domingo, 18 de setembro de 2011

Vergonha, Vergonha, Vergonha,...


Torcid a do Palmeiras protesta contra o time  
(Foto: Eliária Andrade/ O GLOBO)
    Quem nunca ouviu essa rima no estádio de futebol? A torcida não pensa duas vezes em questionar a vontade e o caráter dos jogadores em campo assim que os primeiros resultados negativos começam a aparecer. Para o torcedor do Palmeiras, creio que essa situação já se tornou normal, diante dos fiascos sofridos nos últimos anos pelo time alviverde. O percalço da vez, foi contra o destemido e agora bem organizado Internacional, que com a chegada de Dorival Junior, ajeitou a casa e ganhou um certo padrão de jogo. Os 3x0 em pleno Pacaembu, não resumem bem o jogo, ou pelo menos o primeiro tempo, que com toda certeza foi de domínio palestrino.  O Palmeiras não contava com Maikon Leite, Kleber'30, e muito menos Valdivia, então as esperanças de gol estavam depositadas em Fernandão, Luan, Vinicius, por aí afora. Mesmo com esses atletas em campo, as chances apareceram, o Palmeiras massacrou o time do Internacional-RS no primeiro tempo, mesmo após ter sofrido o primeiro gol, a torcida já contava os minutos para soltar o grito de gol, que estava prester a acontecer.
Gabriel Silva e Patrik não enfrentam o Avai.
(Foto: Idário Café/VIPCOMM)
Na volta do segundo tempo, o Palmeiras pareceu ter outro time em campo, apresentou o mesmo nervosismo com a bola nos pés. Não conseguiu criar chances de gol e teve de se juntar a cúpula de times que se ajoelharam diante de Leandro Damião. O segundo tempo foi dele, dominou o comando de ataque colorado e fez mais dois para sua conta, liquidando a fatura em 3x0. 
Aliás, uma pergunta que eu gostaria de fazer aos defensores do Palmeiras é a seguinte: Quem não conhece Leandro Damião? Porque eu conheço, e muito bem, já que ele tem 40 gols na temporada. Thiago Heleno e Henrique não podem mais atuar da forma como atuaram contra esse jogador.
    Dizer que o Palmeiras já está fora da briga por tudo nesse ano se tornou uma fala redundante. O time paulista não consegue se encaixar, lesões, brigas internas, torcida impaciente, ajudam a formar uma bomba-relógio, que se alimenta de tudo isso para explodir por diversas vezes dentro da academia palmeirense durante o ano.


Postado por: Guilherme Henrique.

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