás, esperando erro do São Paulo para contra-atacar, o que não houve na primeira etapa, o time do Morumbi não tinha espaço para criar jogadas pelo chão.
  O time Tricolor assustou no fim do primeiro tempo, quando aos 42 min, Casimiro acertou a trave, aos 44 min, Wellington fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro, a bola atravessou todo gol do Corinthians e ninguém empurrou para o gol, Piris ainda tentou salvar o lance, mas bateu para fora. Em nova jogada, o lateral bateu, mas Alessandro salvou na pequena área. O São Paulo marcou a saída de bola do Timão, Willian voltava para ajudar na marcação do lado esquerdo da defesa do Timão, Paulinho ajudava na lateral direita, Ralf, Alex e Sheik fechavam o meio e Liedson prendia dois marcadores, o raio-X da partida era esse, sem força para o contra-ataque e marcando bem, o 1° tempo acabou 0x0, bom para o Corinthians.
Mais uma disputa de bola na área corinthiana: o time sofreu mais do que pressionou no primeiro tempo
São Paulo insitiu na bola área, desta vez a defesa do Corinthians foi bem
e suportou a pressão Foto: Junior Lago/ UOL
  Na segunda etapa, o Timão voltou marcando mais adiantado, Ralf cresceu e dominou o meio campo, o São Paulo não conseguia penetrar e seus atacantes foram diversas vezes flagrados em impedimento. O jogo ficou sendo disputado no meio campo, sem chances de gol para ambos os lados, o São Paulo não tinha força, nem competência para encurralar o Corinthians, o Timão errava os passes e parava na boa marcação do Tricolor, as duas equipes anulavam os ataques. Por incrível que pareça a melhor chance de gol na 2° etapa, foi do Corinthians, aos 28 min, Alex e Fábio Santos fizeram boa tabela pela esquerda e o lateral cruzou na cabeça de Sheik, entre os zagueiros tricolores, Emerson subiu sozinho e mandou por cima, chance clara de gol.
  O São Paulo nervoso em campo não assustava, aos 36 min Rodrigo Caio escorregou e a bola sobrou para Sheik que avançou e tocou na direira para Willian, a bola escapou do atacante que ficou sem um bom ângulo para finalizar, mesmo assim, willian bateu e Rodrigo Caio se recuperou no lance e cortou para escanteio, porém se Willian tivesse calma no lance e devolvesse para Emerson, o atacante ficaria de frente para o gol com Rogério e toda defesa são-paulina batida no lance.
Emerson lamenta chance perdida e o jogo termina em empate sem gols
Emerson jogou bem e poderia ter dado a vitória no clássico, atacante
predeu gol incrível. Foto: Junior Lago/UOL
  O castigo do desperdiço corinthiano poderia ter acontecido aos 39, quando em cruzamento para área, Alex cortou mal a bola e viu Wellington soltar a bomba, a bola bateu na rede pelo lado de fora, provocando alguns gritos de gol por parte da torcida que estava do lado contrário.
  Com o 0x0 o Corinthians segue na quarta colocação, mas o time se livra momentaneamente da crise e pode melhorar na tabela já no domingo, quando enfrenta o Bahia, às 16:00 horas, no Pacaembu, o time do São Paulo, vice-líder enfrenta o terceiro colocado Botafogo, no Rio de Janeiro e o líder Vasco joga fora de casa contra o pressionado Cruzeiro, com todo esse cenário, o Timão pode acabar a próxima rodada na liderança novamente, o que seria bom para melhorar o ambiente, o importante mesmo é o time acertar a defesa e melhorar suas ações ofensivas, melhorar o padrão de jogo e deixar o time mais equilibrado, forte e  consistente. Chicão segue fora,  Paulinho suspenso dá lugar para Edenílson e Danilo entra no lugar de Liedson que sentiu o joelho.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 21 de setembro de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Público: 44.631 pagantes (44.950 total)
Renda: R$ 1.282.520,00
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Cartões amarelos: Casemiro (São Paulo); Paulinho e Emerson (Corinthians)

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris (Rodrigo Caio), João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba, Casemiro e Cícero (Rivaldo); Lucas e Dagoberto (Marlos)
Técnico: Adilson Batista

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Leandro Castán (Fábio Santos); Ralf, Paulinho e Alex (Jorge Henrique); Willian, Emerson e Liedson (Danilo)
Técnico: Tite
postado por Felipe Fernandes

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jogo de um time só, Majestoso fica no 0x0.

  Foi algo atípico. A começar pelas indigestas 21:50hrs de plena quarta-feira. Assim podemos definir o clássico entre São Paulo e Corinthians. Não bastasse o fato de o jogo ser disputado com todas as condições ingratas para o público que, ainda assim, apareceu bem e registrou a 2ª melhor marca da competição, com quase 45 mil espectadores, os dois rivais ainda fizeram uma partida muito chata, bem ao contrário do que temos nos acostumados a ver ultimamente quando tricolores e alvinegros se enfrentam.

Rogério Ceni sobe, em uma de suas raras aparições na partida. (Globoesporte.com)

  O São Paulo veio ao Morumbi com força máxima. A não ser pela reestreia de Luís Fabiano, que ainda não pôde ser realizada, o técnico Adílson Batista pôde contar com o que tinha de melhor. Ainda assim, optou por mais uma vez improvisar Lucas no ataque, tendo Dagoberto como o único atacante de fato em campo.
  O primeiro tempo foi de um time só. O Corinthians entrou definitivamente tendo como objetivo apenas se defender. Chegou a fazer cera em diversos momentos. Claramente, a proposta era evitar a derrota no Morumbi, que fatalmente causaria ainda mais transtornos no ambiente do clube. Enquanto isso, o São Paulo era o dono da posse de bola. Sempre tentava chegar ao ataque, mas quando não era flagrado em impedimento, pecava na falta de alguém para colocar "lá dentro". Mais uma vez, o Tricolor viu-se refém da falta de um centroavante, que deveria ter sido contratado tão logo percebeu-se que a recuperação de Luís Fabiano transformaria-se numa gestação. No fim das contas, a rigor, houve apenas uma grande chance de gol na 1ª etapa, quando Casemiro carimbou a trave de Julio Cesar, após cobrança de falta da intermediária, isso já aos 43 minutos. Dois minutos depois, a zaga corinthiana ainda bloqueou chute de Piris, em lance que o goleiro Júlio César já estava batido.
Wellington teve boa atuação. (Globoesporte.com)
  Veio o segundo tempo, e o jogo de um time só continuou. Só o São Paulo tomou a iniciativa, buscou o jogo. Nem num escorregão cômico de Rodrigo Caio, que provocou uma ótima oportunidade para os adversários, o Corinthians soube aproveitar para levar perigo a Rogério Ceni, mero espectador ao longo dos 90 minutos. Só para se ter uma noção da superioridade são-paulina, o Tricolor finalizou 12 vezes, o triplo do rival da zona leste, que só teve quatro finalizações.
  Ao final, o 0x0 saiu de ótimo tamanho para o Corinthians. Afinal, a equipe do Parque São Jorge claramente foi ao Morumbi para não perder - e alcançou seu objetivo. Já o São Paulo, bem que tentou, mas voltou a desperdiçar pontos em sua casa após duas vitórias seguidas jogando em seu domínios. Tudo por causa da falta de um camisa 9, assim como pelo excesso de impedimentos - foram 12, dez a mais que o Corinthians. Pelo menos a espera pelo homem-gol já está chegando ao fim. Ao que tudo indica, Luís Fabiano finalmente estará em campo contra o Flamengo, no Morumbi, no dia 1º de outubro. Mas, antes disso, o Tricolor tem uma parada duríssima: confronto direto contra o Botafogo, no Engenhão. Para essa partida, Adílson Batista não poderá contar com Casemiro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Além disso, Piris e Dagoberto, que deixaram o clássico sentindo dores musculares, são dúvidas para o duelo no Rio de Janeiro.

Ficha técnica:
São Paulo 0x0 Corinthians
Estádio: Morumbi (São Paulo)
Público: 44 631 pagantes (44 950 total)
Cartão amarelo: Casemiro (SP); Paulinho e Emerson (COR).

São Paulo: Rogério Ceni; Piris (Rodrigo Caio, 25'/2ºT), João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos, Casemiro e Cícero (Rivaldo, 29'/2ºT); Lucas e Dagoberto (Marlos, 38'/2ºT)
T: Adilson Batista


Corinthians: Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Leandro Castán (Fábio Santos, 28'/1ºT); Ralf, Paulinho e Alex (Jorge Henrique, 40'/2ºT); Willian, Liedson (Danilo, 18'/2ºT) e Emerson
T: Tite


Postado por Éder Moura



Vitória contra América Mineiro, deixa o peixe com sonhos de título.

                     Borges como sempre marcando e conquistando o torcedor (santosfc.com.br).

Quarta vitória seguida, deixou o peixe perto do lugar onde tem que estar; os primeiros lugares.
A vitória sobre o coelho, veio no sufoco mas com qualidade e categoria, onde o Santos respeitou muito o adversário em crise e venceu como sempre, com a ajuda de Borges que não para de fazer lindos gols.

O Santos dominava a partida com sua maior qualidade; o toque de bola, mas o coelho assustava com boas chances através do seu principal jogador, o atacante Kempes.


Neymar assutou duas vezes o goleiro Neneca; na primeira, o camisa 11 cabeceou uma bela bola onde o goleiro defendeu, na segunda uma falta foi batida direto para o gol, onde o goleiro afastou bem a bola.


O América chegou muito perto do gol com duas boas chances; a primeira, em uma recuada mal feita de Durval, o atacante Kempes quase marcou, mas o goleiro Rafael afastou o perigo, e na segunda, o meia Gilson chutou uma bomba de fora da área, batendo na trave e levando muito perigo ao gol do peixe.


A melhor chance da primeira etaap, seria com Irênio que após um cruzamento ficou livre para chutar, mas o goleiro Rafael fez uma linda defesa, salvando o peixe.


O segundo tempo, mostraria muita vontade de ambas as equipes em marcar, já que um empate seria muito ruim para ambos que detém de sonhos diferentes no campeonato. Logo no começo, Neymar passou pro três marcadores e chutou fraco para uma defesa tranquila de Neneca.


O Santos abriria o placar aos 16 minutos, quando em uma cobrança de escanteio de Neymar, Borges subiu mas que a zaga mineira e marcou seu 18° gol, Santos 1x0 e muita festa. O gol mostrou uma melhora de Neymar que vem treiando bolas paradas e aos poucos ajudando e muito o time santista com mais e mais assistências.


Uma boeada, deixaria o coelho igualar o placar aos 21 minutos, quando em um contra ataque, Luciano recebeu na esquerda dentro da área, cruzou rasteiro, o atacante André Dias finalizou, o goleiro Rafael defendeu e na sobra, o matador Kempes livre empatou, Santos 1x1.


Aos 33 minutos, o peixe mostraria a todos sua nova arma; a cobrança de escanteio e em mais uma cobrança de Neymar, Alan Kardec subiu e desviu de cabela para Edu Dracena que dominou de frente para gol e marcou, Santos 2x1 e muita festa para os mais de 10.000 santistas presentes no estádio.


Kempes mostrava usa qualidade de melhor jogador do time mineiro, onde depois do gol, chamou a responsabilidade com duas chances sendo uma de cabeça, e outra com uma bela jogada pela linha de fundo, passando por dois marcadores e finalizando forte para uma defesa rápida de Rafael.


Neymar no final da partida levou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Figueirense o que irritou e muito Mujricy Ramalho que saiu de campo com a cara fechada. A vitória sobre o América, deixou o peixe em nono lugar e com sonhos grandes na competição, já que se vencer suas duas partidas a menos, ficaria apenas a 5 pontos do líder do torneio que é o São Paulo que jogou antes do Vasco que enfrenta o Atlético Goianiense.


Com a ausencia de Neymar, Felipe Anderson deve substituí-lo mudando o esquema para 4-4-2 ao invés do 4-3-3. A partida será disputada na Vila Belmiro e sem dúvidas com a casa cheia para vencer mais uma partida e sonhar com o título que é muito possível, já que as demais equipes estão tropeçando muito e facilitando a chegada de times vindos de trás.


Postado por: Guilherme Sernajoto

AMÉRICA-MG 1 X 2 SANTOS
Local:  Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Data: 21 de setembro de 2011 (quarta-feira)
Horário: 20h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Júlio César Rodrigues Santos (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
Cartões amarelos: Marcos Rocha e Anderson (América-MG); Adriano e Neymar (Santos)

Gols:
AMÉRICA-MG: Kempes, aos 21 minutos do segundo tempo
SANTOS: Borges, aos 16 e Edu Dracena, aos 33 minutos do segundo tempo

AMÉRICA-MG: Neneca; Micão, Anderson (Rodriguinho) e Preto; Leandro Ferreira, Marcos Rocha, Glauber, Irênio (Luciano) e Gilson; Kempes e André Dias (Fábio Júnior)
Técnico: Givanildo Oliveira

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca e Ibson (Pará); Alan Kardec (Felipe Anderson), Borges (Bruno Aguiar) e Neymar
Técnico: Muricy Ramalho



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Alguém sabe da vitória? Ninguém encontra!

Fernandão foi sacrificado com expulsão de Rivaldo. (Foto: Ag. Estado)

O Palmeiras foi até Santa Catarina afim de  achar a tão sonhada primeira vitória no segundo turno do Brasileirão 2011. Depois de pactos formados, jogadores contentes, comissão técnica envolvida com tudo no clube, todos esperavam um resultado positivo à favor do time paulista, mas isso não ocorreu. É claro que nenhum torcedor do Palmeiras esperava por uma vitória convincente, digna de time campeão, mas ao mesmo tempo, eu fico a me questionar sobre a dificuldade de se fazer um gol. Claro que do outro lado existem outros 11 homens com intenção de atravessar a defesa e marcar um gol, mas a questão principal desse jogo, fica restrita ao fato de que, o Avaí está em situação desesperadora, não ganha de ninguém, e é um sério candidato ao rebaixamento.
  De certa forma,o Palmeiras não jogou mal, conseguiu empatar um jogo, no qual saiu atrás com apenas 5 minutos de jogo, perdeu seu lateral esquerdo expulso, com 25 minutos do primeiro tempo, e no inicio do segundo, perdeu outro lateral esquerdo, também por expulsão. Sinceramente, eu me recuso à escrever o nome desses dois atletas nesse post, eles não merecem, mesmo que a citação seja proveniente de críticas.
Felipão pediu critério à arbitragem. (Foto: Ag. Estado)
  O segundo tempo foi do Palmeiras, criou algumas oportunidades, teve algumas faltas perigosas, Kleber'30 se movimentou bem, mas não conseguiu concluir à gol. Assunção mais uma vez foi decisivo na bola parada, mas continua pecando na marcação.
  O fato mais engraçado nesse time do Palmeiras, se resume ao fato de que, depois da expulsão, o time passou a jogar melhor, como se a equipe sentisse a obrigação de vencer, e na verdade,eles tinham essa obrigação. Mesmo com um empate heroico, conquistado na bacia das almas, a torcida não esqueceu do verdadeiro objetivo do Palmeiras no estádio da Ressacada, e ao final do confronto, xingou alguns jogadores e o técnico Luiz Felipe Scolari.



Postado por: Guilherme Henrique.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Depois de muito tempo, Corinthians perde clássico no Pacaembu contra o Santos, perde a liderança e despenca para 4° colocação no Brasileiro

  Parecia que o Corinthians iria confirmar o fato de jogar em casa, atropelar o Santos no clássico alvinegro e garantir a liderança da competição, algo que já sustenta há 17 rodadas. É mais só parecia, por que o que se viu em campo foi um time abatido e apático no 2° tempo, tendo apenas em Julio Cesar e Emerson Sheik jogadores dignos de vestir a camisa do mosqueteiro, o resto dos jogadores foram uma lástima, com um futebol fraco e péssimo, o Corinthians poderia ter sido goleado em pleno Pacaembu, o que não ocorreu graças a Julio Cesar e aos erros de finalização do ataque santista. O placar acabou 3x1 para o Santos.
  O Corinthians começou bem a partida, com Willian no lugar de Jorge Henrique, o Timão jogou com o time titular, sem nenhum desfalque, tanto é que marcava sob pressão e não deixava Neymar e os laterais jogarem, assim a bola não chegava a Borges e o Timão não passava sufoco. O técnico Tite armou o Corinthians com Willian na direita e Liedson no comando do ataque, com a bola no pé Alex abria como um ponta esquerda e Sheik flutuava o campo todo, ora pela direita, ora pela esquerda ou no comando do ataque, o atacante procurava com sua movimentação abrir espaços na zaga santista.
Emerson protege a bola da marcação de Neymar
Emerson outra vez foi o melhor do time em campo  Foto: globo.com
  O gol do Corinthians saiu em jogada do camisa 11, Sheik avançou pelo meio em rápido contra-ataque e esperou a passagem de Alessandro que avançou pelo meio e recebeu nas costas da zaga pelo lado esquerdo de ataque, o lateral cruzou rasteiro e Léo tentou o corte, mas tirou a bola parcialmente, Liedson que acompanhava tudo pelo meio da área, conseguiu dominar a bola após a rebatida de Léo, ajeitando de cabeça o camisa 9 do Timão soltou a bomba, sem deixar a bola cair e abriu o placar no Pacaembu, 1x0, 12 min do 1° tempo.
  O Santos um minuto depois quase empatou em cabeçada de Edu Dracena, Julio Cesar fez grande defesa, pouco depois em nova cabeçada desta vez de Alan Kardec, Julio Cesar fez outro milagre. A defesa do Timão perdia todas as disputas pelo alto e causava preocupação na torcida. O Corinthians resolveu atacar e Liedson acertou o travessão. Pouco depois, Willian recebeu longo lançamento e chutou da entrada da área, uma bomba que foi defendida pelo goleiro Rafael, o Timão era melhor, mas resolveu recuar.
  Em cobrança de escanteio, aos 37 min, o Santos empatou, após corte parcial da zaga, Willian cochilou e permitiu que Henrique que estava atrás do atacante na entrada da área chegasse primeiro no rebote e batesse forte, a bola passou por debaixo das pernas de Alessandro e com um leve desvio entrou no canto esquerdo de Julio Cesar que nada pode fazer. Depois do gol o Timão esfriou, o Santos começava a soltar-se em campo, assim acabava o primeiro tempo.
  No segundo tempo, o time do Santos voltou avassalador e o Corinthians parecia cansado, aliás a preparação física dos jogadores do Timão precisa ser analisada,os atletas do Timão cansam com grande frequencia no 2° tempo, é estranho um time da grandeza do Corinthians literalmente pregar em campo. O antigo preparador físico Dudu foi mandado embora e o Corinthians contratou Fábio Mahseredjian, veremos se vai resolver a péssima preparação física do time. Com Neymar se movimentando o campo todo, os marcadores do Timão ficaram atônitos. Sem J. Henrique em campo, Alex foi encumbido de fechar o lado esquerdo da defesa do Timão para auxiliar o lateral esquerdo Ramon, que jogava mal. Alex com a dupla função em campo de voltar para marcar e com a posse da bola ser o homem criativo do time, sentiu o cansaço e não fazia nenhuma das funções com qualidade, errava passes bobos, não ajudava na marcação, Paulinho, outro sumido em campo, a válvula de escape do time não marcava nem atacava, os laterais nada faziam, Willian e Sheik tentavam, Liedson isoldado no ataque nada podia fazer, a derrota batia a porta do Timão.
  O Santos fez o segundo gol após Neymar arrancar pela ponta esquerda, Chicão e Alessandro deixaram o atacante conduzir a bola, Neymar invadiu a área e bateu rasteiro, Julio Cesar espalmou e a bola sobrou na ponta direira, Alan Kardec recebeu a bola e cruzou com uma facilidade incrível, Ramon não fez o maior esforço para tentar o corte, o artilheiro Borges antecipou Leandro Cástan, outro que esteve mal, e a bola carimbou a trave e entrou, gol do Santos e a virada, 2x1, aos 9 min do 2° tempo.
Tite gesticula durante a derrota para o Santos no Pacaembu
Tite foi vaiado, apesar de erros, treinador não é o principal culpado
do péssimo futebol do time, e não deve ser demitido.  Foto: AE
  Com o gol o Corinthians sentiu o baque, Tite tirou Willian e Ramon e colocou J. Henrique e Weldinho. O Timão desorganizado em campo não criava com a bola nos pés, faltava movimentação e presença ofensiva, os jogadores se escondiam em campo, os passes eram errados, o Santos fechava bem os espaços, o Corinthians insistia em cruzar bolas na área, em uma das raras oportunidades, J. Henrique cruzou e Liedson sozinho, nas costas da zaga cabeceou para fora, era a chance de empatar o jogo e incendiar a partida.
  Com as tentativas de alçar bolas na área não funcionou, o Timão viu o Santos liquidar a fatura, aos 37 min, Paulinho errou passe no ataque e o Peixe contra-golpeou de forma precisa, Alan Kardec esperou o tempo certo e aproveitou a parada de Leandro Cástan que tentou fazer linha de impedimento, o atacante do Peixe avançou pela direita e cruzou rasteiro, Chicão tentou tirar e fez gol contra, o árbitro deu o gol para Kardec.
  Tite tentou colocar Danilo no lugar de Ralf, mas já era tarde, a torcida vaiou o time, os jogadores abatidos em campo viram Alex, que estava cansado, escorregar e bater a cabeça na perna de um jogador do Peixe, o camisa 12 do Timão teve um breve desmaio e saiu de ambulância do estádio.
  A partida acabou nos 3x1 para o Peixe, com o time do Corinthians abalado. Com a derrota o Timão caiu para a quarta colocação, depois de liderar o campeonato por 17 rodadas, além disso o Corinthians não perdia um clássico no Pacaembu desde 2006, foram 17 partidas neste período sem derrotas. Foi um domingo para ser esquecido.
Torcida corinthiana em peso, lota as arquibancadas e o tobogã no Pacaembu
Torcida lotou o Pacaembu e no fim do jogo protestou contra
o péssimo futebol do time.  Foto: Nelson Almeida/UOL
  O time precisa se reencontrar, jogadores importantes não podem se abalar agora, Paulinho, J. Henrique, a defesa como um todo, Ralf, Liedson, enfim o time todo precisa melhorar, os meias Danilo e Alex andam jogando mal, prejudicando o time no setor ofensivo, os laterais não apóiam, Tite precisa dar uma chamada em todos, o time precisa correr mais, parace que falta dedicação, com a chegada do novo preparador físico,é esperada uma melhora no condicionamento dos atletas.
  Na próxima rodada o Corinthians enfrenta o São Paulo, no Morumbi, às 21:50 hs, em caso de nova derrota a crise deixará o ambiente insustentável no Parque São Jorge.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 3 SANTOS
Local: Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 18 de setembro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani e Rogério Pablos Zanardo (ambos de SP)
Público: 34.308 pagantes (total de 37.315)
Renda: R$ 1.178.406,00
Cartões amarelos: Ralf (Corinthians); Henrique (Santos)
Cartão vermelho: Henrique (Santos)
Gols: CORINTHIANS: Liedson, aos 12 minutos do primeiro tempo; SANTOS: Henrique, aos 37 minutos do primeiro tempo; Borges, aos 9, e Alan Kardec, aos 35 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Ramon (Welder); Ralf (Danilo), Paulinho e Alex; Willian (Jorge Henrique), Emerson e Liedson. Técnico: Tite

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Henrique e Ibson (Pará); Alan Kardec, Borges (Felipe Anderson) e Neymar (Bruno Rodrigo). Técnico: Muricy Ramalho
postado por Felipe Fernandes

Virada a dose tripla, deixa o peixe vivo no brasileiro e afunda o Corinthians.

             O novo Coutinho da Vila, é o matador Borges, artilheiro com 17 gols (santosfc.com.br).

Uma vitória em dose tripla!

Como eu falei no título a vitória foi mesmo maravilhosa com muitas emoções e infelizmente momentos para esquecer.

A primeira alegria dos santistas aconteceu quando três bandeirões da torcida corinthiana rasgaram, sendo o primeiro e maior, da torcida Gaviões da Fiel que ao subir, enroscou com a grade e rasgou no meio, para a festa da torcida; o segundo, foi o bandeirão dos patrocinadores que rasgou nas pontas e ainda pegou fogo com os sinalizadores; e por fim, o bandeirão da famosa camisa 12 que rasgou bem em cima da cabeça de uma dos bonecos desenhados com a camisa do clube, o que deixou os fanáticos santistas muito felizes.

Em campo dois grandes times com objetivos diferentes: o time mandante de manter a liderança e o peixe, vencer para sonhar com algo no torneio. O Corinthians começou melhor com boa troca de passes e chances criadas onde o goleiro Rafael mostrou qualidade ao defender bolas dificeis

Mas a pressão corinthiana iria logo resultar em gol e isso aconteceu aos 12 minutos, quando o atacante Emerson invadiu a área e chutou para o gol; Rafael espalmou e Liedson sominou e chutou para o fundo das redes, Corinthians 1x0 e muita festa.

Após o gol,o Santos quase empatou em duas jogadas que o goleiro Júlio César salvou o time em uma cabeça com uma bela defesa e em um chute com outra boa defesa.

Mas aos poucos a partida foi se equilibrando e aos 37 minutos, em um escanteio cobrado, a bola sobrou para o volante Henrique que finalizou bonito e forte no canto direito do goleiro, Santos 1x1 e mujita festa dos 2.000 santistas no estádio.

O segundo reservaria fortes emoções para o torcedor santista, onde após um começo melhor do time corinthiano, veio o domínio ou massacre santista se preferirem chamar, onde muitas chances foram criadas e em uma dupla chance, veio a virada, quando Neymar em uma belíssima jogada, levou a bola para dentro da área e finalizou bonito, Júlio César espalmou, a bola sobrou para Alan Kardec que na linha de fundo, cruzou para a área, para o matador que estava sumido Borges, se antecipar a Leandro Castán e marcar, Santos 2x1, aos 9 minutos, com muita festa e dancinha para o artilheiro do campeonato e ídolo do clube.

Depois do gol, Kardec perderiam ais uma chance quando recebeu outro passe genial de Neymar e de frente para o gol, bateu colocado e a bola passou perto da trave indo para a linha de fundo.

O Corinthians não conseguia reagir e tentava jogadas pelo alto onde todas eram ganahdas pela defesa inclussive pelo baixinho Léo que mostrava sempre muita raça.

Aos 37 minutos, veio o tiro de misericórdia do peixe, quando em um contra a ataque, Danilo tocou para alan Kardec que levou a bola para dentro da área e bateu cruzado buscando o toque de Neymar, mas a bola bateu em Chicão e entrou, Santos 3x1 e muita festa da torcida do peixe que mostrava sua força, e passou a ser mandante no seu Segundo estádio.

O tempo foi passando e o time corinthiao não conseguia chegar e acabou ficando no lucro por não levar uma verdadeira goleada do bondoso time do Santos.

Esta foi a vitória tripla do peixe, com três gols em campo, três bandeirões rasgados da torcida corinthiana e uma festa maior da torcida santista que cantou mais que a fiél torcida que ainda por cima tentou invadir o vestiário do próprio time.

Não posso esquecer de citar do lado ruim da partida que estava perfeita: a confusão entre a própria torcida do peixe. Para quem não sabe, a maior organizada do clube, está dividida onde foi formado um grupo de oposição que visa a retirada do atual presidente e famoso "Gordinho", onde há denúncias de lavagem de dinheiro e privilégio de certos assossiados que neste caso seriam mulheres da própria torcida que teriam regalias dentgro da entidade que completará 42 anos no próximo dia 26 de Setembro.

Este grupo de oposição, se juntou com outra torcida do lcube: a torcida Sangue Jovem, fundada de 1988, criando um confronto durante a primeira etapa que foi contida pela Polícia Militar. 

Nesta briga, os membros da Torcida Jovem, acabaram levando a pior por terem sido pegos de surpresa, e ao final do jogo, a torcida se dividiu, onde a bateria da torcida começou a se retirar das arquibancadas e um boa parte a se dirigir em direçaõ a outra torcida para dar o troco pelas agressões sofridas no primeiro tempo, resultando em uma briga pior onde a pequena torcida Sangue Jovem, em comparação a Torcida Jovem, acabou levando a pior se digamos na gíria brasileira, apanhando, o que de fato é rídiculo por se tratar de torcedores do mesmo time.

A PM separou os brigões e começou a afasta-los com o objetivo de retira-los do estádio, mas por falta de preparo, um Pm ao invés de retirar uma mãe que estava com seu filho de 8 anos do local da briga, agrediu os dois, deixando o braço do menino muito machucado e isso revoltou e muito a torcida que partiu para icma od policial que foi brutalmente espancado e foi resgatado pelos companheiros que enfurecidos atacaram com toda a força os torcedores, deixando a confussão ainda pior, com pessoas rolando a arquibanca abaixo sendo uma delas, eu que acabei por torcer o meio tornozelo mas nada de mais.

Isto mostra como violência gera violência pois a confussão estava contida e por conta de um mal treinado, as coisas pioraram e com muitas confusão.

Após todo o tulmuto a polícia escoltou primeiro a torcida Sangue jovem e a torcida Força Jovem (que não participou da confusão), até o seus ônibus pois suas sedes, residem na Baixada Santista, enquanto a Torcida Jovem, reside na zona leste no bairro da Penha, entre as estações Penha e Carrão, do lado da Radial Leste.

Bom amigos me senti obrigado a explicar a situação para todos se informarem do ocorrido.

O que importa é o Santos Futebol Clube e não briga de torcidas que devem se unir para fazer o melhor para a instituição que tanto amamos.



Postado por: Guilherme Sernajoto


CORINTHIANS 1 X 3 SANTOS
Local: Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 18 de setembro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani e Rogério Pablos Zanardo (ambos de SP)
Público: 34.308 pagantes (total de 37.315)
Renda: R$ 1.178.406,00
Cartões amarelos: Ralf (Corinthians); Henrique (Santos)
Cartão vermelho: Henrique (Santos)
Gols: CORINTHIANS: Liedson, aos 12 minutos do primeiro tempo; SANTOS: Henrique, aos 37 minutos do primeiro tempo; Borges, aos 9, e Alan Kardec, aos 35 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Ramon (Welder); Ralf (Danilo), Paulinho e Alex; Willian (Jorge Henrique), Emerson e Liedson
Técnico: Tite

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Henrique e Ibson (Pará); Alan Kardec, Borges (Felipe Anderson) e Neymar (Bruno Rodrigo)
Técnico: Muricy Ramalho

domingo, 18 de setembro de 2011

Vergonha, Vergonha, Vergonha,...


Torcid a do Palmeiras protesta contra o time  
(Foto: Eliária Andrade/ O GLOBO)
    Quem nunca ouviu essa rima no estádio de futebol? A torcida não pensa duas vezes em questionar a vontade e o caráter dos jogadores em campo assim que os primeiros resultados negativos começam a aparecer. Para o torcedor do Palmeiras, creio que essa situação já se tornou normal, diante dos fiascos sofridos nos últimos anos pelo time alviverde. O percalço da vez, foi contra o destemido e agora bem organizado Internacional, que com a chegada de Dorival Junior, ajeitou a casa e ganhou um certo padrão de jogo. Os 3x0 em pleno Pacaembu, não resumem bem o jogo, ou pelo menos o primeiro tempo, que com toda certeza foi de domínio palestrino.  O Palmeiras não contava com Maikon Leite, Kleber'30, e muito menos Valdivia, então as esperanças de gol estavam depositadas em Fernandão, Luan, Vinicius, por aí afora. Mesmo com esses atletas em campo, as chances apareceram, o Palmeiras massacrou o time do Internacional-RS no primeiro tempo, mesmo após ter sofrido o primeiro gol, a torcida já contava os minutos para soltar o grito de gol, que estava prester a acontecer.
Gabriel Silva e Patrik não enfrentam o Avai.
(Foto: Idário Café/VIPCOMM)
Na volta do segundo tempo, o Palmeiras pareceu ter outro time em campo, apresentou o mesmo nervosismo com a bola nos pés. Não conseguiu criar chances de gol e teve de se juntar a cúpula de times que se ajoelharam diante de Leandro Damião. O segundo tempo foi dele, dominou o comando de ataque colorado e fez mais dois para sua conta, liquidando a fatura em 3x0. 
Aliás, uma pergunta que eu gostaria de fazer aos defensores do Palmeiras é a seguinte: Quem não conhece Leandro Damião? Porque eu conheço, e muito bem, já que ele tem 40 gols na temporada. Thiago Heleno e Henrique não podem mais atuar da forma como atuaram contra esse jogador.
    Dizer que o Palmeiras já está fora da briga por tudo nesse ano se tornou uma fala redundante. O time paulista não consegue se encaixar, lesões, brigas internas, torcida impaciente, ajudam a formar uma bomba-relógio, que se alimenta de tudo isso para explodir por diversas vezes dentro da academia palmeirense durante o ano.


Postado por: Guilherme Henrique.

sábado, 17 de setembro de 2011

São Paulo goleia Ceará e enterra sina

  Com direito a um belo 2º tempo, o São Paulo atropelou o Ceará por 4x0, colocando um ponto final na "maldição" da série de tropeços jogando no Morumbi. Essa foi a segunda vitória seguida do Tricolor jogando em seus domínios. Com o resultado, o São Paulo assumiu provisoriamente o 2º lugar, e torce por um tropeço do rival Corinthians diante do Santos, no Pacaembu.

Casemiro tenta a bicicleta: ele foi o nome do jogo. (Gazetaesportiva.net)

  Mas, quem viu o 1º tempo, jamais acreditaria no placar final. Sem Dagoberto, o técnico Adílson Batista resolveu apostar em Henrique. Porém, mais uma vez, o craque do Mundial Sub-20 mostrou que não é o mesmo quando joga contra "gente grande". Reclamou demais após seus 15 minutos de fama na Colômbia, mas o fato é que nunca demonstrou  porque o São Paulo deveria apostar mais nele. Falando mais especificamente do jogo, a etapa inicial foi muito mais cearense do que paulista. O São Paulo até começou assustando, com Henrique cabeceando na trave, após levantamento de Piris pela direita, logo a um minuto de jogo. Ainda contou com um bom chute de Lucas, mas  impressionou o número de vezes em que Rogério Ceni teve que aparecer. O Tricolor demonstrava-se perdido em relação aos contra-ataques cearenses. Mas quis o destino que tudo mudasse completamente em pouquíssimo tempo. Aos 42 minutos, Carlinhos Paraíba cruzou pela esquerda e o baixinho Juan surpreendeu, desviando de cabeça e abrindo o placar: 1x0 São Paulo. Dois minutos depois, Casemiro lançou na área e Piris, aparecendo como um foguete, bateu com categoria, para marcar seu primeiro gol com a camisa tricolor: 2x0.
Rivaldo entrou e marcou um lindo gol. (Gazetaesportiva.net)
  Com os dois laterais marcando nos minutos finais da etapa inicial, o São Paulo voltou para o 2º tempo bem mais "leve", e voou em campo. Cícero perdeu grande oportunidade de cabeça. Já Casemiro, após belo 1º tempo, resolveu carimbar sua marca, marcando um lindo gol, em chute de longe: 3x0 São Paulo. Sete minutos depois, Lucas tocou para Juan, que levantou para Rivaldo que, no centro da área, acertou um lindo voleio, marcando mais um belo gol no Morumbi: 4x0.
  Fatura liquidada, o São Paulo ainda tentou fazer mais. Cícero perdeu outro gol feito, após boa jogada de Marlos e Rivaldo. Mas o extermínio da "carroça desembestada" ficou por ali.
  Com mais uma vitória, a segunda seguida em casa, o São Paulo acabou de vez com o estigma de mal mandante. E ainda chegou ao 44 pontos, um a menos que o líder Vasco, que goleou o Grêmio pelos mesmos 4x0. Agora, o Tricolor volta todas as suas atenções para o clássico de quarta-feira, diante do Corinthians. Não bastasse a imensa rivalidade, acirrada ainda mais nos últimos anos, trata-se de um confronto direto na briga pelo título. Promete - e muito.

Ficha técnica:
São Paulo 4x0 Ceará
Estádio: Morumbi (São Paulo)
Público: 22 581 pagantes (23 681 total)
Gols: Juan, aos 42' e Piris, aos 44'/1ºT; Casemiro, aos 20' e Rivaldo, aos 27'/2ºT.
Cartão amarelo: Heleno, Osvaldo, Michel, Thiago Matias e Felipe Azevedo (CE).

São Paulo: Rogério Ceni; Piris, Rhodolfo, João Filipe e Juan; Wellington, Casemiro (Rodrigo Caio, 27'/2ºT), Carlinhos e Cícero; Lucas (Marlos, 36'/2ºT) e Henrique (Rivaldo, 14'/2ºT).
T: Adílson Batista


Ceará: Fernando Henrique; João Marcos, Fabrício, Thiago Matias e Vicente; Michel; Rudnei (Egídio, 30'/2ºT), Thiago Humberto (Felipe Azevedo, 21'/2ºT) e Heleno (Boiadeiro, 12'/2ºT); Washington e Osvaldo.
T: Estevam Soares


Postado por Éder Moura

Em péssima partida, Corinthians perde no Rio de Janeiro

  Mal, muito mal a partida realizada pelo Corinthians contra o embalado Fluminense, no estádio de Engenhão, no último domingo (11/09). O Timão que buscava ratificar a boa vitória conquistada na rodada anterior, em um jogaço contra o Flamengo, quando correu, lutou e na base da guarra e da vontade virou a partida e venceu por 2x1. Todo o esforço parece ter sido esgotado contra o rubro-negro, pois contra o Flu, o Corinthians foi apático e lento, um time inofensivo, que parou na forte marcação do Tricolor carioca.
Jogadores do Timão foram anulados pela marcação do Flu
 Foto:timaoweb.com.br
  O Fluminense mereceu vencer por que jogou com vontade, com grande disposição tática de seus jogadores que marcaram forte, deixando o Timão sem espaços para jogar, além disso o Flu esporava os erros do Timão e quando partia levava muito perigo ao gol de Julio Cesar, que antes de tomar o gol fez duas grandes defesas. Primeiro, em contra-ataque Ciro recebeu invadiu a área e tinha Lanzini livre na esquerda, porém o atacante preferiu cortar Leandro Castán e bater para o gol, Castán aproveitando o chute totalmente errado do atacante conseguiu cortar parcialmente, a bola sobrou para Lanzini que emendou de primeira, o chute foi forte e alto e Julio espalmou. Depois, Fred arriscou de longe, a bola foi no ângulo, Julio se esticou todo e espalmou para escanteio, outra grande defesa. Pouco depois Ciro driblou Julio Cesar e predeu gol incrível.
  O Corinthians não criava e não criou nada, os jogadores pareciam desinteressados, cansados, jogando uma pelada. Não parecia que o Corinthians brigava pela liderança e pelo título. O Timão poderia terminar a rodada sem a liderança da competição, desde que seus rivais diretos ( Botafogo, Vasco e São Paulo) vencessem suas partidas.
  O Fluminense garantiu a vitória em gol de Fred, aos 22 min, depois de perder duas grandes chances com Ciro, e o próprio Fred ver Julio defender arremate do camisa 9, o centroavante bateu falta de longe, a bola passou no meio da barreira e desviou sua trajetória, Julio Cesar caía para a direita e não teve tempo de voltar a tempo e evitar que a bola entrasse no meio do gol. Na minha opinião, o goleiro falhou, era uma bola que um goleiro ágil e ligeiro pegasse. Nada que tire o mérito do camisa 1 do Timão, já que se não fosse ele o Timão poderia ter perdido de mais.
  O gol do Fluminense era um prêmio para o time que buscava o jogo, que tentava a vitória, que saía para jogar, o Corinthians só assistia e merecia a derrota. O 1° tempo acabou e o time paulista sentia a falta de Emerson, Willian até que tentava algo, mas Jorge Henrique e Ramon pela esquerda não acionavam Liedson na área, que a todo instante saía da área para buscar o jogo, desta maneira o alvinegro era inofensivo.
Tite gritou, tentou, mas o Timão esteve mal Foto: UOL
  Na segunda etapa, o treinador Tite colocou Paulo André no lugar de Ramon, com três zagueiros, o técnico procurou fortalecer a marcação e liberar Paulinho para subir mais ao ataque para auxiliar os atacantes, Alex não fazia boa partida e não criava nada para os atacantes. Weldinho não subia ao ataque, o Timão não encontrava brechas na forte marcação Tricolor. No Corinthians, Tite colocou Edenílson na direita, Danilo no meio campo, mas nada dava certo, o Flu poderia ter ampliado, mas o bandeira assinalou impedimento que não houve de Martinuccio que sairia na frente do gol de Julio Cesar.
  A partida terminou no 1x0, resultado justo que embalou o Fluminense. O Corinthians perdeu por que não soube sair da forte marcação dos cariocas. Faltou jogadas pelas laterais do campo, com pouca movimentação de J. Henrique, Willian sem o apoio de Weldinho na direita, sem a aproximação dos volantes e com a ineficiência de Alex, a bola não chegava a Liedson. O Timão não criou uma única jogada. O time poderia ter empatado aos 47 min, quando em bola alçada na área, Paulo André ganhou disputa pelo alto e cabeceou para fora, um gol que o Flu não merecia tomar.
  A derrota do Corinthians só não foi pior por que seus rivais não venceram e desta maneira o Timão segue mais uma rodada na liderança, se o time mosqueteiro não faz por merecer esta posição, seus rivais também não fazem a menor questão de assumir a ponta. Agora o Corinthians volta a campo no domingo, dia 18/09, às 16:00, no clássico alvinegro contra a equipe do Santos.

FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 1 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 11 de setembro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
Cartões amarelos: Mariano, Lanzini, Diogo, Digão (Fluminense); Ramon, Paulo André (Corinthians)
Gol: FLUMINENSE: Fred, aos 22 minutos do primeiro tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Mariano (Digão), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo, Marquinho e Lanzini (Rodrigo); Ciro (Martinuccio) e Fred
Técnico: Abel Braga

CORINTHIANS: Julio Cesar; Welder (Edenílson), Chicão, Leandro Castán (Danilo) e Ramon (Leandro Castán); Ralf, Paulinho e Alex; Willian, Liedson e Jorge Henrique
Técnico: Tite
postado por Felipe Fernandes