domingo, 31 de julho de 2011

Com outra atuação pífia, São Paulo perde em casa

  Já está ficando fácil de prever os resultados do São Paulo. Se fora de casa a equipe vence todas, quando joga no Morumbi é só decepção. Neste domingo, o Tricolor teve uma atuação horrenda contra o esforçado time do Vasco e caiu por 2x0, sem esboçar a menor reação. Com isso, a equipe caiu para a 3ª posição na tabela de classificação.

Estreiante, Piris foi a única boa excessão tricolor. (Vipcomm)

Logo de cara, o torcedor são-paulino pôde perceber que a tarde não seria das mais tranquilas. Sem poder contar com o suspenso Juan, Adílson Batista resolveu improvisar o zagueiro Luís Eduardo na lateral-esquerda, ao invés de escalar o elogiado Henrique Miranda, jogador da função. Vale lembrar que na única vez em que o bom Luís Eduardo atuou pela lateral seu desempenho foi desastroso, e o São Paulo foi goleado pelo rival Corinthians, que se aproveitou da avenida que virou aquele lado.
  O jogo em si foi muito ruim. Até gostaria de descrevê-lo através dos principais lances, como normalmente faço, mas nem lances de emoção a péssima partida no Morumbi reservou.
  Durante o primeiro tempo, o Vasco resumiu-se a marcação. E o fez muito bem. O  São Paulo não conseguia achar espaços para chegar com força ao gol de Fernando Prass. O máximo que houve foi em pênalti não marcado sobre Dagoberto. No 2º tempo, em jogada de contra-ataque, o Vasco abriu com Éder Luís, aproveitando a falha de marcação de Henrique Miranda. Depois disso, o que se viu foi um São Paulo ainda mais apático, cometendo erros patéticos. Como se não bastasse, a torcida tricolor presente no Cícero Pompeu de Toledo ainda teve de assistir ao veterano Felipe marcar o segundo gol carioca, já nos acréscimos.
Dagoberto sofreu pênalti não marcado. (Vipcomm)
  Ao final do jogo, a torcida demonstrou sua fúria, com uma sonora vaia e gritos de "time sem vergonha". Se é justo ou não, difícil dizer. Mais difícil ainda é entender como uma equipe que goleia o Internacional no Beira-Rio e faz a partida que fez contra o Coritiba (antes de sofrer o primeiro gol) pode atuar de forma tão apática quando está em sua própria casa. De nada adianta ter um grande desempenho fora se o time não faz a lição de casa. Inclusive, o desempenho tricolor como mandante já é pior do que como visitante. O São Paulo já perdeu oito pontos no Morumbi, contra seis jogando fora do Gigante.

  Na quinta-feira, o Tricolor tem boa oportunidade de se reerguer dentro de seus domínios, enfrentando o fraco time do Bahia. Depois do que se viu ao final da partida deste domingo, a torcida não engolirá outro tropeço em casa.

Ficha técnica:
São Paulo 0x2 Vasco
Estádio: Morumbi (São Paulo)
Público: 22 231 pagantes (23 369 total)
Gols: Éder Luís, aos 6' e Felipe, aos 47'/2ºT.
Cartão amarelo: Julinho e Jumar (VAS).

São Paulo: Rogério Ceni; Piris (Marlos, 18'/2ºT), Xandão (Henrique Miranda, 36'/1ºT), Rhodolfo e Luiz Eduardo; Jean, Wellington, Carlinhos e Rivaldo (Fernandinho, 34'/2ºT); Lucas e Dagoberto
T: Adilson Batista


Vasco: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Julinho (Eduardo Costa, 29'/2ºT); Rômulo, Juninho Pernambucano (Felipe, no intervalo), Jumar e Diego Souza; Eder Luis (Leandro, 29'/2ºT) e Alecsandro
T: Ricardo Gomes


Postado por Éder Moura


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Do massacre ao sufoco, São Paulo vence mais uma fora de casa

  O futebol tem das suas excentricidades. Como pode um time estar vencendo de goleada e, pouco depois, estar passando sufoco para segurar a vitória? Ou a torcida do time vencedor sair do estádio irritada, enquanto a torcida da equipe derrotada fica orgulhosa de seus representantes em campo? Pois bem, tudo isso foi visto na noite desta quarta-feira, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, onde o São Paulo chegou a abrir 4x0, mas deixou o Coritba reagir e passou sufoco para vencer por 4x3.

Carlinhos comemora o primeiro dos quatro lindos gols tricolores. (Agência Estado)

Com o técnico Adílson Batista repetindo a mesma escalação do empate em 2x2 contra o Atlético-GO, no sábado, no Morumbi, o São Paulo começou o jogo se segurando na defesa, apostando na tática de jogar nos erros adversários. Afinal, em 23 jogos em casa no ano, o Coritiba havia vencido nada menos que 21, empatado um e só perdido uma única vez, ainda assim porque jogou com o time reserva. E, aproveitando-se da força do Couto Pereira, o Coxa foi para cima e, antes de o relógio completar um minuto de jogo, Rafinha já carimbou a trave direita de Rogério Ceni. Durante os quinze minutos seguintes o que se veria era exatamente um Coritiba agredindo e um São Paulo se defendo. Se a defesa tricolor segurava o ataque paranaense, a equipe alviverde não dava espaços para os contra-ataques são-paulinos. Até que, aos 17 minutos, o Tricolor resolveu sair da toca - e o fez de forma letal. Wellington dominou a bola e tocou para Lucas, que deu belo passe para Carlinhos Paraíba. Recebendo uma chuva de vaias da torcida coxa-branca, o camisa 20 deu um chutaço de fora da área, marcando um golaço e calando o Couto Pereira: 1x0 São Paulo.
  Seis minutos depois, veio o segundo gol. Rhodolfo fez o lançamento, a defesa paranaense errou a linha de impedimento e Juan entrou livre, para encobrir o goleiro Edson Bastos e marcar, finalmente, seu primeiro gol com a camisa do São Paulo, um belo gol, por sinal: 2x0.
  Letal, o Tricolor só esperou mais sete minutos para voltar a estufar as redes alviverdes. Aos 30 minutos, após linda troca de passes envolvendo Rivaldo, Lucas e Dagoberto, o camisa 25 recebeu cara-a-cara com Edson Bastos e tocou no canto do goleiro: 3x0 São Paulo. Aos 41, Davi foi expulso, deixando o Coxa com um a menos.
Lucas marcou um gol de placa em Curitiba. (Lancenet)
  No 2º tempo, o Coritiba não pôde nem respirar. Aos nove minutos, Eltinho errou a saída de bola. Lucas roubou e bateu da intermediária, marcando um gol espetacular: 4x0 São Paulo, com quatro gols espetaculares.
  A partir daí, o São Paulo ficou no toque de bola. Vez ou outra, chegava com certa objetividade ao gol de Edson Bastos. O Coritiba estava morto em campo, até achar seu gol. Após cobrança de escanteio, aos 22 minutos, a bola rebateu na defesa tricolor. Enquanto os outros jogadores pediam um inexistente pênalti, Rafinha bateu de fora da área, diminuindo para o Coxa: 4x1.
  A partir daí, o Coritba acordou no jogo. O São Paulo, por sua vez, passou a assistir à equipe do Sul dominar a posse de bola e sequer se esforçava na marcação. E o resultado foi óbvio, com o Coxa marcando seu segundo gol, aos 29 minutos, com Bill entrando como quis na defesa são-paulina e, mesmo caído, concluindo para as redes de Rogério Ceni: 4x2.
  Depois desse gol, o Cortiba se inflamou. Sua torcida, que permanecera calada praticamente o jogo inteiro, voltou a cantar em plenos pulmões. Já o São Paulo, demonstrou-se totalmente perdido em campo. O Coxa vinha forte para o ataque, e o São Paulo continuava sem força alguma na marcação. E, ao 41 minutos, aconteceu o que vinha se desenhando: o terceiro gol do Coritiba, mais uma vez marcado por Bill, que subiu praticamente sozinho, sob marcação frouxa de Jean, após cobrança de escanteio.
  Dali em diante, foi um sufoco. Entusiasmado, o Coritiba foi todo na pressão, enquanto o São Paulo resumia-se em abafar todas as bolas na defesa. Ainda assim, teve uma chance de marcar o quinto gol, numa descida de Marlos e Dagoberto, na qual o camisa 25, ao invés de finalizar, rolou para o meia, que perdeu a bola.
Adílson Batista conquistou sua primeira vitória no São Paulo.
(Lancenet)
 Final de jogo, e o São Paulo venceu por 4x3. Um sufoco totalmente desnecessário, para quem aplicava uma sonora goleada. Se por um lado a partida demonstrou o poder de fogo do São Paulo, que teve aproveitamento brilhante no ataque, e com uma plasticidade incomum, também escancarou a deficiência da equipe diante de uma vantagem enorme. Uma equipe não pode, de forma alguma, cair de forma tão vertiginosa como fez o São Paulo em Curitiba. Com bem disse o meia Lucas, após o jogo, pode ser que numa próxima vez a equipe não tenha a mesma sorte e veja uma vitória garantida ser jogada na lata do lixo.
  De resto, agora é esperar para ver o que o Tricolor tende a render sob o comando de Adílson Batista. Embora as duas partidas do time sob seu comando tenham escancarado erros, vi muita coisa boa. Ainda têm jogadores para estreiar, como o paraguaio Piris e o argentino Cañete, que pode estar à disposição no final de semana. O São Paulo tem agora um bom elenco, e ainda conta com uma força absurda fora de casa. Essa foi a quinta vitória em sete partidas fora do Morumbi. Claramente, um fator diferencial para quem quer chegar em um posto de destaque no campeonato.
  Agora, o São Paulo se prepara para voltar a campo no domingo, às 16 horas no estádio do Morumbi, contra o Vasco. Apesar de os cariocas também fazerem grande campanha, a vitória é obrigatória para continuar a caça ao líder Corinthians, que ainda tem três pontos de vantagem.

Ficha técnica:
Coritiba 3x4 São Paulo
Estádio: Couto Pereira (Curitiba)
Gols: Carlinhos Paraíba (SP), aos 17', Juan (SP), aos 23' e Dagoberto (SP), aos 30'/1ºT; Lucas (SP), aos 9', Rafinha (COT), aos 21' e Bill (COT) aos 34' e aos 41'/2ºT.
Cartão amarelo: Rafinha, Davi, Maranhão e Jonas (COT); Juan, Wellington, Lucas e Denílson (SP).
Cartão vermelho: Davi (COT), aos 41'/1ºT; Denílson (SP), aos 45'/2ºT.


Coritiba: Edson Bastos; Jonas, Pereira, Emerson e Eltinho (Éverton Ribeiro, 22'/2ºT); Gil (Maranhão, no intervalo), Léo Gago, Rafinha e Davi; Marcos Aurélio (Anderson Aquino, no intervalo) e Bill
T: Marcelo Oliveira


São Paulo: Rogério Ceni; Jean (Luiz Eduardo, 45'/2ºT), Xandão, Rhodolfo e Juan (Cícero, no intervalo); Denilson, Wellington, Carlinhos e Rivaldo (Marlos, 13'/2ºT); Lucas e Dagoberto
T: Adilson Batista


Postado por Éder Moura





Chorado? Um vale de lágrimas!

Valdívia ficou em campo por 60 min. (Foto: Ag.Estado)



   Quando eu digo que a vitória do Palmeiras, ontem contra o Figueirense fora de casa, superou os limites da vitória "chorada", podem acreditar, não existe nenhum exagero de minha parte. O Palmeiras viajou até Santa Catarina, afim de trazer a tão esperada vitória fora de casa. Felipão não aceitaria outros revés jogando longe de seus domínios. 
   Logo no início, Kleber'30 teve a oportunidade de abrir o placar, mas o goleiro do time catarinense conseguiu desviar a bola e jogar para escanteio. A partir daí, o Palmeiras passou a ter o domínio do jogo, mesmo jogando fora de casa, tocou a bola de forma envolvente,Valdívia apareceu bem pelo meio campo. O gol estava desenhado, só faltava alguém para tirar do rascunho e fazer o desenho perfeito. No entanto isso não aconteceu, e a partir dos 25 min da primeira etapa, o Figueirense conseguiu nivelar o ritmo de jogo, passou a trocar passes e criou algumas oportunidades de gol à seu favor. Ao final do primeiro tempo, o Palmeiras ainda era melhor, mais não conseguia traduzir essa superioridade em gols, ou em oportunidades mais claras de finalização.
   O segundo tempo veio, e o panorama da partida não mudou. O Palmeiras chegava a frente mas não finaliza com eficiência, e o Figueirense passou a jogar nas costas dos laterais palmeirenses, que subiam a todo instante para apoiar o ataque. Com o cansaço decorrente da correria que os dois times aprontaram durante todo o primeiro tempo e parte do segundo, Felipão resolveu tirar o meia Valdívia para colocar o volante João Vitor, é claro que essa alteração pode parecer retroativa, e se o Palmeiras tivesse perdido ou empatado, talvez ela realmente tivesse sido, no entanto, o Palmeiras venceu, então não há o que contestar.
   Com a alteração, o time paulista perdeu parte da qualidade ofensiva, mas passou a dominar o meio campo e assim, pode tocar a bola com mais calma.
   O tempo foi passando e o jogo passou a ficar dramático para ambos os times. Nenhum dos dois se expunha demais, para não tomar o contra ataque, porém a vitória era de extrema importância para as duas equipes, pelo lado palmeirense, a vitória valia o G4 e a vaga na Libertadores, para o Figueirense encostar no bloco de cima da tabela. Felipão então resolveu sacar o esforçado W. Paulista e promover a entrada de Luan, de nada adiantou, o time não conseguia criar nada, mas, se não vai no jeito, na técnica, na jogada trabalhada, vai no sufoco, na sorte. Em uma jogada de bola  parada, Marcos Assunção alçou a bola na área do time catarinense, no bate rebate do goleiro, a bola acabou desviando em Mauricio Ramos e indo dormir no gol do goleiro Wilson. 
    A partir daí, o Palmeiras só se defendeu, com os 11 jogadores lá atrás.  Felipão ainda tirou Maikon Leite e colocou o volante Chico para resguardar ainda mais sua defesa e garantir a vitória fora de casa.



Postado por: Guilherme Henrique.


No jogo das estrelas, Santos perde para o Flamengo na melhor partida do campeonato.

                            Ronaldinho continua jogando muito e sendo fantástico na linda Vila Belmiro (globoesporte.com)


Uma partida fantástica, digna de muitas lembranças mas, para os torcedores do Santos foi um jogo para se esquecer. 


Pelé e Zico sem dúvidas que ficaram orgulhosos e também todo o povo brasileiro que ama o futebol arte e de classe. O roteiro era perfeito, com todos os titulares em campo e a casa lotada além, de um adversário perfeito para um espetáculo.


Em Campo, um atleta que foi o melhor do mundo e um que tende a ser daqui a alguns anos.o melhor também.


O jogo começou a mil por hora com o Santos tomando atitude e o gênio Neymar mostrando que seleção é passado e que o peixe é o presente e futuro de alegrias. As jogadas começavam a dar certo e logo com 4 minutos, veio a primeira jogada marcante do jogo. Léo tocou a bola no meio, Elano dominou e olhou para os companheiros, viu o atacante Borges livre e lançou para o camisa 9, que dominou e botou lá dentro, Santos 1x0 e muita festa da torcida e do time.


O Flamengo criava também e assustava com a dupla Ronaldinho e Thiago Neves, que preocupavam o goleiro Rafael. Os espaço eram grandes e aos 16 minutos uma bobeada da zaga rubro-negra, o meia Paulo Henrique Ganso, dominou e tocou para Neymar livre que tentou por cima de Felipe, o goleiro evitou o gol, mas pela insistência, o camisa 11 tocou deitado no gramado para Borges marcar novamente, Santos 2x0.


Era impressionante o jogo pois apesar de estar 2x0, as chances eram iguais só que com uma eficiência maior para o lado alvinegro e aos 26 minutos , veios o gol mais bonito do Campeonato Brasileiro, quando Neymar recebeu pelo lado esquerdo de Léo, passou no meio de dois marcadores flamenguistas, tocou para Borges que devolveu com qualidade, e o melhor jogador do país, dominou e levou a bola para dentro da área, deu um drible fantástico em Welinton, e tocou de três dedos para o fundo da rede, gol de placa, Santos 3x0 e muita festa. Era inacreditável que em uma partida tão igual, estava 3x0 para o glorioso e o jogo com chances iguais mas pelo óbvio, o Santos era mais eficaz. 


    Elano em mais um péssima atuação, mas tem que ter calma pois futebol é assim (santosfc.com.br)


O lado esquerdo do Santos, deixava um grande espaço para o time visitante que se aproveitava e criava dali suas grandes jogadas, e aos 28 minutos, o lateral Léo Moura, levou a bola pela linha de fundo, e no meio de dois marcadores, conseguiu cruzar rasteiro para a área, o goleiro Rafael falhou e tocou na bola que passou entre as pernas de Edu Dracena, para sobra livre para Ronaldinho só empurrar, Santos 3x1.


Como eu havia dito, o jogo era de igual para igual e como o lado esquerdo do Santos estava vulnerável, veio o segundo gol do Flamengo por ali mesmo, quando aos 31 minutos, o mesmo Léo Moura, cruzou para a área e o meia Thiago Neves, subiu livre e cabeceou sem chances para Rafael, Santos 3x2.


Agora o torcedor santista estava preocupado pois a pressão rubro-negra crescia e o jogo continuava o mesmo só que com os visitantes sendo mais eficientes e aos 39 minutos, o nome do primeiro tempo que era Neymar, levou a bola em alta velocidade para o ataque e o volante Willians o derrubou dentro da área, o juiz é claro, marcou pênalti. O meia Elano, foi o batedor e na cobrança, quis fazer gracinha e perdeu a penalidade, pois bateu com cavadinha, a mesma de Neymar na final da Copa do Brasil de 2010, e o goleiro Felipe, tirou onda e fez embaixadinhas. O que deixou o torcedor santista mais nervoso ainda foi que logo em seguida, Junior Cesar, levou a bola para o ataque e conseguiu um escanteio. Na cobrança de Ronaldinho aos 43 minutos, Deivid subiu mais rápido que todos os santistas e tocou para a rede, era o empate, Santos 3x3 e assim terminou o primeiro tempo mais louco do campeonato.


No segundo tempo, o Santos estava disposto a mudar o jogo e logo com 5 minutos, marcou seu quarto gol quando o lateral Léo foi rápido para o ataque e tocou para Neymar livre, que passou por David e tocou para o fundo das redes, Santos 4x3.


Parecia que tudo estava normal e o Santos voltava a criar suas chances mas o goleiro Felipe salvava com categoria. Era a estréia de Ibson que na minha opinião, atuou muito bem, tendo errado apenas um passe. Ele foi bem na marcação e no apoio ao ataque mas infelizmente o final do jogo não seria feliz para o lado branco e preto.


O Flamengo foi crescendo no jogo e o camisa 10 Ronaldinho também, e aos 22 minutos, ele foi um gênio como era nos tempos de Barcelona e em uma jogada individual, passou por dois marcadores santistas, até ser derrubado perto da área, uma falta que para um jogador como ele é gol, e o pior é que foi mesmo, na cobrança ele tocou por baixo da barreira enganando todo mundo, inclusive o goleiro Rafael, Flamengo 4x4, e muita festa da pequena torcida  rubro-negra.


                      Neymar em uma fantástica atuação, pena que a vitória não veio (santosfc.com.br)


O peixe sentiu o gol pois marcava gols, e o Flamengo empatava, e em uma bobeada de Ganso aos 36 minutos, gerou um contra-ataque que foi armado por Deivid, que tocou para Thiago Neves deixar  Ronaldinho livre dentro da área, que apenas tocou para o gol, Flamengo 5x4, e acabou de vez com a partida.


O Santos não tinha mais forças e após o gol, o meia elano foi substituído com muitas vaias que o deixou triste, mas não adiantou nada a substituição pois o time da gávea estavam muito melhor tanto que Thiago Neves perdeu um gol de frente com Rafael, aos 48 minutos, o juiz apitou o final da fantástica partida, que teve 9 gols, e festa para a minha infelicidade, do time do Flamengo, que continua invicto.


Para Elano, só tenho a pedir calma, pois o torcedor é assim movido a paixão e de que sua história no clube não foi esquecida, mas que isto não é motivo para jogar assim e de que tens que melhorar para seguir fazendo história no clube.


Agora vamos levantar a cabeça e jogar este futebol bonito, mas ocm uma marcação melhor para seguir disputando este campeonato.


Eu espero que a equipe possa entrosar e crescer cada vez mais para em Dezembro, jogar um belo mundial e vencer contra quem quer que seja.


Da-le santos meu Amor!


Postado por: Guilherme Sernajoto
  
Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano (Alan Kardec) e Ganso; Neymar e Borges.Felipe, Léo Moura, Welinton (David), Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Willians, Luiz Antonio (Bottinelli), Renato e Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid (Jean).
Técnico: Muricy RamalhoTécnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Borges, 4, 16, Neymar, 26, Ronaldinho Gaúcho, 28, Thiago Neves, 31, Deivid, 43 minutos do primeiro tempo; Neymar, 5, Ronaldinho Gaúcho, 22, 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Welinton, Willians, Thiago Neves, Renato (Flamengo). Léo, Neymar (Santos)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 27/07/2011. Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO). Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Erich Bandeira (PE). Renda e público: R$ 312.040,00/12.968 pagantes.




segunda-feira, 25 de julho de 2011

São Paulo abusa nos erros e só empata

  Na estreia do técnico Adílson Batista, o São Paulo abusou nos erros e ficou só no empate em 2x2 contra o Atlético-GO, em pleno Morumbi. Apesar disso, o Tricolor foi ajudado por Flamengo e Corinthians, que também tropeçaram em casa. Sendo assim, a equipe do Morumbi manteve-se a frente do clube carioca, na 2ª posição, e ainda diminuiu em um ponto a desvantagem para o rival do Parque São Jorge.

Rhodolfo comemora seu gol, o primeiro da noite. (Vipcomm)

  O jogo começou dando a impressão de que os são-paulinos teriam uma noite tranquila. Logo aos sete minutos, Dagoberto cobrou falta, que Rhodolfo desviou de cabeça, abrindo o placar: 1x0 São Paulo.
  Depois disso, a partida passou a ficar bastante truncada. O Atlético marcava bem e anulava o meio-campo são-paulino. Rivaldo e Lucas simplesmente não achavam espaços para jogar. E, no final do 1º tempo, o time goiano achou seu gol, logo em sua primeira finalização na partida. Anselmo cobrou falta rápido e Bida pegou em velocidade, nas costas de Xandão. O zagueiro tricolor foi ainda pior no combate e o atacante atleticano mandou para as redes, empatando a partida: 1x1.
  Para o 2º tempo, as duas equipes voltaram sem alterações. E o São Paulo não tardou para mexer novamente no placar. Aos oito minutos, Dagoberto fez rápida jogada e mandou um cruzamento perfeito, na cabeça de Rivaldo, que só desviou para o gol, colocando o São Paulo de novo na frente: 2x1.Cinco minutos depois, quase veio o terceiro gol, com Wellington fazendo grande jogada e obrigando o goleiro Márcio a fazer boa intervenção.
Dagoberto deu assistência para os dois gols são-paulinos. (Vipcomm)
  O São Paulo era o senhor da partida, mas eis que outra falha da defesa colocava nova igualdade no placar. Aos 23 minutos, Rafael Cruz cruzou na área e Anselmo, sozinho, mergulhou para meter a cabeça na bola e empatar novamente: 2x2.
  Tendo que correr novamente atrás do prejuízo, o São Paulo foi todo para o ataque. Aos 31, Fernandinho fez grande jogada e tocou para Juan. O lateral, ao invés de passar para Rivaldo, livre no meio da área, preferiu finalizar, mas isolou a bola, jogando fora grande oportunidade de gol. Depois disso, o São Paulo continuou atacando, mas, sem organização, só conseguiu criar boa oportunidade no último minuto, quando Fernandinho fez linda jogada individual, mas o goleiro Márcio fez ótima defesa.
  Ao final, o Tricolor teve mesmo que engolir o empate dentro de casa. Pela matemática são-paulina, foram desperdiçados dois pontos obrigatórios. Como já foi dito, o prejuízo não foi maior, por causa dos tropeços dos principais concorrentes. Porém, uma vitória colocaria o São Paulo com vantagem em relação ao Flamengo e mais próximo do Corinthians. Porém, não há tempo para lamentações. Na quarta-feira, o Tricolor tem dura missão no estádio Couto Pereira, em Curitiba, onde enfrentará o Coritiba, dono de um dos melhores desempenhos como mandante em 2011, dentre os clubes da Série A. Vencer essa partida será uma grande oportunidade de o São Paulo se reerguer do tropeço deste final de semana.

Ficha técnica:
São Paulo 2x2 Atlético-GO
Estádio: Morumbi (São Paulo)
Público: 23 487 pagantes (24 397 total)
Gols: Rhodolfo (SP), aos 7' e Bida (AGO), aos 44'/1ºT; Rivaldo (SP), aos 8' e Anselmo (AGO), aos 23'/2ºT.
Cartão amarelo: Carlinhos Paraíba e Juan (SP); Leonardo, Vítor Júnior e Thiago Feltri (AGO).

São Paulo: Rogerio Ceni; Jean, Rhodolfo, Xandão e Juan; Wellington, Denilson (Rodrigo Caio, 22min/2ºT), Carlinhos (Fernandinho, 27min/2ºT) e Rivaldo (Cícero, 33min/2ºT); Lucas e Dagoberto
T: Adilson Batista


Atlético-GO: Márcio; Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Rômulo (Felipe, 15min/2ºT), Agenor, Bida (Joilson, 33min/2ºT), Thiaguinho (Leonardo, 35min/2ºT) e Vítor Júnior; Anselmo
T: Jairo Araújo


Postado por Éder Moura




Jogar bem igual a quantos pontos?

Valdívia fez bom jogo em sua volta.
(Foto: Caio Amy/Agência Photocamera)


   Sinceramente, eu não esperava começar o post do jogo com o Fluminense com tamanha decepção sofrida no domingo. É claro que o resultado foi adverso, a derrota por 1x0 contra o time carioca, esfacela mais uma crise dentro da academia. A briga da vez se resume ao técnico Luiz Felipe Scolari e a principal torcida organizada do time, Mancha Alviverde.
    Convenhamos que ainda seja muito cedo para se criticar um trabalho que está relativamente no começo. O torcedor palmeirense tem de entender que o time dado ao técnico gaúcho é mediano, e que depende exclusivamente de alguns bons jogadores.
    Contra o Fluminense, Felipão pode contar com seu tão desejado trio de ataque, formado por Kléber'30, Valdivia, e Maikon Leite. Ontem quem deixou a desejar foi Maikon Leite, pouco participativo, não se movimentou, nem desenvolveu seu ponto mais forte, a velocidade.
  O gramado não ajudava, as bolas enfiadas não eram boas, enfim, uma série de fatores ajudaram na exibição apagada do atacante palestrino. Já Valdivia e Kléber'30, foram os principais jogadores da equipe paulista,os dois atletas se movimentaram, buscaram de todas as formas abrir o jogo e clarear um pouco as coisas para o time paulista, mas o gol não veio.
   O problema do time palmeirense se resume a dois fatores óbvios: O primeiro: Nós não temos um lateral esquerdo. Gabriel Silva e Rivaldo não podem vestir a camisa do Palmeiras, podem até ser bons jogadores, mais no Palmeiras não conseguem desenvolver uma sequencia de boas exibições. Gerley, vindo do Caxias, é a solução para os problemas do time paulista, vamos esperar pra ver. O outro problema, e esse é tão antigo quanto o da lateral esquerda, é a falta de peças de reposição para que o técnico possa mudar o esquema do time durante jogo. Se o Palmeiras não consegue resolver o jogo até os 30 min do segundo tempo, Felipão é obrigado à mudar a equipe, já que alguns atletas estão cansados. Jogadores como Dinei, Patrick, Tinga, não podem ser as principais opções de um técnico para mudar uma equipe, Fica complicado tentar mudar o esquema tático de uma equipe dentro de um jogo, e não ter opções para isso, resumindo, isso acaba desgastando toda a engranagem do clube.
   Neste último jogo ficou clara a insatisfação da torcida com alguns jogadores, como Luan e Marcos Assunção. Eu até entendo a torcida protestar e querer sempre o melhor para a equipe, mas todos devemos concordar que hoje, infelizmente, o Palmeiras é refem de alguns jogadores, e os dois citados anteriormente, se tornaram peças fundamentais para o esquema do Palmeiras, então é melhor ir com calma, porque jogador quando quer derrubar, consegue.
   Antes de encerrar o post, gostaria de comentar a fala do Felipão, dizendo que apesar da derrota, o time jogou bem. Felipão, fica complicado o senhor explicar essa situação à uma torcida que viajou cerca de 12 horas para chegar até o RJ para ver seu time perder, de uma forma até certo ponto, vexatória. É claro que jogar bem é importante, ter consistencia tática, mais ainda, porém as vitórias ainda são o principal do futebol, e isso não sou eu quem inventou, é uma regra muito antiga.



Postado por: Guilherme Henrique. 

domingo, 24 de julho de 2011

Corinthians perde do Cruzeiro no Pacaembu

 O Corinthians não conseguiu manter o bom futebol, com as ausências de Liedson, Fábio Santos e Julio Cesar, o Timão não apresentou a mesma eficiência e perdeu no Pacaembu por 1x0, em falha do goleiro estreante Renan.
 Demorou, mas a 1° derrota veio, o time não jogou bem, sentiu a falta de um centroavante, o Cruzeiro que é um bom time, veio fechado, todo retrancado, marcando forte, sem dar espaços para o líder do campeonato. Com Jorge Henrique sem condições ideais de jogo e com Emerson um pouco fominha, Willian desta vez não conseguiu salvar o Timão. Sem movimentação constante no ataque, sem o apoio dos laterais e com Danilo e os volantes bem vigiados e estáticos, o Timão foi marcado duramente.

Jorge Henrique não pode ajudar  (Foto: Miguel Schincariol/AE)
 O time criou algumas chances, mas a verdade é que o desfalque de Liedson fez falta. Faltou presença de ataque, Tite poderia ter colocado Willian como a referência no ataque e ter deixado Sheik na direita. O time precisa se reestruturar, por que a falta de Liedson vai pesar e muito no rendimento do time.
 Ramon e Renan não fizeram boas estreias, o lateral cometeu um pênalti claro, que o juiz não deu, ao cortar cruzamento com a mão. O goleiro mostrou-se seguro e confiante, não sentiu o peso da camisa, mas estava mal colocado e distraído no lance do gol. Após tiro de meta, Wallyson ganhou disputa com Ralf no meio de campo,a bola foi quicando e o jogador de muito longe arriscou para o gol, Renan inexplicavelmente conseguiu tomar o gol, a bola foi quase no meio do gol, uma falha gritante.
 O jogo foi equilibrado e qualquer um dos times poderia ter vencido. Emerson perdeu as melhores chances do Timão, no mais só chutes de longe. O ataque alvinegro parou na forte defesa cruzeirense, os laterais apoiaram pouco e Paulinho se perdeu na marcação, assim como Danilo. Willian foi pouco incisivo, e os erros de passe mataram as chances de igualar o jogo.
 A torcida fez sua parte, lotou o estádio e apoiou o jogo todo, o time desta vez não colaborou. O Timão volta a campo no próximo domingo, contra o Avaí, às 16:00.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 0 X 1 CRUZEIRO

Local
: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 24 de julho de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 34.462 pagantes
Renda: R$ 1.275.456,50
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Julio Rodrigues Santos (RS)
Cartões amarelos: Ramon, Emerson e Leandro Castán (Corinthians); Gil, Montillo, Everton e Fábio (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Gilberto (Cruzeiro)

Gol:
CRUZEIRO: Wallyson, aos nove minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Renan; Welder, Chicão, Leandro Castán e Ramon (Alex); Ralf, Paulinho e Danilo (Elias); Willian, Emerson e Jorge Henrique (Edenilson)
Técnico: Tite

CRUZEIRO: Fábio; Vitor (Ortigoza), Naldo, Gil e Gilberto; Fabrício, Marquinhos Paraná, Everton (Léo) e Roger (Anselmo Ramon); Montillo e Wallyson
Técnico: Joel Santana
postado por Felipe Fernandes

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Isso é Corinthians ! Rápido e letal, Timão ganha no Rio e dispara no Brasileirão

 O Corinthians venceu o Botafogo, em São Januário, por 2x0, com gols de Liedson e Paulinho, e abriu 7 pontos de vantagem sobre o 2° colocado. Com um futebol frio e calculista, o alvinegro paulista soube segurar a equipe carioca e garantiu a sétima vitória seguida, a nona em 10 rodadas, um recorde histórico no equilibrado Campeonato Brasileiro.
 O jogo começou equilibrado, com as duas equipes procurando abrir espaços no ataque, o Timão apostava nos contra-ataques, com os três atacantes, do lado botafoguense, Caio pela direita era o mais perigoso, junto com Herreira, com o estilo brigador de sempre, acertou uma bola na trave de Julio Cesar, aos 39 do 1° tempo.

Liedson volta a balançar as redes ( Foto: AE)
 O 1° gol do Timão saiu aos 43 da etapa inicial, após bela jogada pelo lado esquerdo, Jorge Henrique achou Fábio Santos livre na esquerda, o lateral cruzou de primeira rasteiro, Liedson como um raio chegou com a marca do goleador e mandou para as redes, 1x0 Corinthians e fim dos 45 minutos iniciais.
 Para o 2° tempo, o Timão mantinha a mesma postura, controlava o jogo, sem tomar sustos na defesa, e perigoso nos contra-golpes. Sempre pelo lado direito do ataque, Weldinho foi presença importante no ataque ao lado de Willian, que aos 6, deu um giro rápido em cima da defesa e bater forte, rasteiro, na rede pelo lado de fora. Aos 12, Weldinho puxou rápido contra-ataque e tabelou com Paulinho, que deixou o lateral livre para bater forte, cruzado, o chute tirou tinta da trave de Jéfferson. Willian, ainda teve duas outras oportunidades que o goleiro do Botafogo defendeu.
 Quando o Corinthians parecia correr riscos de sofrer o empate, rápido contra-ataque e Sheik ficou na cara do goleiro do Botafogo, Emerson deu um leve toque por cima do goleiro, a bola caprichosamente bateu no travessão.
 Um lance heroico aconteceu com o goleiro Julio Cesar, depois de defender um chute sem pretensões do time carioca, o goleiro levantou e mandou a bola para a lateral e começou a gritar, após retirar a luva, as câmeras de tv flagaram seu dedo da mão direita quebrado, o arqueiro gritava de dor, Tite já tinha feito todas as substituições, Alex já se apresentara para ficar no gol, mas como manda a tradição, corinthiano é guerreiro, nunca para de lutar, Julio pediu e os médicos encheram o dedo do jogador de esparadrapos e o goleiro foi para o jogo, a fiel que já cantava sem parar, durante todo o 2° tempo, só ouvia o som dos torcedores mosqueteiros. Quando a partida foi reiniciada, foi um barulho enlouquecedor, a fiel foi a loucura com a garra apresentada pelo camisa 1.

Julio Cesar foi guerreiro, "Isso é Corinthians"
Foto: AE
 No fom do jogo, aos 47 Edenílson puxou contra-ataque e bateu, Jéfferson espalmou e Paulinho completou poara as redes, 2x0 Corinthians, e a invencibilidade assegurada. Ao fim do jogo, quando questionado sobre o acontecimento, Julio Cesar foi enfático a não titubeou, ao responder sobre a valentia demonstrada ao jogar com o dedo esquerdo, Julio disse: " Isso é Corinthians", pronto não é preciso dizer mais nada.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 0 X 2 CORINTHIANS

Local:
Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 20 de julho de 2011 (quarta-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva e Cristhian Passos Sorence (ambos GO)
Cartões amarelos: Herrera (Botafogo); Fábio Santos (Corinthians)
Gols: CORINTHIANS: Liedson, aos 43 minutos do primeiro tempo, e Paulinho, aos 48 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Jéfferson, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Lucas Zen (Márcio Azevedo); Marcelo Mattos, Renato, Maicosuel (Thiago Galhardo), Elkeson e Caio (Alexandre Oliveira); Herrera
Técnico: Caio Júnior

CORINTHIANS: Julio Cesar; Welder, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Willian (Alex), Jorge Henrique (Emerson) e Liedson (Edenílson)
Técnico: Tite
postado por Felipe Fernandes

Jogão? Não!

   Na noite desta quarta feira, 20 de julho de 2011, Palmeiras e Flamengo se enfrentaram no Pacaembu em um dos jogos mais esperados deste início de competição. O resultado por sua vez não agradou nenhum dos lados, já que ele não se movimentou e permaneceu no zero para ambas as partes. Eu não tenho muito o costume de ir ao estádio, aliás, há muito tempo não ia ao estádio para ver meu Palmeiras de perto, talvez sejam as inúmeras decepções sofridas nos últimos anos, ou os elencos formados que não empolgam o torcedor. Porém, este jogo tinha algo especial, além da bela noite, um clima favorável ao jogo, o time paulista contava com a possível, e quase certa, volta do camisa 30 palmeirense, Kleber. 
     Felipão havia pedido 30 mil pessoas, ou seja, se o mesmo fosse atendido, o Pacaembu estaria lotado de torcedores afim de ver Kleber'30 em campo, um belo jogo e uma vitória palmeirense. Desses 3 itens, só um se concretizou ao final do confronto e da noite de quarta-feira. Kleber'30 em campo pelo Palmeiras,  já a vitória palmeirense e um jogo agradável de se assistir ficaram como saldo devedor de Felipão e o time do Palmeiras. 
   O jogo não foi bom. Muita marcação, trombadas, carrinhos no meio de campo, enfim, tinha muita vontade e pouco futebol, o que no fim da contas, justificou o placar em 0x0. O time paulista não estava bem distribuído em campo, Patrik e Gabriel Silva fizeram uma péssima partida, o jovem meia não conseguiu dar continuidade as suas jogadas. Já o lateral esquerdo da seleção sub-20, Gabriel Silva, continuou cometendo os mesmos erros do ano passado. Nervoso em campo, sem noções táticas, fraco no apoio e sem o gás necessário para ir e voltar no campo de jogo. Por isso o Palmeiras necessitava do apoio do lateral direito Cicinho para criar suas oportunidades, só que o lateral estava preso, já que o lado esquerdo do Flamengo conta com um jogador escolhido por duas vezes o melhor do mundo, então todo cuidado era pouco na hora de apoiar. 
Willians e Marcos Assunção disputam a bola.
(Foto: Wander Roberto/ VIPP COMM

    No segundo tempo, Felipão promoveu as entradas de Tinga no lugar do apagado Patrick, e Dinei no lugar de Maikon Leite. Pouco adiantou, o time do Palmeiras seguiu sem criar oportunidades de gol e o jogo permaneceu amarrado no meio campo.
    Já no final do jogo, quando todos já estavam saindo do estádio, e a grande maioria já não esperava mais nada do jogo, eis que acontece um lance polêmico na partida, para apimentar ainda mais a relação entre Palmeiras e Flamengo. Depois de uma disputa de bola, um jogador do Flamengo ficou caído e precisou ser atendido no gramado. Dado o  reinício da partida, o juiz ordenou que o Palmeiras devolvesse a bola para o Flamengo, porém Kleber'30 não acatou a ordem e foi para dentro da área, finalizando e quase abrindo o placar para o time paulista. A confusão foi generalizada, os jogadores se estranharam em campo, um empurrando o outro, tapas e xingamentos, para marcar o final de uma partida fraca tecnicamente, mas com disposição de sobra.
  Kléber'30, não alivia nunca. (Foto: Ag. Estado)
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Postado por: Guilherme Henrique.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

São Paulo atropela Inter e assume a vice-liderança

  O São Paulo foi a Porto Alegre neste domingo e não teve dificuldades para golear o Internacional por 3x0, em pleno Beira-Rio. Mais uma vez comandada por Mílton Cruz, a equipe foi acompanhada de perto pelo novo técnico, Adílson Batista, que assistiu o jogo das tribunas.
  O São Paulo foi o senhor da partida durante todo o 1º tempo. A primeira boa chance ocorreu numa cobrança de falta de falta de Rogério Ceni, que Muriel fez grande defesa. Aos 19, Jean sofreu falta de Kleber. Rivaldo cobrou com perfeição, na cabeça de Casemiro, que cabeceou bem e abriu o placar: 1x0 São Paulo.
Casemiro manda para as redes, abrindo o caminho para a fácil vitória tricolor no Sul.
(Vipcomm)
  Após o gol, o Inter tentou sair mais para o jogo, e chegou a criar algumas boas oportunidades, principalmente com Leandro Damião. Mas foi o São Paulo quem quase marcou, numa falta cobrada por Dagoberto, e que Jean não aproveitou o rebote. Aos 39, Dagoberto deu belo passe para Fernandinho, que pegou a defesa colorada em linha. Rápido, o camisa 12 do Tricolor entrou sozinho na área e deu um belo toque sobre o goleiro Muriel: 2x0 São Paulo.
  No 2º tempo, o São Paulo recuou, buscando administrar o resultado e explorar os erros da equipe gaúcha. Já o Inter, ainda que de forma desorganizada, tentou levar algum perigo à defesa tricolor, embora só o tenha conseguido de fato num chute de Leandro Damião, que Rogério Ceni mandou para escanteio.
  No final do jogo, ainda veio o golpe de misericórdia. Casemiro deu grande lançamento para Jean, que correu e jogou na área. O lateral Nei afastou mal e bola sobrou para Carlinhos Paraíba, que bateu cruzado, fechando o placar: 3x0.
  Com a vitória, o São Paulo chegou aos 21 pontos, retornando à vice-liderança, posição que ainda depende da partida entre Palmeiras x Flamengo, na quarta. Agora, Mílton Cruz entrega o bastão para Adílson Batista. Confesso não ter me agradado a escolha do novo treinador, devido ao seu histórico de fracassos recentes, desde que saiu do Cruzeiro, há um ano. Porém, terá um bom time em mãos. Cícero estreiou no Beira-Rio. Cañete, apesar do vem-não-vem, deve ser apresentado ainda nesta semana. Fora a eterna espera pela reestreia de Luís Fabiano. E há ainda a possível contratação do lateral-direito paraguaio Piris, do Cerro Porteño. Contando com Coates, seriam três estrangeiros para dar um "gás" à equipe. Sempre fui bem crítico ao time do São Paulo. Porém, acredito que, agora, o Tricolor já tem um elenco com potencial para ser campeão brasileiro, ou, pelo menos, levar a equipe de volta à Libertadores. É esperar para ver. E o torcedor tricolor não perde por esperar.

Ficha técnica:
Internacional 0x3 São Paulo
Estádio: Beira-Rio (Porto Alegre)
Gols: Casemiro, aos 19' e Fernandinho, aos 39'/1ºT. Carlinhos Paraíba, aos 48'/2ºT.
Cartão Amarelo: Kleber, Bolívar, Índio, Leandro Damião e Fabrício (INT); Rhodolfo (SP).

Internacional: Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Bolatti (Elton, no intervalo), Guiñazu, D'Alessandro e Ricardo Goulart (Fabrício, no intervalo); Alex (Gilberto, 20'/2ºT) e Leandro Damião
T: Paulo Roberto Falcão


São Paulo: Rogério Ceni; Jean, Xandão, Rhodolfo e Juan; Rodrigo Souto, Wellington, Casemiro e Rivaldo (Cícero, 31'/2ºT); Fernandinho (Carlinhos Paraíba, 38'/2ºT) e Dagoberto
T: Milton Cruz


Postado por Éder Moura



Brasil decepciona e cai na Copa América

 É torcedor brasileiro, o sonho do tricampeonato da Copa América foi mandado para longe, bem longe assim como as cobranças de pênalti cobradas pelo brasileiros Elano e André Santos, mas isso é assunto para depois. O fato é que depois do 0x0 no tempo normal e na prorrogação, o jogo foi para disputa de pênaltis, que foi uma tragédia para o futebol brasileiro, humilhante perder 4 pênaltis, batidos de forma catastróficas.
Jogadores deixam o campo cabisbaixos (Foto: AP)

 No jogo o Brasil foi melhor e dominou o Paraguai, ao criar inúmeras chances de gol, o Brasil poderia ter conseguido uma vitória tranquila se aproveitasse melhor as oportunidades criadas, apesar do péssimo estado do gramado, aliás uma vergonha, uma competição tão importante, que foi transmitida para o mundo todo, demonstrar verdadeiros pastos, ao invés de campos de futebol. Isso não é desculpa, é fato que só nos envergonha, não só aos argentinos, anfitriões, mas aos sulamericanos.
 Mesmo com o Brasil jogando melhor, o time ainda mostra um "certo travamento", não é o futebol alegre e vistoso, que este time tem potencial para jogar. Porém, é um time em reformulação, com jovens talentos, que já amadureceram nos seus times, mas na seleção ainda não. Não é motivo para preocupação, o time precisa de tempo, assim como o técnico Mano Menezes.
 Não nos esquecemos, que o Brasil pentacampeão em 2002, fora eliminado pela seleção de Honduras, na Copa América da Colômbia, em 2001, e o treinador era o competente Luis Felipe Scolari. Então, nada de chiadeira agora, o importante serão as Olimpíadas, ano que vem e a Copa do Mundo de 2014.
 Diante do cenário apresentado, o jogo das quartas-de-final ficará marcado, pelas penalidades máximas, já que no tempo normal, o Brasil foi perdendo chances de gol, fora um time sem fibra, faltou raça e vontade, não é um time  aguerrido, o tempo dirá se Neymar e Ganso serão jogadores para vestir a amarelinha, assim como Pato, Lucas, André Santos. Eu confio nestes atletas que são craques.
 Mano mudou, colocou Fred, mas não era dia do Brasil, Maicon não foi incisivo pela lateral, Pato e Neymar estavam travados, parecendo carregar um peso descomunal. Ganso carece de um companheiro na articulação, Robinho, dos atacantes, foi quem jogou melhor, mas longe de ser brilhante. Com um futebol razoável, o Brasil poderia ter vencido no tempo normal, não conseguiu, veio a prorrogação e novo 0x0, com o Brasil um pouco cansado. Fim de jogo, nos 120 minutos, empate sem gols, pênaltis, no gol o experiente Júlio César, que salvou o Brasil nas últimas disputas de penalidades na Copa América.
Paraguaios comemoram e ao fundo brasileiros desapontados (Foto: AP)

 Os cobradores brasileiros foram: Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred. Todos perderam. Elano e André Santos chutaram para cima, longe, bem longe, o estado do gramado pode até ter atrapalhado, mas as cobranças foram mal cobradas. Thiago Silva bateu fraco nas mãos do goleiro paraguaio e Fred bateu à esquerda do gol. O Paraguai ganhou por 2x0.

FICHA TÉCNICA:
BRASIL (0) 0 X 0 (2) PARAGUAI

Local: Estádio Ciudad de la Plata, em La Plata (Argentina)
Data: 17 de julho de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sergio Pezzotta (Argentina)
Assistentes: Ricardo Casas (Argentina) e Efraín Castro (Bolívia)
Cartões amarelos:  Vera, Barreto e Marecos (P), André Santos e Maicon (B)
Cartões vermelhos: Alcaraz (P) e Lucas Leiva (B)
Gols: PÊNALTIS: Erraram Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred (Brasil); Marcaram Estigarribia e Riveros. Errou Barreto (Paraguai)

BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Alexandre Pato (Elano) e Neymar (Fred)
Técnico: Mano Menezes

PARAGUAI: Justo Villar; Darío Verón, Paulo Da Silva, Alcaraz e Aureliano Torres (Marecos); Vera (Barreto), Caceres, Cristian Riveros e Estigarribia; Lucas Barrios (Perez) e Haedo Valdez
Técnico: Gerardo Martino 

Abaixo vídeo dos melhores momentos do jogo e mais abaixo só as cobranças de pênaltis.
postado por Felipe Fernandes

Vitória para aliviar; Santos vence o galo e volta a respirar no campeonato.

         Borges voltou a marcar e está aguardando a dupla Ganso e Neymar(globoesporte.com).

Até que enfim o glorioso venceu !.

As dificuldades estavam me preocupando e também aos 9 milhões de alvinegros espalhados pelo país. Jogavam na linda Vila Belmiro, Santos contra Atlético Mineiro, que marcava o reencontro de Dorival com o clube que mais lhe deu alegrias em toda a sua carreira.

Em campo, duas equipes desesperadas pela vitória, sendo que o que mais a desejava era o peixe por jogar em casa depois de tantos dias.

Ainda com Danilo e Felipe Anderson, a equipe santista, começou bem a partida querendo mostrar que não daria moleza para os visitantes. O atacante Borges, era bastante marcado, mas conseguia se livrar da marcação e trabalhar bem as jogadas com os companheiros.

Danilo como em boa parte de sua bela trajetória pelo clube, fez mais uma bela apresentação, mostrando toda a qualidade de um jogador que interessa aos irmãos portugueses do Benfica e do Porto.

Os gols foram marcados por Danilo e Borges, sendo o primeiro, anotado aos 23 minutos da primeira etapa, quando após receber o passe de Felipe Anderson, o grande nome do peixe ma partida, ajeitou e bateu colocado no fundo das redes. O gol era a retribuição do esforço da equipe durante aqueles minutos, mas pouco tempo depois, aos 26 minutos, o experiente jogador e na minha opinião, o melhor atleta do clube de minas, Magno Alves, sofreu pênalti do zagueiro Bruno Rodrigo que foi todo estabanado para bola. Na cobrança, o atacante Jônatas Obina, bateu no meio do gol do goleiro Rafael.

Após o gol, a partida ficou muito equilibrada mas com um nível fraco para dois grandes clubes brasileiros, mas por ter uma equipe que mesmo desfalcada é muito melhor, o peixe conseguiu o segundo e quem diria que aos 41 minutos, o zagueiro Bruno Aguiar que sempre faz bobagens, se aventurou no ataque e sofreu o pênalti que foi marcado com imensa categoria por Borges, anotando o seu quarto gol com o manto santista.

A segunda etapa com o placar na mão. o Santos recuou o que sempre deixou o torcedor com os cabelos na mão e claro que as melhores chances foram para o galo, mas de fato não trouxeram muito perigo para o gol do grande Rafael, e foi assim a vitória do peixe que fez mais que sua obrigação para seguir firme no campeonato.

Creio que pelo título estamos muito longe de brigar a não ser que mais reforços cheguem e que o time seja mantido para assim brigar de igual para igual com  os demais clubes durante o torneio. Gostei bastante das contratações até o momento e espero mais umas cinco para assim o time ter um conjunto para disputar de verdade o campeonato e não apenas mais um.

O que mais me decepcionou, foi o público que para variar, foi muito pequeno, com cerca de cinco mil pessoas o que mostra o que é o verdadeiro torcedor do Santos futebol Clube que me deixa envergonhado por estar se tornando um torcedor de final de torneio. Depois de tudo isso, criticam as organizadas que estão presentes em todas partidas do clube, sendo que a principal delas, tem sua sede na capital e em todas as partidas do clube na baixada, descem a serra, o que poucos fazem, como eu mais de fato eu sou um torcedor que não tem as devidas condições financeiras ainda pois logo logo no futuro poderei mostrar como eu sou realmente um torcedor do Santos que em 70% das partidas do clube sendo todos os clássicos, está presente nas arquibancadas junto com os poucos mais fiéis apaixonados por esta instituição, chamada Santos Futebol Clube.

Da-le peixe vamos seguir lutando pelos lugares mais altos.

Postado por: Guilherme Sernajoto


Rafael, Bruno Aguiar, Bruno Rodrigo e Durval; Pará, Arouca, Danilo, Felipe Anderson (Roger Gaúcho) e Wesley Santos (Vinícius Simon); Diogo (Tiago Alves) e Borges.Giovanni; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos (Wesley); Toró, Serginho, Caio (Giovanni Augusto) e Daniel Carvalho (Neto Berola); Magno Alves e Jônatas Obina.
Técnico: Muricy RamalhoTécnico: Dorival Júnior
Gols: Danilo, 23, Jônatas Obina, 26, Borges, 41 do primeiro tempo;
Cartões amarelos: Danilo, Bruno Rodrigo, Borges (Santos), Toró, Caio, Rever, Neto Berola (Atlético)-MG
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 16/7/2011. Árbitro: Arílson Bispo da Anunciação (BA), auxiliado por Adaílton José de Jesus Silva (BA) e José Oliveira dos Santos (BA). Público e renda: 4.717 pagantes/R$ 84.700,00

domingo, 17 de julho de 2011

Em jogo disputado Corinthians vence Inter e aumenta vantagem no Brasileiro

 E foi um grande jogo. Disputado com garra e vontade pelas duas equipes, além de uma entrega e consciência tática, o jogo entre o Corinthians e Inter foi digno de uma decisão de campeonato. No final o Corinthians aproveitou melhor sua oportunidade de marcar e Willian foi o heroi da noite, selando a vitória alvinegra por 1x0.
 A partida começou com a presença de Alex, ex-jogador do Inter, Jorge Henrique voltava de contusão e Danilo estava suspenso, no mais o time era o mesmo e tem feito a fiel torcida acreditar que o pentacampeonato é questão de tempo.
 O colorado gaúcho estava completo, apenas Tinga não jogou, já que segue machucado. O time porto alegrense    mostrou que tem um elenco forte e um time muito bom, dificultando ao máximo a partida para o Corinthians que começou melhor a partida. Willian e Liedson movimentavam-se pelo ataque, tentando abrir a firme defesa gaúcha, Jorge Henrique dava trabalho pelo lado esquerdo.
As duas equipes marcavam forte  (Foto: UOL)
 Um jogador merece um capítulo à parte, Willian, como tem jogado o camisa 7, eu sempre achei que ele era lento para jogar pelo lado do campo, tentando criar jogadas para o centroavante ou para quem vem de trás. Admito meu erro, Willian não é velocista, mas é rápido sim, e tem disposição, tem raça e força de vontade, é do tipo de jogador que briga sempre, e tem um bom arremate e cabeceio, o que leva a torcida corinthiana ao delírio, é jogador que se permanecer no clube fará história. Em tempos de que rumores sobre a volta de Carlitos Tevez, eu acho um desperdiço, Tevez é em grande jogador, fez história no clube, mas neste momento eu considero um erro sua volta, por um valor surreal, além de diminuir o espaço de Willian, que no futuro poderá render uma boa venda para a Europa.
 Voltando ao jogo, os times brigavam pela bola, com jogadas duras e muita discussão, era um jogo pegado com muita reclamação das duas equipes com o juiz, Alex ainda preciso de ritmo de jogo, mas tentava criar as principais jogadas de ataque. O Corinthians era melhor e não dava espaços para o Inter. Aos 14 do 1° tempo, Liedson recebeu de Paulinho, mas perdeu a passada e bateu mal para fora. Um minuto depois Wiilian soltou a bomba nas mãos do goleiro. Aos 17, Leandro Damião achou Zé Roberto atrás da zaga, Julio Cesar saiu do gol e chegou primeiro. Willian aos 26 do 1° tempo, pegou a bola da direita, tabelou com Liedson e partiu da ponta para a meia esquerda, em velocidade, batendo de esquerda, forte que raspou a trave de Muriel.
 A partir daí, o Corinthians foi acuado e o Inter era melhor. Leandro Damião recebeu nas costas da zaga, tirou Julio Cesar, mas perdeu o ângulo, Damião ainda rolou para trás mais Fábio Santos tirou em cima da linha. Pouco depois, D'Alessandro mandou um foguete que passou perto, o Corinthians não conseguia jogar, o jogo era tenso e de alto nível,  e o primeiro tempo acabava no 0x0.
 O 2° tempo começou e a torcida cantava e empurrava o Timão, que começou com vontade, em busca do gol. Alex, logo aos 2 minutos cobrou falta e Muriel se esticou todo, dando um tapa na bola. E o Inter mostrava por que merece todo respeito, dominando novamente o Corinthians, Oscar teve a chance mais clara ao pegar sobra de escanteio e bater forte, rasteiro, que passou tirando tinta da trave, pouco depois Oscar de novo, o jovem bateu cruzado e a bola atravessou a pequena área, Castán tirou, Leandro Damião estava só na espera para mandar para rede.
 Tite percebeu que as coisas não estavam boas,e tirou Liedson que não estava bem e colocou Emerson Sheik. O ataque melhorou e em rápido contra-ataque o Timão quase marca, Sheik tocou mal, desperdiçando chance importante. Pouco depois veio o gol, em outro contra-ataque em velocidade a bola chegou a ponta esquerda com Fábio Santos que cruzou rasante para Sheik, inteligentemente o atacante fez o corta-luz, Paulinho recebeu de frente para o gol, na marca do pênalti, com a zaga abafando, Paulinho rolou para Willian bater do jeito que a bola chegou, de três dedos, forte, rasteiro a bola estufou as redes do gol de Muriel e o Pacaembu explodiu, 1x0 Corinthians, com muito sacrifício. Foi o 4° gol de Willian na competição, artilheiro alvinegro junto com Liedson.
Willian salva o Corinthians  (Foto: AE)

Depois foi administrar e se segurar na defesa, desta forma o Timão chegou a sua oitava vitória, com mais um empate, o Timão têm agora 25 pontos, de 27 possíveis, mantendo a invencibilidade, assim o Corinthians aumentou para 6 pontos a vantagem para o vice-líder. O Timão volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Botafogo-RJ, em São Januário, o horário aina não foi definido, vai depender da seleção brasileira, que se vencer a partida de quartas-de-final da Copa América contra o Paraguai, neste domingo, dia 17 de julho  ( com cobertura do Blog Vitrine Paulista), o Brasil jogará às 21:50 e o Timão às 19:30, se o Brasil perder o jogo corinthiano será às 21:50.


FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 1 X 0 INTERNACIONAL 
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP) 
Data: 14 de julho de 2011, quinta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília) 
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG) 
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Cartões amarelos: Zé Roberto e Gilberto (Inter)
Gol: CORINTHIANS: Willian, aos 32 minutos do segundo tempo
Público: 35.158 pessoas
Renda: R$ 1.197.674,50

CORINTHIANS: Julio Cesar; Welder (Wallace), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Alex; Willian (Edenílson), Jorge Henrique e Liedson (Emerson)
Técnico: Tite
INTER: Muriel; Nei (Gilberto), Bolívar, Juan e Kleber; Guiñazu, Bolatti, Oscar e D'Alessandro; Zé Roberto (Alex) e Leandro Damião
Técnico: Paulo Roberto Falcão

postado por Felipe Fernandes