quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Empate pela camisa, mas time sem brilho e vergonhoso.

       O matador acordou e resolveu ao lado de Alan Kardec, Neymar sumiu ( band.com.br)


O resultado engana a todos que não assistiram o jogo. Muitos podem pensar que foi um jogão, mas nem chegou perto disso. Apenas teve emoção nos últimos minutos quando o Santos reagiu, ou temeu uma reação extrema da torcida no retorno a São Paulo.

O time entrou em campo mas com a cabeça longe longe do Beira-Rio. A equipe não conseguia acertar nem cinco passes seguidos, pois a cada dois toques, a bola voltava para o colorado, que aproveitava das bobeadas do peixe e chegava rapidamente ao ataque.

O primeiro gol não demorou a sair e ele aconteceu aos 7 minutos, quando Dellatorre recebeu na esquerda e cruzou para área, a bola desviou em Pará, e ficou limpa no alto para o zagueiro e capitão do Inter Bolivar marcar, Inter 1x0.

O Santos não demonstrava nenhuma reação e não conseguia nem ao menos chutar ao gol do colorado, que se aproveitou da falta de vontade do alvinegro para ampliar aos 19 minutos, quando em uma bela jogada  de Ney, o mesmo passou por Léo e fuzou na medida para Leandro Damião ampliar o jogo, Inter 2x0 e muita festa no lindo estádio do Beira-Rio.

Os craques do Santos não apareciam na partida com Neymar e Ganso desaparecidos e o pobre coitado do Léo que com 36 anos mostrava ser o único com vontade na partida, mas sozinho não poderia fazer nada, afinal futebol é coletivo.

O primeiro tempo terminou dessa forma e apesar dos dois gols, foi muito fraco com um tgime jogando e ainda muito mal, mas o suficiente para marcar dois gols.

Na segunda etapa, o treinador Muricy Ramalho, fez a mesma alteração do clássico contra o São Paulo, quando colocou Alan Kardec no lugar de Pará e Danilo indo para a lateral e  o time com três homens no ataque. Mas nos primeiros minutos, o que se viu eram três postes na área e um bolo no meio, o que mostrava que a substituição não adiantava nada, mas de fato o Santos foi menos ruim se é assim que podemos definir o time.

O colorado estava mal na partida e era só fazer uma fora para chegar ao ataque e marcar e aos 26 minutos, o juiz marcou um pênalti inexistente para o Inter, alegando um puxão de Edu Dracena em Índio e na cobrança, Oscar bateu fraco e por baixo do goleiro Rafael que pareceu sem vontade na bola, Inter 3x0 e todos acreditaram que estava liquidado o jogo, o que de fato é normal já que o time do Santos não demonstrava um pingo de vontade.

Após o gol, a camisa do Santos tomou as dores da torcida e mostrou sua força e pouco tempo depois do gol colorado, Alan Kardec acordou e com o manto santista, foi para o ataque pelo lado direito, abriu espaço e cruzou para o matador Borges marcar o primeiro, Santos 1x3. No gol falha do goleiro Muriel que saiu caçando borboleta e mérito de Borges que mostrou  não estar morto na partida.

O gol parecia um fato normal para um time que vencia por três a zero, mas cinco minutos depois, aos 35 minutos, Lateral é cobrado para Borges que rapidamente gira sobre a marcação e cruza rasteiro para Alan Kardec se antecipar a Bolivar e encostar no placar, Santos 2x3. O gol acordou o Santos que se animou e deixou os colorados preocupados com o time.

Aos 43 minutos, o Santos mostrou que não é apenas Neymar e Ganso que podem decidir e sim o grupo ou até mesmo um camisa nove chamado Borges que em um contra-ataque feito aos 41 minutos, recebe um passe de Ganso e passa por quatro marcadores colorados para bater colocado no canto direito de Muriel, Santos 3x3 e muita festa com a torcida que viajou até Porto Alegre, para ver o peixe.

O gol de empate mostrou que nunca se deve menosprezar uma camisa rica em glórias, e também que os atletas que a vestem tem que sentila e não apenas vestir.

Pouco depois do gol, um lance polêmico quando em uma cobrança de escanteio de Danilo, Borges foi puxado por Sandro Silva e caiu sobre o goleiro Muriel; o juiz fingiu que nem viu e ainda marcou falta no goleiro do Internacional.

Nos acréscimos ainda deu tempo de mais um lance de perigo do peixe quando Neymar em uma bela jogada quase marcou um golaço ao bater colocado no gol, mas a bola passou raspando a trave colorada.

Mesmo com o empate conquistado no suor da camiseta alvinegra praiana, o Santos decepcionou novamente e mostrou muita falta de brilho e colocou até em dúvida a vontade dos atletas perante a instituição. O que se percebe é um certo relaxamento pois os atletas após conquistarem o título mais importante desde os tempo de Pelé, acreditaram que tudo estava resolvido e se esqueceram que o ano ñão acabou e de que tem um campeonato em disputa e de que pela qualidade individual e coletiva dos atletas, é exigida dos mesmo, um futebol de qualidade e vontade, posi o Santos você tende a estar sempre preparado para vencer e não se relaxar.

Os últimos 5 minutos da partida mostrarm que se o Santos se esforçar e jogar futebol, pode vencer partidas pois qualidade ninguém discute que o grupo de jogadores tem.

Não tem mais que adiar partidas e sim jogasr com o que tem, e honrar a camisa, porque senão, os mesmos campeões serão os vilões.

Postado por: Guilherme Sernajoto 

INTERNACIONAL 3 X 3 SANTOS
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 31 de agosto de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA)
Assistentes: José Dias da hora e Luiz Carlos Teixeira (ambos da BA)
Cartões amarelos: Leandro Damião, Elton, Índio, Nei e Bolívar (Inter); Durval, Edu Dracena e Léo (Santos)

Gols:
INTER: Bolívar, aos 7, e Leandro Damião, aos 19 minutos do primeiro tempo; Oscar (pênalti), aos 26 minutos do segundo tempo
SANTOS: Borges, aos 30 e aos 41, e Alan Kardec, aos 35 minutos do segundo tempo

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Elton, Guiñazu, Andrezinho (João Paulo) e Oscar (Sandro Silva); Dellatorre (Ilsinho) e Leandro Damião
Técnico: Dorival Júnior

SANTOS: Rafael; Pará (Allan Kardec), Edu Dracena, Durval e Léo (Crystian); Adriano (Felipe Anderson), Henrique, Danilo e Ganso; Neymar e Borges
Técnico: Muricy Ramalho


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