Como é sofrível a vida do Santos nesta Libertadores da América, primeiramente com uma classificação praticamente impossível e depois com jogos que eram fáceis e viraram difíceis, pois é assim a famosa e desejada competição da América do Sul.
O jogo foi muito dramático com o Santos surpreendendo até o mais fanático torcedor, pois logo no primeiro minuto, Neymar já começava com suas travessuras e partiu para cima do lateral Piris que havia dito durante toda a semana que o gênio brasileiro jamais passaria por ele, e deu-lhe um drible seco e como o paraguaio não tem técnica, fez a falta, Elano que é muito criticado bateu a falta na cabeça de quem? Zé Eduardo o mais criticado do elenco santista que abriu o placar, Santos 1x0, e muito silêncio no estádio mais se ouvia uns gritos de mil santistas apaixonados que comemoravam muito o gol que dava ao Santos uma vantagens ainda maior.
A partir deste gol, o jogo seria mais complicado para os paraguaios que teriam de marcas três gols, para assim passar a final do torneio. Sendo assim, muita pressão para o gol do jovem e talentoso Rafael que aos poucos conquista o torcedor santista, que sempre se preocupou com seus goleiros, o camisa 1 trabalhou pouco apesar da imensa pressão cerrista, até que aos 27 minutos, Edu Dracena deu o famoso "chutão", a bola passou por todo mundo e Neymar foi para a dividida com o zagueiro Uglessich, a bola bateu no zagueiro e foi para o gol, o péssimo goleiro Barreto, foi muito mal para bola e a tocou para o próprio gol, Santos 2x0 e a situação do clube do Paraguai, não era nem um pouco boa, agora a equipe precisaria de 4 gols para eliminar o peixe.
O tempo foi se passando e o estádio se calando, até que aos 31 minutos, pouco tempo depois do segundo gol santista, o jovem Iturbe(que havia entrado aos 20 minutos no lugar de Ivan Torrers machucado), bateu escanteio para a área e o zagueiro César Benítes, subiu mais que todo mundo da defesa alvinegra, e tocou para o fundo do gol, Cerro 1x2 Santos, e uma pequena festa no estádio mais suficiente para botar fogo no jogo que já era por si só emocionante.
Agora, o "el ciclón", precisava de mais três gols para alcançar a meta de se classificar e sendo assim, os espaços para os contra ataques eram grandes e aos 41 minutos o time santista conseguiu aproveitar os espaços, Arouca roubou a bola na defesa e foi levando para o ataque, até que achou Neymar livre, onde lhe passou a bola, o craque brasileiro dominou com a esquerda, ajeitou para a direita e bateu no contra pé do fraco goleiro Benites, Santos 3x1 Cerro Porteño, e agora não tinha mais jeito o Santos estava classificado, pois era muito difícil o time da casa marcar quatro gols no segundo tempo, pois era somente assim para os paraguaios chegarem a final.
O segundo tempo deixaria qualquer torcedor extremamente preocupado pois o time brasileiro resolveu jogar como um time pequeno e se recuou totalmente, sendo muito, mas muito diferente do time do primeiro tempo.
O Cerro Porteño ficava com a bola o tempo todo e arriscava de longe, sempre levando perigo, enquanto o peixão, apenas devolvia a bola com os péssimos chutões, mostrando a falta de experiência do jovem grupo que não criou nenhuma chance de gol querendo apenas que o jogo acabasse logo, o que futebolisticamente é ridículo para um time da grandeza do Santos Futebol Clube.
Com o time todo recuado uma hora a bola iria passar, e isso aconteceu aos 15 minutos, após a zaga tirar uma bola da área, o meia Juan Lucero, dominou e bateu forte no canto direito de rafael, Cerro 2x3 Santos e o estádio começava a acreditar em um milagre que ainda era muito impossível.
Era inacreditável como o Santos estava mal no segundo tempo, parecia pequeno animal, fugindo de um enorme, pois o Cerro mordia de todos os lados e o Santos apenas fugia, mais aos 36 minutos Fabbro foi avançando com a bola e acertou um chute fantástico no ângulo, sem um mínima chance para Rafael, Cerro 3x3 Santos, e o estádio já acreditava numa futura vitória.
O Cerro precisava de mais dois gols para se classificar e foi ao ataque com tudo, mas antes uma falta para o Santos, sofrida por Neymar, que antes de bater, teve de ser interrompido pelo árbitro pois um cachimbo foi atirado na testa do treinador Muricy Ramalho que ficou atordoado com a forte pancada do objeto que fora lançado das arquibancadas do estádio.
Um fato lamentável o que na minha opinião, o árbitro deveria ter encerrado o jogo por falta de segurança, já que no intervalo foram atiradas pedras nos torcedores santistas e agora era um objeto no treinador alvinegro, ou seja tudo isso leva a crer que não tem condições de partida em um local como esse, mas o jogo seguiu infelizmente, e na cobrança, Neymar cobrou na trave e quase marcou o quarto gol peixeiro.
Antes do final do jogo, aconteceriam mais duas chances no jogo, uma para cada lado: primeiro com o Santos que Neymar perdeu após um lindo passe de calcanhar de Maicon Leite, onde o camisa 11 chutou em cima do goleiro, e na outra chance, Nani dentro da área em um bate rebate cheio de emoção, finalizou fortemente na trave, perdendo assim a última chance do jogo.
Final de partida e o glorioso alvinegro praiano está na final da Libertadores, Da-le peixe em rumo ao terceiro título da América!
Postado por: Guilherme Sernajoto
Festa Santista no Paraguai(www.blogdoglorioso.com)
| Barreto, Piris, Uglessich, Pedro Benítez e César Benítez; Cáceres, Júlio dos Santos, Burgos (Juan Lucero) e Ivan Torres (Iturbe); Fabbro e Bareiro (Nani) | Rafael, Jonathan (Pará), Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Possebon); Neymar e Zé Eduardo (Maikon Leite) |
| Técnico: Leonardo Astrada | Técnico: Muricy Ramalho |
| Gols: Zé Eduardo, aos dois minutos, Barreto (contra), aos 27, César Benítez, aos 31, e Neymar, aos 46 minutos do primeiro tempo. Juan Lucero, aos 15 minutos, e Fabbro, aos 36 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Iturbe, Uglessich (Cerro); Alex Sandro, Jonathan, Elano, Rafael e Edu Dracena (Santos) Vermelho: Edu Dracena | |
| Local: Estádio , General Pablo Rojas em Assunção (PAR). Data: 1/6/2011. Árbitro: Wilmar Roldán (COL). Auxiliares: Abrahan González e Eduardo Diaz (COL | |
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